No subprojeto TOCA AUTORAL! não há espaço para tributo: queremos mostrar que, em nossa região, há muita gente criando e se expressando através da arte. Apresentaremos diversos artistas, de variados gêneros musicais, mostrando suas próprias obras, muitas vezes ainda inéditas, e disponibilizando gratuitamente em plataformas de streaming, em formatos diversos.
Continuando os trabalhos, que se estenderão até o final de 2024, a banda Old Stove[ @old.stove ] traz seu stoner rock com ricas letras em inglês experimentando um formato até então não explorado, apenas com voz e guitarra, executado por seu fundador, Gabriel Freitas.
🏡 Nesta etapa, o cenário é a Casa Memorial Governador Régis Pacheco, museu municipal situado na Praça Tancredo Neves, centro de Vitória da Conquista e contém diversas obras de importantes artistas locais, além de contar a história política da cidade.
Música é arte. Arte é expressão. O que nossos artistas têm a dizer atualmente?
A PRODUÇÃO
A ideia do Toca Autoral! remonta a 2017, quando desenvolvemos uma experiência semelhante, no então interditado teatro do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, fechado para eventos com a presença de público, mas utilizado pelo Distintivo Blue como local de ensaio e gravações desde 2015. Utilizando a mesma pauta (duas manhãs por semana), convocamos artistas locais para gravar vídeos no formato voz-e-violão, executando cinco músicas, sendo que destas, três deveriam ser autorais. O @memoriasudoeste ainda não existia: tudo foi realizado sob o seu projeto ancestral, a BLUEZinada! [confira aqui uma playlist com esses vídeos antigos], mais direcionado ao blues e jazz, portanto, as CCCJL Sessions extrapolavam sua temática e anunciavam a necessidade de um trabalho voltado à musicalidade da região sudoeste da Bahia, que só nasceria em 2019.
Desta vez, pensando na enorme popularização dos chamados "shows-tributo", onde a nostalgia pelos chamados "clássicos" termina por, não raro, desestimular a execução da música autoral nos diversos palcos da região, decidimos radicalizar a antiga proposta, convidando apenas artistas que não se limitam unicamente a reproduzir o que já foi consagrado, mas também criam arte nova, provando que a música contemporânea ainda existe e continua expressando seu tempo e espaço, papel de todas as artes desde tempos remotos. Desta vez são seis músicas, todas autorais, além de pequenas falas explicativas e uma autobiográfica de até cerca de dez minutos. O formato ainda é minimalista, geralmente voz + instrumento, dada a nossa limitação em equipamentos, pessoal e tempo para a produção dos materiais.
O título do subprojeto é uma clara provocação ao universo dos "shows-tributo": ao invés do famoso, exaustivo e, muitas vezes, automático "toca Raul!", incentivamos o artista a mostrar suas próprias criações. O "Toca Autoral!" surge, pela primeira vez, no texto da matéria de capa da primeira edição da nossa zine, Memória Musical do Sudoeste da Bahia [Acesse aqui], nos inspirando a aprofundar o conceito que se materializa agora. Afinal, se o próprio Raul Seixas tivesse cedido e estacionado no confortável "tributo a Elvis" que marcou o início de sua carreira, não investindo em sua própria identidade artística, quem gritaria "toca Raul!" hoje?
O CONTEÚDO
O Toca Autoral! não se limita à produção de vídeos: o artista tem acesso a um sistema completo de produção original, que inclui a publicação de vídeos individuais de cada uma das faixas, além do vídeo completo, incluindo as falas explicativas e autobiográfica. Ainda, a uma sessão de fotos, que poderão ser utilizadas para a sua própria divulgação, como desejar. As músicas são mixadas e masterizadas para compor um EP de verdade e distribuído para as principais plataformas de música, como Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon, etc. A gravação ainda será lançada no formato podcast e disponibilizada nos principais agregadores. Ao final da temporada, será lançada, ainda, uma edição especial da nossa zine, que será publicada tanto em formato digital (.pdf) quanto impresso e em áudio, enriquecendo o portfólio do artista e, mais amplamente, a musicalidade da região em geral, valorizando a produção autoral e incentivando outros artistas a tocar suas próprias músicas.
Todo esse material é entregue ao artista, gratuitamente, para que o utilize como julgar adequado para o desenvolvimento de sua própria carreira artística. Assim, durante o período de lançamentos, ainda buscamos formas de acesso aos veículos de Imprensa, como emissoras de rádio, TV, jornais, revistas, blogs, etc., sempre com a preocupação de registrar toda e qualquer participação nesse sentido e publicar em seguida.
Ao artista é exigido, para a participação, certo nível de comprometimento: ensaiar suficientemente suas músicas para uma boa execução, ser pontual às participações e fornecer as letras cifradas de todas as canções, afinal, o "'Toca' Autoral!" também significa incentivar e permitir que o público conheça sua obra a ponto de também desejar/conseguir executá-la, de onde estiver. Trata-se de um projeto de fomento ao artista, mas, também, de formação de público. Demonstrar que o artista regional guarda, em si, tanto valor quanto o "consagrado" e divulgado em grandes proporções é uma das máximas mais caras do @memoriasudoeste.
"Sobre a Old Stove... Começou na verdade em meados de 2005, 2006. O nome era Moldy Pulp. A formação era eu, Ralph (Rocha), Kleber (Lima) e Júnior (Damaceno), que veio a falecer. E a gente tocou muito cover, a época era disso mesmo, até na cidade, e pra gente que não tinha aquela veia mesmo de compor... Não tinha um entrosamento necessário pra tratar de composições. A gente chegou a tentar compor uma música, mas foi bem na fase que a gente precisou seguir caminhos diferentes. E daí a banda, com essa formação acabou. Dentre os nomes de escolhas da banda, tinha Moldy Pulp, entre outros, e tinha Old Stove. Então, fui pra Aracaju em 2008, fiquei um tempo sem tocar, mas a necessidade é gritante. Realmente, não consigo ficar sem tocar. E eu consegui dois amigos lá, fizemos uma nova formação, e decidi colocar o nome Old Stove, que era o nome que eu queria antes na Moldy Pulp. E a partir disso, em 2010, a gente fechou mesmo e começou a ensaiar.
Na época a gente chegou a compor umas três músicas, que estão no primeiro disco, foram Days and Hours, Gloria e Consider This. Eram tocadas de uma forma um pouco diferente. E a gente junto tocou até 2015, que foi quando eu retornei pra Conquista. Aí quando eu cheguei aqui, eu tinha mais algumas músicas engavetadas, sem produzir, só a ideia mesmo. Quando voltei, não tinha intenção de montar banda. Foi quando eu conheci a mãe de minha filha. Ela ouviu as gravações caseiras. A gente tentou produzir, e a partir disso, uma amiga minha também, Lara, que produziu o disco, a gravação, masterizou e tudo.
Elas me incentivaram: "tem que gravar, pelo menos grava isso aí, mesmo que não dê em nada". Produzi as outras músicas que faltavam, e esse foi o primeiro disco, em 2015, que é o #1. A partir disso, a gente começou a ensaiar de fato, Marcela pegar as músicas... Na época a gente experimentou uns três bateristas. Um nem chegou a ensaiar, um a gente ainda fez duas viagens, para Salvador, Camaçari, Alagoinhas, e depois pra BH e São Paulo, em 2015. Na volta eu já voltei tão empolgado que comecei a fazer as músicas pro segundo disco, que é o Parallel Lines, já não compondo totalmente sozinho, a música Passage, inclusive, foi baseada totalmente em uma linha de baixo que Marcela tinha feito.
E aí, Charles Ribeiro, o Querino, poeta já conhecido em Conquista. A gente tem uma parceria de infância. Aprendi a tocar com ele. Lembro que cheguei na casa dele uma vez com o violão, aprendendo, arranhando mesmo no violão, e tinha tirado uma música ou outra de uma banda que gostava. Ele disse: "vamos compor, velho". "Eu não sei tocar". "Não, mas vamos compor". E a partir disso surgiu esse processo criativo: você compõe, aquilo tá bom, e você escuta. Ele nunca foi instrumentista, mas sempre foi um excelente escritor. Ele sempre escreveu as letras da banda, poesias tiradas diretamente de publicações dele, e outras conversas, vivências. "Vamos nos encontrar hoje, conversar..." A partir disso a gente já tá ali compondo, escrevendo. Sempre flui, até hoje, dessa forma.
Então, o disco saiu. Eu tava numa fase meio turbulenta na vida, sem trabalho, nada. Me tranquei no quarto e produzi o disco, eu e Marcela. A gente tava sem baterista na época, então acabei gravando as baterias também. A gente conheceu o Oscar, da Dona Iracema. Ele pegou as músicas, a Marcela trabalha com produção, organiza shows... Ela organizou toda uma turnê pra gente. Foram 17 dias de viagem, 13 shows. A gente começou no Rio de Janeiro e foi até o Rio Grande do Sul. A última cidade, se não me engano, foi Sobradinho. O Oscar tem um trabalho com a Dona Iracema, então a gente não podia exigir muito dele. Então, ela engravidou da nossa filha. Engravidamos, né? Tivemos que mudar o foco um pouco, cuidar de nossa filha. Nesse período de hiato, a gente acabou se separando. Temos uma relação tranquila hoje, mas nos separamos.
A banda, realmente, pra mim, já tinha acabado mesmo, porque era muita correria, trabalho, sem tempo, tentando estudar também, e para conciliar com banda realmente é complicado. Na pandemia, estávamos eu, Lucas, na época Léo (Soares), que toca tocava na Simple Jeans, e tá tocando com a nova formação da Social Freak, e Diego, que tocou na Detrás do Muro, tocou na Rhizoma também, com o Oscar. E eles: "velho, a gente tá aqui, todo mundo isolado, vamos nos reunir para tocar alguma coisa, no máximo que a gente puder fazer com os cuidados relacionados à pandemia". E aí, a gente começou a tocar por diversão mesmo, músicas que a gente gosta de ouvir. Então, Léo e Diego falaram: "por que a gente não toca as músicas da Old Stove?" Falei: "ué, vocês querem tocar a Old Stove?" Até achei assim, né?
Faltava o baixista, e Lucas já tava brincando ali, então ele topou fazer o som e tá aí somando absurdamente. Nessa fase ficou eu, Léo, aí tinha outra guitarra. Foi um experimento mesmo, eu tinha falado com o Diego: "vamos experimentar outra guitarra, eu tenho curiosidade pra ver como fica". Aí ficou nós quatro: eu, Léo, Lucas e Diego. A gente ensaiou um tempo, e vimos que a outra guitarra tava só embolando mesmo, porque o som é fuzz, com distorção já "embolada" por si só, e o som acabou não ficando tão interessante. Foi quando Léo precisou sair da banda, se ausentar por um tempo e nesse período, Lucas já tocava com o Murilo há muito tempo. Eles tinham uma banda de metal, Venomous Diamond. O entrosamento desses dois é fora de série. A "cozinha" é fora de série. E aí Murilo entrou pra somar na banda. E aí, tá nós três.
A gente sabe que viver de música, de rock, no Brasil, no Nordeste, a probabilidade é quase zero. Mas é algo que a gente gosta muito de fazer. É algo que faz parte da nossa vida. Nos primeiros ensaios a gente já percebeu: "cara, mesmo que não dê em nada, a gente tem que fazer isso aqui. A gente não pode parar de fazer isso aqui". E então, tem dois anos já, né? A gente fez alguns shows aqui mesmo, não chegamos a tocar fora, até por causa de tempo, trabalho, tem que conciliar férias, esse tipo de coisa. E nesse período, a gente ensaiou muito as músicas, bastante, até que eu falei: "galera, vamos compor?" "Vamos". Eu tinha uma ideia, inclusive meio bem simples. Chal (Charles Querino) ouviu, falou: "velho, eu já tenho algo pra isso aqui". Trabalhamos aquela escrita e mandei pra eles. E um detalhe que gosto de falar, de comentar é que eles sempre foram estilo metal mesmo, som pesado. E quando eles vieram pra banda, eu ouvia até isso: "ah, os caras são do metal, será assim". E sim, não são do metal: são músicos, artistas, compositores.
O que surgiu foi assim: "a música tá pedindo isso aqui, vamos fazer isso aqui". Tanto de minha parte, que não é a mesma coisa que eu fazia, mas também não é tão diferente porque são as minhas influências, são as minhas vivências, e somou com a vivência e influência deles. A gente vai entrar no estúdio pra gravar agora em junho, lançar um single com clipe, e é como a estamos hoje, independentemente se vamos fazer show ou se não, toda semana é sagrada, a gente já vive uma vida turbulenta, então aquele momento ali é pra gente, é o momento nosso. Nosso ensaio é sagrado. Compromisso fiel mesmo. Às vezes a gente se diverte até mais ensaiando do que tocando (fazendo shows). Fazer um show, geralmente, é aquela correria, né? Ensaio é sagrado. Fechou a porta do estúdio, já era. Só termina quando acaba, literalmente.
A expectativa agora é com gravação pra gente poder passar a frente, produzindo. A gente ensaiou bastante as músicas que já existiam, desses dois discos, fizemos alguns shows, ensaiou até muito relacionado a outras bandas, pra qualquer detalhe a gente consertar ali. E sobre soma deles (Murilo e Lucas)... Eles não (apenas) tiraram as músicas: eles colocaram a alma deles, sem tirar nada da característica. Então isso realmente é algo raro de ver hoje: conseguir montar uma banda e ter esse entrosamento, essa essência. Agora, mais uma vez, independentemente de qualquer coisa, produzir. Fase de composição mesmo. Vamos lançar esse single e, a partir dele, o restante das ideias, que a gente ainda está produzindo. E aí é isso."
Confira o Episódio completo abaixo:
🟠 Playlist completa no Youtube [episódios completos]
🟢 Playlist completa no Youtube [músicas separadas]
MÚSICAS
AMPHETAMINE BLUE SKY
BR7PI2400035
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Uma letra aleatória mesmo, que Chal escreveu. Era outro escrito, na verdade, e a partir disso, a gente foi desenvolvendo, conforme a música, o andamento, questão de encaixar sílabas, esse tipo de coisa. E ela fala sobre aquela necessidade, até inconsciente, que a gente tem, de liberdade. O céu azul anfetaminado. A anfetamina é um estimulante, né? Então, aquele céu azul que te estimula a fazer algo pra si, se divertir, algo relacionado à liberdade mesmo. E não tem muito mais além disso. Em resumo, se trata dessa necessidade que a gente tem, às vezes até inconscientemente."
minor chords of each song
my hand, the law
under the bridge
the water - Hi!
she said
every word hammer down
the sun, amphetamine blue sky
silver coastline, paralyzed
the wall, she cuts the rope I fall
big city, what a joke! roulette
a preacher without a beard
he says
he sells
my future, an overwhelming
lullaby
LOVE AND NOISE
BR7PI2400036
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Love and Noise era a letra anterior de Amphetamine, Só que não encaixou nada. Não teve nem como a gente mudar nada. Gerou a letra de Amphetamine, e ela fala assim: "amor e ruído". Relações. Tanto relação amorosa quanto relação de amizade, com os altos e baixos, às vezes com uma discussão ou alguma coisa, mas o amor acaba prevalecendo de certa forma."
two colours, three
painting
because the night
the scene
those eyes in ecstasy
love and noise (love and noise)
where the river
becomes a road
with no break on this roll
these eyes in ecstasy
love and noise (love and noise)
CONSIDER THIS
BR7PI2400037
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Essa música já tem uma letra um pouco mais forte, porque ela foi bem numa época em que, em um intervalo de mais ou menos um mês, eu perdi um tio meu e um amigo, ambos assassinados. Então foi algo muito forte. Eu morava em Aracaju, Chal aqui, mas, a gente conversando, via internet, sobre isso, e foi desenvolvendo ali. A melodia já existia já há muito tempo, acho que desde o início da banda em Aracaju, em 2010. Ela retrata essa cena, não explícita, mas de forma que a gente consiga expressar aquele sentimento naquele momento."
consider this
the seascape, look...
a ship by the shore!
there is a man, he sinks
into a swirl
in these guilty days
consider this
In all of the ways
TO COME
BR7PI2400038
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"To Come é uma letra, de certa forma, política. É uma letra relacionada à revolução mesmo, sobre a gente se indignar com a realidade. Tentamos expressar, ao máximo, tanto na melodia quanto na letra, essa indignação. Então ela retrata mais essa questão social mesmo. O refrão, as estrofes, a parte que a música fica mais quente, tudo é como se fosse um desabafo."
new is the sun risin'
right on the downtown
now, the future is a comin'
held on a prayer to unkown god
this is not a illusion
time, time is not a question to roll by
life is a movement
bloom, a flag, the rage
time is on fire
new is the sun risin'
right on the downtown
now, the future is a comin'
"There, there are our enemies!”
time is on fire
INCENSE
BR7PI2400039
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Incense foi mais relacionado à relação que tive com a mãe da minha filha. Era a baixista da banda. Então, como todas as relações, tinha uma certa turbulência. Incense trata os detalhes, a pureza das coisas numa relação. Ela vai tratando daqueles detalhes mais íntimos mesmo e, meio que nas entrelinhas, a gente vai colocando certos momentos relacionados a essa relação."
hand to hand, electric
this body... oh
fever
whispering dreams
is it true? go on
I’m on the way
I see my face changes
mirrored
a skin too few
the edge, a bridge.. a crack
it flows, it flows,
it flows
some words, these rules
footsteps
lights
whispering dreams
is it true? go on
I’m on the way
I see my face changes
in the maze
GLORIA
BR7PI2400040
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Glória foi a primeira música definitiva da Old Stove. Ela tinha um nome anterior, The Cigarette Remains. Se trata de uma cena de uma mulher num cotidiano, nada de mais, coisas que até não relacionam. Às vezes a gente, em algum momento, acha coisas meio turbulentas acontecendo, mas na verdade são coisas simples que nossa própria mente transforma num turbilhão de coisas. São só pequenos detalhes que não precisavam ser desse jeito. É um resumo assim, mais direto."
all through the door
yet she stares the windowpane
a cigarette still remains
it lasts an old song
it's not because he's gone
it's just the same old thing
the drama of the queen
is to keep the night flowing
Ouça agora o EP Toca Autoral! - Old Stove em sua plataforma de música favorita.
FICHA TÉCNICA
Memória Musical do Sudoeste da Bahia apresenta: Toca Autoral! - II Temporada
Produção: Plácido Oliveira [http://linktr.ee/placidoliveira]
Agradecimentos: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista - Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
Gravado em 18 de maio de 2024, na Casa Memorial Governador Régis Pacheco.
Vitória da Conquista, Bahia, Brasil.
Publicação: 30 de setembro de 2024
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