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O apresentador Fausto Silva, da Rede Globo, costuma atribuir a má qualidade da atual música brasileira à situação social do país. Segundo Faustão, elementos culturais como a música seriam apenas reflexos da forma como se apresentam os níveis de desenvolvimento social de uma nação. Ou seja: partindo desse pressuposto, tornar-se eia fácil explicar o porquê do êxito comercial de artistas como Latino. O próprio Faustão afirmou que, se o cantor vivesse na Noruega, talvez fizesse um outro tipo de música. Os níveis sociais da terra do bacalhau são são incomparavelmente superiores aos do Brasil de Latino.
Embora pareça um disparate iniciar um texto sobre educação com referências logo ao apresentador Fausto Silva (considerando-se a forma como Faustão se dirige aos convidados de seu programa dominical), é possível, sim, traçar alguma ponte entre suas palavras e alguns tópicos da situação presente. O estudante universitário Robson Costa, atualmente no 5º semestre de Economia da Uesb, pensa de forma semelhante ao rei dos domingos globais, só que com relação ao vestibular. "O vestibular é injusto, assim como o restante da sociedade em que ele está inserido". Quando questionado sobre a eficiência do vestibular como forma de ingresso no ensino superior, Robson afirma que não se trata da alternativa ideal. O fato de excluir uma grande quantidade de concorrentes surgiria, então, como um dos principais agravantes. "Visto que é apenas uma minoria que consegue entrar na Universidade, o vestibular não é muito democrático". O estudante reconhece, no entanto, não conseguir visualizar nenhum outro método que o substitua e compense suas deficiências.
Há também uma outra questão polêmica, ainda no campo da eliminação de candidatos. O alto preço cobrado pelas universidades, para que sejam efetuadas as inscrições, já atua como forma eficiente de exclusão ainda que alguns julguem "involuntária" e "inevitável". Robson diz conhecer várias pessoas que deixaram de prestar vestibular. "não por falta de vontade, mas porque não têm dinheiro para arcar com as despesas", ressalta o candidato a economista. Além do preço, outros fatores atuam como forças componentes do que se poderia chamar de "darwinismo sócio-educacional". A péssima qualidade da maioria das escolas públicas (frequentadas majoritariamente por estudantes que nem se aproximam das chamadas classes A e B) faz com que boa parte dos que passaram por este tipo de instituição obtenham maus resultados num possível vestibular. As vagas acabam sendo preenchidas pelos que foram agraciados pelo destino com ascendências bem providas, financeiramente. Robson cita ainda outras problemáticas referentes ao impasse das cotas destinadas às minorias. Embora possa ser citada como uma solução paliativa e imediata, a política de cotas é descrita pelo estudante como "uma tentativa frustrada de corrigir a dívida histórica que a sociedade tem com as minorias".
Assim sendo, nota-se que questões urgentes solicitam discussões de igual importância, às vezes com elementos inusitados. O problema educacional no Brasil transmite a impressão de que não há como resolver, mas não é nada interessante que tal opinião se alastre. É preciso buscar espaços para a discussão. Mesmo que a discussão se dê entre um estudante universitário do interior da Bahia e um rotundo e milionário animador de auditório.
Gil Brito
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Publicado originalmente em Reconquista - Ano I nº 02 - Novembro de 2006.
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MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista
"A politicagem assusta, mas a Cultura ainda pulsa". Triste constatar que a inércia dos organismos e agentes públicos com a Cultura de nossa cidade é uma constante. Falta-lhes um olhar sério para o traço mais importante de um povo, pois sem cultura as nações perecem. "Vocês passarão, mas a Cultura, Passarinho. Ou algum dos nobres edis e demais figurantes terá seu nome na história como Glauber Rocha, Maria da Glória Menezes, Eleusa Câmara ou Elomar? Será que aboleimados, não percebem seus lapsos ou acreditam que apenas o voto incauto os sustentará? Nossa Cultura sangra descaso e exige respeito para o bem de todos nós. Hora de acordar, senhores!
Nós do MAC Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, estamos INDIGNADOS e TRISTES, com o descaso com que, as Questões, as Pautas, os Temas e Projetos Artísticos e CULTURAIS, vem sendo tratados... Há um sentimento de FRUSTRAÇÃO e PROFUNDA TRISTEZA, da forma como as coisas estão sendo tratadas... Há uma pergunta que não quer se calar, o não FUNCIONAMENTO REGULAR do CMC Conselho Municipal de CULTURA, atende aos desejos sórdidos de quem...? QUEM está por trás da FALTA de RESPONSABILIDADE e RESPEITO, não apenas com o CMC Conselho Municipal de CULTURA, mas, com a CULTURA da Cidade de Vitória da Conquista como um todo...? A Quem interessa, a completa e absoluta APATIA, DESGOSTO, FRUSTRAÇÃO, DESORGANIZAÇÃO, FALTA DE RESPEITO, DE PLANEJAMENTO, CONDUTA, POSTURA e SERIEDADE, com todo o Processo CULTURAL da nossa Cidade. Gostaríamos de chamar a atenção dos Senhores do Legislativo e Executivo Municipal, aqueles detentores de cargos públicos eletivos... Há um princípio ARISTOTÉLICO, que diz: " A POLIS, O ESTADO É PERMANENTE, OS CARGOS e MANDATOS SÃO EFÊMEROS e PASSAGEIROS".... Portanto, Senhores e Senhoras detentores de cargos públicos, muito CUIDADO... AMANHÃ certamente, os Senhores(as), não estarão mais nos CARGOS que hoje ocupam... É tudo muito rápido e passageiro... Assim, a pergunta se REPETE, que Lugar de IMPORTÂNCIA, a CULTURA, ocupa nas suas preocupações e Responsabilidades...??? O MAC Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, está propondo a UNIÃO de todos os ARTISTAS INDEPENDENTES, todos os COLETIVOS, ASSOCIAÇÕES CULTURAIS, para o engajamento nesta LUTA, pelo resgate, para além do CMC Conselho Municipal de CULTURA, bem como, de todo Processo CULTURAL da Cidade de Vitória da Conquista. Atenciosamente, MAC Movimento Artístico e Cultural de VCA. Vitória da Conquista, 06 de março de 2024.
MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista
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Nota do Editor: o texto acima, disponibilizado espontaneamente pelo autor, foi publicado neste site para fins de preservação histórica das movimentações artísticas, especificamente musicais, existentes em nossa região (Fase 2 do Projeto), não representando, em qualquer nível, a opinião/posicionamento do Memória Musical do Sudoeste da Bahia. O espaço, reiteramos, é disponibilizado a todos, desde que guardando relação com o nosso objeto de pesquisa - a musicalidade da região sudoeste da Bahia.
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