José Américo Castro [@jose.americo.castro], autor dos versos que deram origem ao "Blues de Ipiaú", escreveu, em março deste ano:
"Um passeio pela arte dos monumentos e templos religiosos de Ipiaú é a exposição que o ilustrador digital Pedro Gabriel apresentará na Virada Cultural. Nesse passeio o artista mostra seu personagem visitando o prédio da matriz de São Roque com sua torre de azulejos azul que motivou uma canção conhecida com 'A Torre Blue da Igreja de Ipiaú'. [...]".
Segundo Mazinho Jardim [@mazinho.jardim] e Caco Santana [@paulocezarsantanaandrade], quando decidiram criar a versão eternizada pela SS 433, na primeira metade da década de 1980, não conseguiam se lembrar da letra original com exatidão, por isso reescreveram diversos trechos, já de acordo com os arranjos de Jaime Cobra.
🟠 Escute agora mesmo a versão executada por Mazinho Jardim até hoje, no YouTube ou em qualquer plataforma de música, através do EP "Toca Autoral! - Mazinho Jardim".
🟠 Esta e outras histórias, você confere no Episódio completo do Toca Autoral! com Mazinho Jardim, a partir desta sexta (26/07) ao meio dia, em nosso canal no YouTube: @memoriasudoeste.
#mazinhojardim #tocautoral #vitoriadaconquista #vca #sudoestedabahia #cacosantana #bluesbrasileiro #bluesbahia #bluesbaiano #ss433 #bandadragster #onjacktallback #gaita #gaitista #harmonicaplayer #autoral #musicaautoral #musicaindependente #ipiau #ipiaubahia #musicabrasileira #musicabaiana #conquistense #vizela #diy
RELEASE
O TOCA AUTORAL! é um projeto multilinguagem em essência. Agora chegou o momento de você escutar a participação de Mazinho Jardim no Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music, Bandcamp e outras. São quatro décadas de blues, rock e história em seis faixas gravadas especialmente para o Projeto.
SETLIST:
1) Bola Gigante (Mazinho Jardim) - BR7PI2400020
2) Blues Subterrâneo (Caco Santana) - BR7PI2400021
3) Blues de Ipiaú (Zé Américo, Mazinho Jardim, Jaime Cobra) - BR7PI2400022
4) O Bem e o Mal (Caco Santana) - BR7PI2400023
5) O Que É Preciso (Carlos Santee) - BR7PI2400024
6) Jane Furacão (Arodir Assis) - BR7PI2400025
ESCUTE AGORA:
FICHA TÉCNICA
Memória Musical do Sudoeste da Bahia apresenta: Toca Autoral! - II Temporada
Produção: Plácido Oliveira [http://linktr.ee/placidoliveira]
Agradecimentos: Luciano PP
Gravado em 28 de agosto de 2023, na Sala Angelina Timóteo de Oliveira - Distintivo Blue, Vitória da Conquista, Bahia, Brasil.
Publicação: 22 de julho de 2024.
🟠 Disponível nas principais plataformas de streaming.
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Nem Tosco Todo, da Cama de Jornal, durante apresentação no festival Point do Rock, em Vitória da Conquista. Foto: Caique Santos |
Hoje é dia de rock, bebê! A data 13 de julho, comemorada em todo mundo, foi escolhida em homenagem ao concerto Live Aid, que reuniu diversos artistas do gênero musical, em 1985, para levantar fundos e combater a fome na Etiópia, país do continente africano. Mas não é preciso ir tão longe, já que Vitória da Conquista é palco para que muitas bandas vivam o bom e velho Rock n’ Roll. Acompanhe a seguir uma seleção de grupos que têm o seu nome marcado no Rock conquistense.
Cama de Jornal
Em atividade há mais de vinte anos e com seis discos lançados (sendo quatro de estúdio e dois com gravações ao vivo), é impossível não interligar a banda Cama de Jornal ao rock de Vitória da Conquista. A primeira formação, composta por Emanuel “Nem Tosco Todo” Moraes (vocais), Lázaro (guitarra), Rose (baixo) e Rodinei (bateria), se uniu em um primeiro momento apenas para fazer um som sem pretensões comerciais, como discos ou apresentações, mas foi inevitável. Ali, a banda dava os seus primeiros passos.
Em 2003, com um novo integrante, Helder, que assumiu a bateria no lugar de Rodinei, a Cama de Jornal gravou o seu primeiro álbum, intitulado “A Revolta dos Miseráveis”, com dez músicas autorais e um cover. Mesmo sendo o primeiro disco de uma banda, até então, desconhecida, o tiro foi certeiro e o impacto foi imediato, com parte das faixas sendo tocadas em rádios locais após pedidos de ouvintes. O som punk, sincero e sem tantas preocupações com os quesitos técnicos chamou atenção por onde passou, já que aquilo era rock em sua essência pura.
No ano seguinte, 2004, a Cama de Jornal se apresentou no festival Point do Rock. A apresentação foi gravada e lançada em março daquele ano em um formato demo (demonstração) ao vivo. Ainda em 2004, a banda lançou o segundo disco, “Comendo Lixo”, com músicas que se tornaram indispensáveis no setlist do grupo, como a faixa-título, além de “Sim, Nós Somos os Piores” e “Os Políticos”.
Já como uma banda consolidada na cena local, em 2006, chega ao público o segundo álbum de estúdio, “Nada a Perder”, lançado pelo selo Tosco Todo e distribuído pela Terceiro Mundo Chaos Discos, de Curitiba, e pela DMN, de Amparo, São Paulo. A Cama de Jornal fecha a década com o lançamento do seu terceiro disco de estúdio, “Punk Rock de Conquista”, no fim de 2009, marcado pelo hit “O Álcool Me Persegue”, além de contar com participações especiais de Dalmo, vocalista da banda Atestado de Pobreza, e Houly, da banda Horda Punk, em duas das músicas do disco.
Marcando dez anos de atividade, em 2012, o conjunto lançou mais um trabalho ao vivo em comemoração ao feito. Esta é a Cama de Jornal, de Vitória da Conquista, que segue na estrada e é presença indispensável nos festivais que acontecem na cidade.
Mas se engana quem acha que o Rock conquistense é recente. Há cerca de quarenta anos, na década de 80, ecoava por aqui o som da SS433, uma banda de Rock'nBlues formada por Arodir Assis, no baixo, Isaac Oliveira, na bateria, e Marco Aurélio, que se apresenta com o nome Mazinho Jardim, nos vocais e na gaita. Em 1984, foi lançado o primeiro compacto de vinil (o que hoje equivale a um single) da banda, que já contava com a presença de uma das faixas mais conhecidas do grupo, a “Jane Furacão”.
Após a separação da banda, Mazinho Jardim fundou a banda Dragster, em São Paulo, e retornou a Conquista em 2009 para uma reunião da SS433, se apresentando no Viela Sebo-Café e no Centro de Cultura, participando, também, de programas de TV.
Posteriormente, Mazinho se mudou para Portugal, contudo, em um dos seus retornos ao Brasil, em agosto de 2023, o artista fez uma apresentação no Centro de Cultura de Vitória da Conquista para relembrar os sucessos lançados entre os anos 80 e 90. Apesar de não ter sido uma apresentação com a formação original, Mazinho, representando uma das bandas pioneiras do rock conquistense, fez com que os fãs se sentissem outra vez naquele ano em que “Jane Furacão” foi lançada.
O compacto, lançado originalmente em ‘84, não está disponível em plataformas de áudio, mas foi publicado no site Memória Musical do Sudoeste da Bahia. Ouça clicando aqui.
Outra Conduta
Em atividade na cena musical de Vitória da Conquista desde 2011, a Outra Conduta tem referências que vão do Hardcore, com seu som “cru”, até as melodias do New Metal, consolidado por bandas como Sepultura, Slipknot e System Of A Down mundo a fora.
A formação inicial do grupo contava com quatro membros: Velto Oliveira, nos vocais, Deni Lima, na guitarra, Fernando Coelho, no contrabaixo, e Alemão, na bateria. Mais tarde, Deni deixou a banda e deu espaço para a entrada de Diego Borges, que se tornou o novo guitarrista do grupo. Já neste ano, em janeiro, a banda anunciou o nome de Léo Oliveira, também para assumir as guitarras, ao lado de Diego, tornando o som da Outra Conduta mais completo, tanto no estúdio, quanto no ao vivo, sendo esta a formação atual.
Além de produzir trabalho autoral, o conjunto também realiza tributos a bandas conhecidas do rock nacional, como Charlie Brown Jr., Mamonas Assassinas, Detonautas e CPM 22. Com a mescla de músicas autorais e clássicos do gênero, a Outra Conduta se tornou uma presença cada vez mais frequente em festivais na cidade. Em 2024, a banda foi uma das atrações do Point do Rock e também fará parte do line-up do Conquista Motorock deste ano.
Após ver a sua visibilidade crescer exponencialmente, visando se consolidar de vez como um dos nomes mais relevantes do cenário recente do rock de Vitória da Conquista, em julho, a Outra Conduta lançou o single autoral “Blitz”, disponível em todas as plataformas de áudio e com um clipe no Youtube. Para o lançamento, foi feito um evento em parceria com o pub FomeStop, local onde a banda se apresenta frequentemente, que transmitiu o vídeo em primeira mão.
Ladrões de Vinil
Surgida em 2006, a banda Ladrões de Vinil deu os seus primeiros passos no Rock N’ Roll transitando por variações do gênero, como o Rockabilly, Jovem Guarda, o Surf Music e o Rock Instrumental. O power trio é formado por Loro, na guitarra e vocais, Dieguinho, no baixo, e Ed Goma, na bateria.
O conjunto já realizou apresentações em diversos festivais no estado da Bahia, estando entre eles o Festival Big Bands, em Salvador, Feira Noise Festival, em Feira de Santana, e o já conhecido Festival de Inverno da Bahia, em Vitória da Conquista. Fora do estado, a Ladrões de Vinil também já se apresentou no festival Grito Rock América do Sul, na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais.
Em seu currículo, a banda acumula duas premiações como melhor intérprete no Festival Universitário de Música (FESTUESB). O primeiro prêmio veio em 2008, com a faixa “Formas”, já em 2010, o conjunto conquistou o seu segundo prêmio com a canção “Invisível”.
O álbum de estreia do grupo leva o mesmo nome da banda e foi lançado oficialmente em dezembro de 2016, contendo 13 faixas.
No ano passado, a Ladrões de Vinil foi a banda escolhida para realizar o show de abertura para o grupo Selvagens à Procura da Lei, de relevância nacional, que realizou uma apresentação na cidade em julho de 2023.
*Esta publicação foi realizada com informações obtidas através do projeto Memória Musical do Sudoeste da Bahia, que organiza sobre as bandas em atividade no município de Vitória da Conquista. Conheça mais sobre o projeto clicando aqui.
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Publicado originalmente em 13/07/2024, em Mega Rádio VCA.
Publicado originalmente em 13/07/2024, em Mega Rádio VCA.
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Quase 4 anos da última edição em 2019, comunicamos com alegria a volta das Guariba, um encontro de malungos na Casa dos Carneiros. Uma imersão no Sertão de Elomar. 🌵🐴🦙🎼🎻❤️
Também com alegria, convidamos você para o Lançamento das “Guariba 2024”, que acontecerá de forma remota, numa transmissão ao vivo, aqui pelo Instagram, com presença de Elomar. 🌵🎼🎻❤️
📌 Você que deseja viver essa imersão no Sertão Profundo, que deseja viver essa experiência, garanta a sua vaga, não deixe de participar.
📌 Além de explicar o termo “Guaribas”, divulgaremos tudo sobre esse encontro, o formato do evento, a programação, transporte, hospedagem, número de vagas e como participar.
📌 Envia esse convite para outros malungos.
📌 Aguardamos você!
📌 Serviço:
Live de lançamento das Guariba 2024.
Remotamente.
Dia: 23.07, terça-feira
Hora: 19h
Onde: Instagram no perfil @elomaroficial
🎼🐴🌵❤️🎻🦙
- Você sabia que as músicas de Elomar estão disponíveis em todas as plataformas digitais! Escolha a sua plataforma preferida e escute os álbuns deste nosso menestrel.
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#asguariba #guaribas #casadoscarneiros
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Publicado originalmente em 21/07/2024, no Instagram.
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Foto: Divulgação
FUNDAÇÃO
2021
RELEASE
A Banda Simple Jeans é uma banda composta por três integrantes (power trio), idealizada pelo guitarrista e vocalista Kleber Santos, formada no início de 2021, em plena pandemia. Neste pequeno período sua configuração sofreu alterações, sendo a atual formada por Kleber Santos (guitarra e vocal), Lucas Lemos (baixo) e Caio Neto (bateria).
As influências vêm do blues norte americano, como B.B. King, Steve Ray Vaughan, Elvis Presley, o heavy metal, como Black Sabbath, e hard rock como Led Zeppelin, rock nacional, como Legião Urbana, Titãs , Sepultura, Raul Seixas e Rita Lee, além do blues nacional, como Celso Blues Boy, Nuno Mindelis, dentre outros.
Iniciou suas apresentações em bares, encontros de carros antigos, festas particulares e o festival Conquista Motorock. A banda objetiva levar suas influências através da música, unindo a linguagem musical e poética. Considera-se privilegiada por fazer parte do universo da arte, que considera divino.
Texto: Simple Jeans, adaptado por Plácido Oliveira.
FORMAÇÃO
Kleber Santos - voz, guitarra
Lucas Lemos - contrabaixo
Caito Neto - bateria
DISCOGRAFIA
Simple Jeans - 2024 (álbum)
VIDEOGRAFIA
Quando você voltar - 2024
LINKS
CONTATO
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Todas as páginas biográficas do site estão em constante atualização. Para isso, basta que tenhamos acesso a novas informações. Assim, contamos com sua colaboração.
Você é ou representa esta artista e gostaria de adicionar ou corrigir algo? Clique em FALE CONOSCO no topo do site e entre em contato. Este espaço deve ser construído em conjunto para a preservação da nossa memória musical.
Última atualização: 19/07/2024.
Quando estamos a falar sobre o Espaço CULTURAL, do Teatro CARLOS JEOVAH, não se trata apenas de um equipamento ou um Espaço Cultural, estamos também a argumentar sobre a História de um nome Gigante da CULTURA de Vitória da Conquista. Estamos lembrando de um Escritor, Teatrólogo, Poeta, Educador o Mestre CARLOS JEOVAH...!!! Que tivemos o prazer de conhecer e ao mesmo tempo participar com ele, de várias jornadas Artístico Culturais em Vitória da Conquista, pois, além da FIGURA ligada às ARTES e a CULTURA, estamos a falar de uma pessoa muito sensível e carismática, que diante de todas as adversidades, juntamente com outros Amigos ARTISTAS e Companheiros, sempre tratou a CULTURA da nossa Cidade, com Dignidade e Respeito. É evidente, que quando nos colocamos aqui para dar esse depoimento, como dissera no início, não se trata apenas de um Equipamento ou Espaço CULTURAL, estamos também resgatando a MEMÓRIA do Espaço e do Artista CARLOS JEOVAH, que está ligado intimamente a história das ARTES e CULTURA dessa cidade, a personagem e o Espaço CULTURAL. Portanto, nós ARTISTAS INDEPENDENTES, ESCRITORES, ATORES, POETAS, ARTISTAS PLÁSTICOS, ARTESÃOS, FOTÓGRAFOS, CINEASTAS, ROTEIRISTAS, COMPOSITORES, INTÉRPRETES, CANTADORES, DANÇARINOS, PRODUTORES CULTURAIS, PROFESSORES, HISTORIADORES, MEMORIALISTAS, enfim, todos os COLEGAS, membros da Comunidade ARTÍSTICA e CULTURAL de Vitória da Conquista, temos uma URGÊNCIA, no resgate do Espaço e ou Equipamento CULTURAL, do Teatro CARLOS JEOVAH, em RESPEITO a toda história daquele Espaço CULTURAL, mais que isso em RESPEITO a MEMÓRIA do nosso Confrade da ACL Academia Conquistense de Letras, membro da Casa da CULTURA, mais que isso, membro da Comunidade ARTÍSTICA e CULTURAL de Vitória da Conquista, que sempre esteve presente no cenário CULTURAL da Bahia e do Brasil, para além da cidade, com toda sua boa vontade, gentileza, talento, determinação e respeito às ARTES e a CULTURA de nossa Cidade. VIVA VIVA, que VIVA e REVIVA, sempre entre nós o POETA CARLOS JEOVAH e a sua MEMÓRIA, que resgatemos imediatamente o espaço ou Equipamento CULTURAL, com o seu nome, em RESPEITO às ARTES a História CULTURAL da nossa Cidade. Não é possível, que continuemos, com tanto descaso, tanto desprezo, e desrespeito a esse espaço, bem como, a outros tantos espaços culturais da nossa cidade, não há, quaisquer justificativas para que os espaços culturais sejam completamente abandonados, vilipendiados, depreciados, sob qualquer alegação, motivo, ou desculpa que seja. Temos de ter a grandeza, o RESPEITO, a Dignidade e a Coragem para apontar e mostrar a toda a Comunidade, como estão sendo tratados os espaços ou equipamentos, bem como, as ARTES e a CULTURA do nosso Município.
MAC - Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, em 13/julho/2024.
O Agosto de Rock foi um evento transformador para a cena rock conquistense, não apenas por ampliar suas perspectivas e firmar seu lugar enquanto importante grupo cultural local mas, ainda, por inovar em diversos aspectos, inspirando as gerações seguintes de produtores culturais.
Após o Agosto, festivais como o Rock Vertente, ACRock e Festival Suíça Bahiana perceberam a importância em ocupar espaços afastados do centro urbano, geralmente sítios, promovendo uma imersão do público ao ambiente do evento capaz, através da disponibilização de área para camping, restaurante, chuveiros e ambientes culturais independentes, de viabilizar o acolhimento de grande quantidade de pessoas durante o tempo de duração (2 a 3 dias, em fins de semana).
Este formato, inspirado pelo festival Woodstock de 1969 (EUA), fornece, a todos os envolvidos, sensações distintas de uma simples festa em ambiente urbano: para a produção, é uma solução simples para o problema do alto ruído, facilmente dissipado pelo relevo, neutralizando-o antes de incomodar alguma vizinhança. Para o público e os próprios artistas, o isolamento inspira a liberdade tão almejada pelos adeptos do rock: "morar" em uma comunidade alternativa durante um fim de semana fortalece laços sociais e o sentimento de pertença ao grupo que, inevitavelmente, retorna à sociedade mais robusto. Este foi justamente o efeito de três edições do Agosto para a cena rock conquistense do início dos anos 2000, implicando em avanços que duram até os dias atuais.
Um dos resultados, naturalmente, é tornar-se objeto de pesquisa. Há cada vez mais pessoas interessadas em conhecer a história da cena rock conquistense, inclusive em ambiente acadêmico. Neste ano, uma das principais iniciativas partiu do curso de Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, a partir da disciplina Geografia Urbana, ministrada pela professora Ana Emília de Quadros Ferraz, que desenvolveu, junto à turma do 5º semestre, uma atividade envolvendo grupos de trabalho dedicados a diferentes aspectos da cidade de Vitória da Conquista, sob o olhar científico, com o objetivo de produzir videodocumentários, que foram exibidos publicamente. Destes, um debruçou-se sobre as peculiaridades geográficas do Agosto de Rock.
O grupo formado pelos discentes Venilson Souza Dias, João Gabriel Andrade Sampaio Oliveira, Mirian Vitoria Alves Moretti Vieira, realizou entrevistas com Alan Kardec e Adão Albuquerque, idealizadores e produtores do festival, e Plácido Oliveira, músico e pesquisador, também membro da produção da edição 2024, prevista para o último final de semana de agosto. Também foi realizada uma pesquisa documental, especialmente voltada à captação de imagens das edições anteriores (2001, 2002 e 2003).
O resultado foi um minidocumentário com 14 minutos de duração, que foi exibido em sala de aula e no teatro do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em 20 de junho, com acesso aberto, abrigando, ainda, uma exposição fotográfica envolvendo todos os grupos. Os discentes também desenvolveram um roteiro e utilizaram de seus próprios recursos para o processo de edição. Posteriormente ao evento de exibição, o vídeo foi disponibilizado publicamente na plataforma YouTube, possibilitando sua consulta por toda a comunidade interessada, cumprindo um dos principais objetivos da universidade pública: a democratização do acesso ao conhecimento.
Apesar de se enxergar como um nicho "periférico", "alternativo", "underground", o rock escolheu o distanciamento espacial para cumprir o conceito proposto, e não por alguma hostilidade da sociedade externa, é o que explicam os entrevistados. O próprio slogan do festival, "se você não for, azar o seu!" reflete o espírito contestador e rebelde do gênero musical, em oposição aos explorados com maior ênfase pela indústria cultural. Este é um dos temas abordados pelo documentário. Assista, na íntegra, abaixo e contribua com suas impressões.
O Agosto de Rock realizará sua quarta edição em 30 e 31 de agosto de 2024.
O Agosto de Rock realizará sua quarta edição em 30 e 31 de agosto de 2024.
Postagem em destaque
"A torre blue da igreja de Ipiaú"
José Américo Castro [@jose.americo.castro], autor dos versos que deram origem ao "Blues de Ipiaú", escreveu, em março deste ano: &...
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