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A cena e a cidade

Banda Renegados, no Point do Rock 2004 (Praça Guadalajara). Fonte: Acervo Memória Musical do Sudoeste da Bahia (cedida por Crescêncio Lima)


Em Vitória da Conquista, entre a segunda metade da década de 1990 e toda a seguinte, havia um certo espaço público, com histórico de ocupação majoritariamente por estudantes, que passou a ser conhecido por concentrar um grupo específico de jovens, geralmente trajando camisas pretas, estampadas por logotipos e imagens relacionadas a músicos e bandas. A música, aliás, era o principal elo entre essas pessoas que, não raro, eram vistas segurando violões, discos, fitas k-7, pôsteres e outros elementos afins. Falamos aqui da Praça Guadalajara, ou, como comumente conhecida, a “Praça da Normal”, em referência ao Instituto de Educação Euclides Dantas, colégio público outrora denominado “Escola Normal”, cuja extensão do muro frontal coincide com praticamente toda a da praça. 

O amplo espaço é naturalmente preenchido principalmente pelos próprios estudantes. Gerações e gerações de jovens a mantiveram como local de encontros. No período em questão, um interessante fenômeno se verificou: estudantes de outras regiões da cidade passaram a frequentá-la, em busca de inclusão ao grupo. Não necessariamente moradores das imediações (bairro Recreio, Alto Maron, Centro e Candeias) estudavam na escola, o que contribuiu para essa integração. Representantes de toda a cidade eram encontrados ali, discutindo, escutando, tocando, conhecendo e criando música. Amigos levavam amigos, que levavam amigos. Florescia ali a cena rock conquistense enquanto um verdadeiro movimento cultural jovem, em busca de mais espaço e reconhecimento junto à comunidade externa, mais voltada musicalmente aos gêneros que dominavam os programas dominicais da TV aberta ou, mais restritamente, ao regionalismo intelectualizado, representado pela figura de Elomar Figueira, que inaugurou e formatou uma verdadeira escola musical de cantadores e violeiros.

Este fenômeno – espaços geográficos urbanos ocupados por grupos de pessoas em torno da música – foi introduzido, no início da década de 1990 ao universo acadêmico pelo canadense Will Straw, aproveitando o termo cena musical já utilizado desde a década de 1940 pelos jornalistas musicais ao escreverem sobre os clubes de jazz nos Estados Unidos. O conceito vem sendo aperfeiçoado desde então, por diversos pesquisadores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Grosso modo, podemos considerar uma cena musical como um conjunto de pessoas, espaços e iniciativas voltadas à manutenção de si enquanto grupo e movimento, tendo a música como elemento central. Assim, há “funções” bem definidas no âmbito da cena: o artista, o técnico de som, o produtor cultural, o proprietário de estúdios, o jornalista especializado, o público consumidor, e o próprio espaço urbano.

A cena, ao menos até o período abordado, tinha início em espaços físicos, que são ocupados por motivos externos, como a conveniência de uma praça localizada em frente ao um colégio com grande concentração de roqueiros entre o corpo discente. Essas pessoas se detectam e, pouco a pouco, o grupo assume uma forma cada vez mais sólida, marcando o espaço e atraindo pessoas afins. Em um contexto onde o rock não representava os ideais da cultura mainstream, sendo até mesmo marginalizado por toda sorte de estereótipos, encontrar pessoas com gostos semelhantes era uma verdadeira conquista, sobretudo para adolescentes. Assim, o espaço público que atraiu e influenciou esse grupo passa a ser modificado por ele, tornando-se conhecido pela sua presença. A Praça da Normal torna-se, também, a “praça dos roqueiros” em Vitória da Conquista:

Essa troca de influências “­cidade-cena-cidade” se dá de forma orgânica: primeiro, a realidade urbana faz com que as pessoas busquem espaços específicos para ocupar. Com o tempo, esses espaços passam a se tornar associados a esse grupo também pela sociedade em geral, que passa a responder proporcionalmente. (MENDES, 2022, p. 34)

A cena passa, então, a formar um circuito de ambientes relacionados ao grupo. Não por acaso, a Praça da Normal contém, ainda, a porta de entrada para a Concha Acústica do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, um dos mais importantes e icônicos espaços públicos da cena rock conquistense, onde aconteceu a maioria dos shows e festivais temáticos até os dias atuais. Nessa época, ainda era possível se chegar, em poucos minutos, ao Paraki Bar (fechado em 2013), um dos principais espaços locais para se socializar ao som do rock. Outras iniciativas privadas semelhantes, como o Viela Sebo-Café, a Casa Fora do Eixo, a Casa do Rock e o Odeon Bar também aconteceram em um raio não muito distante da praça, em diferentes momentos. 

Recorte da Praça da Normal, exibindo, ao fundo, a entrada da Concha do Centro de Cultura. Fonte: Google Street View (visão em 2019)

Obviamente, aconteceram diversos eventos em outras regiões da cidade, mas a Praça da Normal parece ter exercido maior atração ao movimento, o que se comprovou em 2003, quando a Prefeitura Municipal, reconhecendo a importância do espaço para o grupo (e inclusive a importância cultural do grupo em si, anteriormente ignorado em grandes eventos), passou a instalar o Point do Rock, palco dedicado ao rock durante a micareta, financiado com dinheiro público. A praça, importante destacar, também era reconhecida como o ponto de partida do circuito da festa desde seu início, em 1989. O rock local, literalmente, posicionou-se “cara a cara” com o axé – considerado um antagonista – reivindicando sua devida valorização enquanto um nicho cultural igualmente válido.

Halbwachs, em seus estudos sobre a memória coletiva, intimamente relacionados a conceitos como identidade e pertencimento, enfatiza a importância do espaço para o grupo e toda a gama conceitual que o envolve:

[…] não há memória coletiva que não se desenvolva num quadro espacial. Ora, o espaço é uma realidade que dura: nossas impressões se sucedem, uma à outra, nada permanece em nosso espírito, e não seria possível compreender que pudéssemos recuperar o passado, se ele não se conservasse, com efeito, no meio material que nos cerca. É sobre o espaço, sobre o nosso espaço – aquele que ocupamos, por onde passamos, ao qual sempre temos acesso, e que em todo o caso, nossa imaginação ou nosso pensamento é a cada momento capaz de reconstruir – que devemos voltar nossa atenção; é sobre ele que nosso pensamento deve se fixar, para que reapareça esta ou aquela categoria de lembranças. (HALBWACHS, 1990, p. 143)

Assim, percebemos a importância do espaço, sobretudo público, para a(s) dinâmica(s) social(is). A cidade é tão viva quanto seus habitantes. Os espaços públicos são construídos por pessoas, mas com a função/missão de transformá-las, viabilizar seus anseios e esperanças. Na cena rock, pessoas de diferentes bairros se reuniram em espaços como o da Praça da Normal. Bandas foram formadas integrando pessoas de diferentes classes sociais, que dificilmente teriam se conhecido em nível de igualdade sob outras circunstâncias. Não raramente, instrumentos musicais eram tomados emprestados de pessoas mais abastadas para viabilizar a existência de uma banda contendo membros de condições financeiras restritas. A cena musical, bem como outras manifestações socioculturais, é um fenômeno tipicamente urbano.

A cidade é uma construção humana que, ao longo do tempo, vai se constituindo como um núcleo regente da sociedade contendo em si o poder seja político, econômico, religioso, cultural, da educação, da saúde, do lazer. Não é um fenômeno novo, pois que todas as grandes civilizações tiveram como centro a cidade: Babilônia, Atenas, Roma, Constantinopla, Londres, Paris. Continuadamente, ao longo da trajetória humana, a cidade se constitui como o lugar de encontro de diversos interesses e de vários segmentos da população, seja o simples mercado nas civilizações antigas, seja o grande centro do mundo capitalista da cidade atualmente. Nesse sentido, a cidade tem sido sempre o cérebro e o coração civilizatório. Portanto, compreender a dinâmica da vida urbana é condição para compreender a dinâmica do conjunto da sociedade. (CALLAI, 2018, p. 3-4)

Viver na cidade, portanto, significa ter (e reivindicar) o direito à cidade. Como seria possível o desenvolvimento da cena musical sem espaços capazes de reunir pessoas com interesses afins ou, ainda, sem que essas pessoas possuam o fundamental direito a um lar para onde se possa recolher-se ao fim do dia? Diversos fatores fizeram da Praça da Normal, um espaço tradicional e central da cidade, um dos principais espaços da cena musical. Em contrapartida, a própria cena, incomodada com a alta concentração de eventos à região, organizou shows e outros encontros em regiões mais periféricas, como os bairros Zabelê, Jurema, Ibirapuera e Brasil. 

O rock conquistense refletiu a inquietude típica do gênero musical frente ao Poder Público, reivindicando direitos. Para isso, o programa radialístico O Som da Tribo (encerrado em 2012, com o falecimento do radialista e agitador cultural Miguel Côrtes Filho, homenageado com a nomeação de uma praça próxima à sua casa, em 2019) exerceu um fundamental papel, não raro, denunciando injustiças e cobrando soluções ao vivo, através das ondas FM. A cena rock lutou não apenas por espaço e reconhecimento, mas por cidadania, fundamental elemento social que “se concretiza de fato quando seus portadores adquirem status de partícipes dos rumos que toma a sua cidade” (CARVALHO; RODRIGUES, 2023, p. 59).

Tal é a função social da arte: denunciar, provocar e promover reflexões e mudanças. A arte é capaz de interpretar realidades e expelir ideias com objetivos diversos. Recentemente, conceitos como o de cena musical foram flexibilizados pela realidade virtual, alcançando níveis de expansão inimagináveis quando dos primeiros escritos de Straw. Atualmente, analisar a realidade cultural em relação à urbana é tarefa mais complexa, repleta de elementos novos. A cena modificou-se, mas ainda utiliza espaços icônicos como a Concha do Centro de Cultura, demonstrando a força do espaço urbano para determinados grupos ao passar das gerações. Ocupemos a cidade e a transformemos à nossa imagem. A cidade e a arte existem porque as pessoas existem. Viver na cidade significa exercer o direito à cidade.


REFERÊNCIAS


CALLAI, Helena Copetti. A Cidade como conceito e como conteúdo. In: CALLAI, Helena Copetti; OLIVEIRA, Tarcísio Dorn de; COPATTI, Carina. A cidade para além da forma. Coleção cidade: Conhecer e interpretar para compreender o mundo da vida. Vol. 1. Curitiba: CRV, 2018. p.115-128.

CARVALHO, Claudio; RODRIGUES, Raoni. Fundamentos do direito à cidade. 1. ed. João Pessoa: Porta, 2023.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução: Laurent Léon Schaffter. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1990.

MENDES, Plácido Oliveira. A vez dos camisas pretas: memória, formação e consolidação da cena rock de Vitória da Conquista-BA. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-Graduação em memória: Linguagem e Sociedade, Vitória da Conquista, 2022. 

STRAW, Will. Systems of Articulation, Logics of Change: Communities and Scenes in Popular Music. Cultural Studies, v.5, n.3, 1991, p. 368-88.

Plácido Oliveira

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