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Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele

Comentário sobre um famigerado apelido

Massinha, o autor da alcunha



Mafuá de Malungo
Contos, crônicas e memórias de Elton Becker.


Dizem não sem razão que apelidos são assim: quanto menos se gosta, mais eles grudam e grudam mais que visgo de jaca! E foi Pedro Alexandre Jardim, o Massinha, quem me pôs o apelido de que menos gosto, sobretudo porque me julgo indigno do significado que comporta. Vou contar a história. Foi em uma apresentação ao lado do maestro e violoncelista João Omar e do violonista e violeiro Petrônio Joabe que surgiu o famigerado apelido de “o erudito”.

É que, em certa oportunidade, Pedro Alexandre Massinha me ouviu cantar uma das “Cantigas de Santa Maria” — composição em galego-português do século XIII, ora atribuída ao rei Afonso X, o Sábio, ora atribuída ao poeta e trovador galego Airas Nunes — e, no dia seguinte, na rádio, Massinha anunciou: “Vem aí Elton Becker, o erudito”.

Naquela época, ambos estávamos na Rádio Band FM; Pedro Alexandre apresentava o seu tradicional programa “Agito Geral” e eu o sucedia no horário. Dali em diante, Pedro não parou jamais de me anunciar daquele modo e foi o bastante para este apelido “colar” e “colar” com grude para minha lamentação.

Ocorre que a linguagem erudita, complicada e difícil, quase sempre é utilizada como instrumento de intimidação, principalmente por aquelas pessoas que misturam desordenadamente autoridade com autoritarismo. Por isto, o apelido sempre me intimidou porque há nele uma impertinência subjacente, afinal o erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele — já dizia Millôr Fernandes.

Logo, há mais distinção no apelido do que possa sustentar a minha vã cultura. Pois não sabem as pessoas que, em minha formação, não há nada de erudição, palavra que quer dizer instrução vasta e variada de quem adquiriu enorme saber, sobretudo, pela leitura. E, Deus meu, quem há de imaginar um erudito que começou na leitura com os romances de amor açucarado de Madame Delly?

Sim, os primeiros livros que li eram aqueles “exclusivos para mulheres” e vinham representados pelas várias coleções de Sabrina, Bianca e Júlia. E, naquela década de 1980, estes “livros cor-de-rosa” ou “romances de banca”, como eram chamados, me chegavam pelas mãos de minhas tias paternas e eram, em suma, reedições das publicações da famosa Biblioteca das Moças da Companhia Editora Nacional e que fizeram grande sucesso durante o período de 1920 a 1960.

Aliás, em 1930, a Companhia Editora Nacional, que fora dirigida por Monteiro Lobato, chegou à tiragem de mais de 900 mil exemplares mensais! Porém Madame Delly, na verdade, era o pseudônimo de um casal de irmãos escritores: Frédéric Henri e Jeanne Marie de la Rosiére e ambos desenvolveram modelos infalíveis de que a lógica do amor romântico se dá em clima de total encantamento e fantasia e cuja recompensa é a conquista da felicidade a dois.

Na sua maioria, os personagens de Madame Delly eram maravilhosos, fidalgos e garbosos, felizes e… loiros! As narrativas eram repletas de adjetivos abundantes e também eram permeadas de duques e duquesas, condes e condessas, nobres heróis e heroínas ricos ou enriquecidos por algum casamento fantástico. E quase todos possuíam o coração puro, transparente, límpido como mais puro cristal e moravam em algum castelo suntuoso com imponente escadaria de pedra cinzenta guarnecida por um espesso tapete persa.

Além disto, as mulheres eram castas e santas, ostentavam a pele nacarada, a tez aveludada, o andar gracioso, os cabelos sedosos e macios. Elas eram sempre virtuosas, retas e tementes, com seus seios arfantes, os frêmitos intensos, os braços vigorosos, o porte soberbo e os mais dedicados fervores católicos. Já os homens eram vigorosos e atléticos, ofereciam conforto e arrebato de amor e cuidado. Curiosamente, quase todos os homens de Madame Delly sabiam dançar muitíssimo bem.

Agora imagine você, leitor, o impacto que o primeiro “romance de verdade” me causou e o qual calhou de ser “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis! Eu nem tinha vocabulário para tanto! Nossos vocábulos eram de uma paupérie tão sofrível que um dia estávamos de algazarra na sala de aula e a nossa professora ameaçou: “Se continuarem com essa bagunça, mandarei suspender a merenda de vocês” – e nós explodimos em comemoração.

Como se sabe, suspender é interromper, fazer cessar. Porém éramos quase todos, em sua maioria, filhos e filhas de pedreiros e, numa construção, suspender uma parede, por exemplo, é crescê-la. Daí a celebração!

Ademais das leituras, a música que eu ouvia na infância e adolescência nada tinha de erudita, pois me chegava pelas ondas da Rádio Clube AM de Conquista e sob a etiqueta mais cafona e miquelina: Odair José, Wando, Agnaldo Timóteo, Waldick Soriano, Fernando Mendes, Paulo Sérgio, Almir Rogério (do “Fuscão Preto”) e mais alguma coisa de forró de duplo sentido com Genival Lacerda e Clemilda — aquela do “Seu delegado prenda o Tadeu / Ele pegou a minha irmã e... crau”!

Tanto assim que eu gostei demais dos livros “Eu não sou cachorro não”, de Paulo Cesar de Araújo, e “História da música popular brasileira sem preconceitos”, de autoria de Rodrigo Faour. Como nunca antes na historiografia da música popular, ambos souberam conceituar e localizar no repertório musical brasileiro a música cafona/brega/bagaceira das décadas de 1960-1970. 

Foi Paulo Cesar de Araújo, diga-se a propósito, quem primeiro demonstrou a relevância daqueles artistas esquecidos pela crítica, mas adorados pelo povo, porque fizeram músicas que falavam da vida e dos sentimentos dos brasileiros de uma forma que todos entendiam. Alguns até com temas polêmicos e que os fizeram enfrentar a Ditadura Militar e, pior, a tirania do alto e fino gosto.

As canções “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, gravada em 1972 por um Odair José apaixonado por uma prostituta, e “Cadeira de Rodas”, escrita em 1975 por Fernando Mendes para uma paraplégica, foram escândalos nacionais por serem consideradas de mau gosto, além de ridículas. Mesmo assim, esta última vendeu mais de um milhão de cópias e, em 1978, Fernando Mendes recebeu o Prêmio Villa-Lobos (sic) de disco mais vendido do ano com a música “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer”.

Esta composição de Fernando Mendes e José Wilson seria regravada por Caetano Veloso em 2003, indicada ao Grammy Latino de Melhor Canção Brasileira e inclusa na trilha sonora do filme “Lisbela e o Prisioneiro”, adaptação de uma peça homônima de Osman Lins com direção de Guel Arraes e produção de Paula Lavigne.

De mais a mais, na década de 1990, quando eu trabalhava como operador de áudio na extinta Rádio Bandeirantes AM, eram os artistas cafonas os que mais tocávamos na emissora. Foi por esta época também que conheci a música de Lupicínio Rodrigues e de Dilermando Reis, mais as vozes de Orlando Silva e de Francisco Petrônio, de Dalva de Oliveira e de Núbia Lafayette, os quais nunca deixei de escutar.

Para mim, o samba-canção “Devolvi”, de Adelino Moreira na voz de Núbia Lafayette, é um dos melhores feitos da nossa música popular. Mas, por tudo isso, por todas essas referências, enfim, que o apelido me deixa vermelho ou corado, atrapalhado até. Enrubescido. Porque me arde nas faces a vergonha de que me chamem pelo que não sou.

Porém, dias desses, fiquei contentíssimo. Alguém da minha família me perguntou com irritação: “Oh, Elton, por que é que na rádio trocam seu nome e te chamam de Eron Dilton?”.

Em Portugal, há uma expressão, “bom povo”, usada para falar sobre os momentos de elevação, indignação, embevecimento caseiro e arrojo metafísico do povo. Eron Dilton não é um desses momentos do bom povo? E não é verdade que estes são mais maravilhosos do que a literatura de Madame Delly e menos convencionais que a música cafona? Podem não ser eruditos, mas nem por isto menos importantes.

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Publicado originalmente em 28/01/2022, em Conquista de Fato.

Plácido Oliveira

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