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Uma história bonita… E triste

Paulo César de Araújo. Foto: Alaor Filho

Era uma manhã de sol, início de agosto de 1973. Recordo que seria o primeiro dia de aula depois das férias de julho. Eu estava a caminho da Escola Municipal Anísio Teixeira, onde cursava o quarto ano primário, quando um cartaz me chamou a atenção. Em um dos muros da avenida Régis Pacheco, no centro de minha cidade, o mural estampava em letras garrafais: “Roberto Carlos vem aí… Dia 31 de agosto, às 21 horas, Estádio Lomanto Júnior. Ingressos à venda”. Meu coração disparou. Finalmente eu poderia ver Roberto Carlos ao vivo. Finalmente Roberto viria a Vitória da Conquista, cidade da Bahia que deu ao Brasil nomes como o cineasta Glauber Rocha e os cantadores Elomar e Xangai, mas que adotou Roberto Carlos como se também fosse seu filho.

Desde pelo menos 1966, auge da jovem guarda, havia uma grande expectativa por um show de Roberto Carlos em minha cidade. Entretanto, o cantor se apresentava em Salvador e outras cidades baianas como Feira de Santana e Itabuna, e nada de vir a Vitória da Conquista. Assim como acontecia na época em relação à possível visita de Frank Sinatra ao Brasil, a presença de Roberto Carlos na cidade era várias vezes anunciada, mas, depois, nunca confirmada. Em setembro de 1969, por exemplo, um show chegou a ser programado, o local reservado, mas a agenda de Roberto não comportou Vitória da Conquista, que foi outra vez excluída do seu roteiro. Mas agora, em agosto de 1973, parecia que ele viria mesmo e imensos cartazes com a foto de Roberto Carlos estavam ali nos muros da cidade para quem quisesse ver. Seria um único show, em um único dia, única oportunidade de ver Roberto Carlos ao vivo em Vitória da Conquista.

Naquele início dos anos 70, Roberto Carlos ainda era chamado de o rei da juventude, mas ele já atingia todas as faixas etárias, principalmente as crianças, que desde a jovem guarda se divertiam ao ouvir temas como O calhambeque, O brucutu e História de um homem mau. Espalhados por todo o Brasil havia milhares e milhares de pimpolhos que cantavam o seu repertório, imitavam seus gestos e repetiam suas frases e gírias, mora? E eu era uma dessas crianças com os olhos e ouvidos postos em Roberto Carlos, e atento a tudo o que ele fizesse.

Mas, no meu caso, não apenas nele, porque costumava assistir a quase todos os shows que aconteciam em minha cidade. Com nove, dez, onze anos, ia sempre para a porta do Cine Glória, local da maioria dos shows, tentando filar uma entrada. E foi assim que assisti, em abril de 1972, por exemplo, ao primeiro show que Gilberto Gil fez no Brasil após sua volta do exílio em Londres. Seus pais, doutor Gil e dona Florinda, moravam em Vitória da Conquista e, nessa visita à família, Gil fez uma apresentação de voz e violão no Cine Glória. E lá estava eu, aos dez anos de idade, ouvindo Gilberto Gil discursar e cantar Expresso 2222, O sonho acabou, Back in Bahia e outras canções do exílio. Recordo também de um concorrido show do cantor Paulo Sérgio, outro de Nelson Ned e até um do veterano Nelson Gonçalves. Mas agora estaria na cidade o ídolo maior, Roberto Carlos, e, diferentemente dos outros, o show dele não seria no cinema e sim no estádio de futebol Lomanto Junior, o Lomantão.

Na véspera do dia do show eu estava tão ansioso que nem dormi direito. Não tinha ingresso nem dinheiro para comprá-lo. O pior é que, ao contrário do Cine Glória, que fica no centro da cidade e dava para eu ir até lá a pé, o estádio Lomantão fica bem mais distante. Era preciso pegar ônibus e, caso conseguisse entrar no show, chegaria muito tarde em casa. O preço do ingresso, me lembro muito bem, era 10 cruzeiros. Era uma nota vermelha que trazia a efígie de Tiradentes. Como eu desejei ter uma nota daquelas para comprar logo meu ingresso! Minha mãe percebeu a minha vontade e então tomou uma decisão. Deu-me o dinheiro de ida e volta do ônibus e pediu que eu fosse para a porta do Lomantão. Quem sabe encontraria alguém conhecido que pudesse me colocar dentro do estádio. Mas recomendou: se não conseguisse entrar, que eu viesse para casa imediatamente. Ela não iria dormir enquanto eu não voltasse.

O ônibus que me conduziu ao estádio estava superlotado. Fiquei na parte de trás junto a um grupo de moças e rapazes que cantavam canções de Roberto Carlos. Era um clima festivo e de muita alegria. O grupo de trás puxava uma canção e a galera do ônibus seguia acompanhando. E assim fomos até o estádio cantando sucessos como Quero que vá tudo pro inferno, Se você pensa, Jesus Cristo e outras.

Ao chegar ao estádio, notei que a fila estava imensa, mas andava com rapidez. A maioria das pessoas já estava com ingresso na mão. Acho que nem tinha mais ingressos para vender, talvez só nas mãos de cambistas. Eu procurava desesperadamente algum conhecido que pudesse me dar uma entrada. Corria de uma ponta a outra da fila. A pessoa mais conhecida que encontrei foi o gerente de um supermercado que havia perto da rua em que eu morava. Ele estava lá na fila com toda a família: a mulher, os filhos, a cunhada e acho que até a empregada dele ganhou um ingresso para o show. Depois de alguns minutos de hesitação, tomei coragem e me aproximei dele. Perguntei se ele podia pagar a minha entrada. Ele me reconheceu, estranhou que eu estivesse ali sozinho, mas disse que nada podia fazer porque os ingressos estavam contados. Fui para a porta de entrada principal do estádio e apelei ao porteiro para que me deixasse entrar. “Só com ingresso, e, por favor, saia da frente para não atrapalhar o público.”

Na época, Roberto Carlos utilizava para shows em estádios de futebol um equipamento de voz de 800 volts e dois canhões de luz de 2 000 volts de potência. Havia também um gerador próprio para suprir as dificuldades de energia nas cidades do interior. Tudo era transportado num caminhão Ford F-350, que eu vi parado em frente ao estádio. O caminhão trazia a inscrição RC-7 bem grande na sua carroceria de alumínio.

Àquela altura, Roberto Carlos já havia se tornado o cantor de todas as classes sociais, mas só o público de classe média para cima tinha o privilégio de ver o seu ídolo ao vivo. Na época, pouco antes de um show em Florianópolis, o próprio Roberto admitia ao repórter que o entrevistava: “Quer apostar como tem mais gente lá fora do que aqui dentro? Meu público é pobre, não pode pagar ingresso muito caro”. De fato, a grande maioria do povo brasileiro ficava do lado de fora dos shows de Roberto Carlos. E eu estava ali para provar isso.

Não era somente no Brasil que acontecia essa exclusão. No México acabou explodindo em forma de violência coletiva. O público do cantor provocou uma quase rebelião na cidade de Coatzacoalcos, no estado de Vera Cruz, no norte do país. Foi numa sexta-feira de abril de 1974, quando Roberto Carlos se apresentaria no ginásio de esportes Miguel Alena Gonzalez. Era um show há muito tempo aguardado na cidade e que atraiu uma multidão para a porta do ginásio. Entretanto, grande parte do público foi surpreendida com o preço dos ingressos, considerado muito alto. Os mais endinheirados compraram seus ingressos rapidamente, enquanto a parte mais pobre do público resolveu protestar, de paus e pedras na mão, acusando Roberto Carlos de cantar apenas para ricos. 

“Levamos um susto danado porque eles começaram a quebrar vidraças e jogar pedras quando já estávamos lá dentro”, lembra o baixista Bruno Pascoal, que tinha chegado mais cedo com os companheiros do RC-7 para testar o som do ginásio. Foi como uma reação em cadeia. Pessoas que passavam pelo local, e que estavam descontentes com o preço do pão ou da tequila, se juntaram aos fãs de Roberto Carlos no quebra-quebra. Segundo relato da imprensa, grande parte das dependências do ginásio foi destruída pela multidão enfurecida. Só faltaram mesmo pegar em armas e iniciar uma nova revolução no México, evocando Zapata e Pancho Villa.

Em Vitória da Conquista isto não aconteceu, até porque o estádio era longe do centro e os excluídos ficaram em casa. Lembro que o tempo estava passando e já não tinha quase ninguém fora do estádio. Corri para o portão lateral onde estava estacionado o imenso caminhão com o nome RC-7. Era por ali que entravam os músicos. Era por ali que entraria Roberto Carlos. De repente um corre-corre, alvoroço no portão lateral, seguranças se aproximando. Um Galaxie LTD metálico chegou lentamente e no banco de trás, com os vidros todos fechados, dava para ver que lá estava ele, com os imensos cabelos encaracolados que usava naquele início dos anos 70. Era ele mesmo, Roberto Carlos! Eu e um grupo de meninos começamos a gritar “Roberto, Roberto…”. Ele nos acenou com aquele seu sorriso cândido e triste, e o carro desapareceu no imenso portão lateral que se fechou rapidamente. Parecia o fim da esperança de entrar. Eu, que assistira a tantos shows em Vitória da Conquista, perderia justamente aquele?

Muitos dos que estavam ali no portão foram embora. Ficamos eu e alguns meninos de rua, sem camisa e todos negros – que costumavam estar sempre na porta do estádio, fosse em jogos de futebol, shows de música ou eventos religiosos. Mas, antes de dar a última tranca no portão, um senhor de terno azul, provavelmente da equipe de Roberto Carlos, nos chamou: “Ei, vocês, entrem aqui, rápido”. Corremos todos para o portão. Que sorte, pensei, no último instante a chance de ver o show de Roberto Carlos. Mas, no momento em que me abaixei para atravessar o portão, aquele mesmo senhor de terno azul fechou a minha passagem com o braço, dizendo: “Você não, você pode pagar” – e fechou o portão rapidamente.

É verdade, eu parecia mesmo que tinha dinheiro. Branquinho, de banho tomado e de roupinha arrumada. Naquela quinta-feira, minha mãe me colocou a calça e a camisa que eu só usava aos domingos para ir à igreja ou a alguma festa de aniversário. Eu estava todo limpinho e arrumadinho para ver Roberto Carlos. Por isso fui barrado, enquanto aqueles meninos negros, descamisados e de pés descalços, que historicamente sempre ficavam do lado de fora, naquele dia entraram. Fiquei ali alguns minutos paralisado na porta do estádio e só então me dei conta de que a noite estava muito fria. Do lado de fora, ouço os primeiros sons de bateria e guitarras. De repente, sinto o estádio estremecer numa explosão de gritos e aplausos. Era Roberto Carlos entrando em cena. E deu para ouvir a voz dele que chegava de longe, meio distorcida pelo vento que soprava forte. “Eu sou terrível/ e é bom parar/ porque agora vou decolar…” O show estava começando. Mas me lembrei da recomendação de minha mãe: voltar imediatamente se não conseguisse entrar. E, francamente, não dava mais para eu ficar ali. 

Voltei para o ônibus que agora retornava vazio para o centro da cidade. Ninguém cantava canções do Roberto. Toda aquela galera de jovens felizes na viagem de ida estava agora lá dentro do estádio. Ali, naquele ônibus, apenas o motorista, o cobrador e eu. Os únicos que não puderam ver o show. Perdi o show que mais desejei assistir na vida. Para mim, até hoje, Roberto Carlos nunca foi a Vitória da Conquista.

(Trecho da introdução do livro Roberto Carlos em Detalhes, lançado em 2006 e censurado pelo biografado)

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Paulo César de Araújo, conquistense, é historiador pela Universidade Federal Fluminense (UFF), jornalista pela PUC-RJ, mestre em Memória Social pela UNI-Rio e doutorando em Ciência Política (UFF). Profundo conhecedor da história da música popular brasileira. Autor de Eu não sou cachorro não: música popular cafona e ditadura militar (Record, 2002), Roberto Carlos em Detalhes (Planeta, 2006, obra censurada pelo biografado) e, recentemente, O réu e o rei: minha história com Roberto Carlos, em detalhes (Companhia das Letras, 2014), contando a história da censura à sua biografia do artista. 

I. Malförea

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