Músicos e bandas

Artigos

Entrevistas

Discografia

Memórias

[2017] Livro sobre cenário underground baiano é lançado esta semana, com capítulo dedicado ao blues


O cenário chamado "independente" cresce a cada ano, e não apenas no campo da música: hoje existe todo tipo de criador de conteúdo, de música a games, filmes e também livros, se esforçando e conquistando seu espaço sem depender de grandes empresas, muitas vezes alterando características fundamentais de cada trabalho. Em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia e cidade-natal da Distintivo Blue / BLUEZinada!, será lançado, neste domingo, o livro A Conquista do Rock, de Raquel Dantas, pela editora Multifoco (RJ).

A obra faz um belo apanhado sobre a música independente na cidade, desde tempos remotos. São relatos, fotos, letras de música e uma interminável lista de bandas, boa parte já inexistente, que formaram um dos mais importantes cenários musicais do nordeste. Com cada capítulo direcionado a um estilo, seguido de uma vasta bibliografia, a leitura é agradável e fácil, possibilitando mais liberdade de leitura. Basta escolher qualquer dos capítulos, na ordem que desejar e mergulhar nesse intenso universo local.

O estilo predominante no livro é o rock, mas também há um capítulo dedicado ao blues, focando-se nas trajetórias das bandas Café com Blues e Distintivo Blue, que tiveram grande ligação entre si. Esse tipo de trabalho é de grande importância para o registro da história cultural, já que o recorte nacional, mais amplo, se visto mais de perto é formado justamente por inúmeros recortes locais: não é possível compreender a realidade voltando-se apenas ao que acontece nas capitais: muitas vezes há mais acontecendo nos interiores, inclusive.

O livro já está à venda pelo site da editora. Aproveitando o lançamento previsto para este domingo, no Centro Cultural Glauber Rocha, em Vitória da Conquista-BA, nada melhor que a própria autora nos contar um pouco mais sobre o livro. Confira nossa entrevista:



BLUEZinada! -  Antes de tudo, quem é Raquel Dantas?

Raquel - Raquel Dantas é conquistense, filha de professora e também escritora. Desde pequena sempre gostou de desenhar e escrever, motivos que levaram a ter interesse pelas ciências humanas, chegando a cursar Pedagogia pela universidade pública local (UESB). Porém acabou desistindo para buscar o que realmente goste de fazer e faça bem, como se dedicar à escrita e as artes visuais. 

B! -  Qual sua relação com o cenário da música independente conquistense?

R - Minha relação com o cenário nasceu do convívio familiar. Cresci perto de vários músicos e o meu irmão acabou se tornando um dos principais produtores culturais da cidade, então fui acompanhando várias bandas e eventos que aconteceram ao longo do tempo. Com o crescimento da tecnologia, passei a acompanhar tudo, sem precisar sair de casa, ouvindo e pesquisando sobre os novos artistas locais. 

B! -  Como surgiu a ideia do projeto do livro?

R - A ideia veio da necessidade de fazer algo que eu gostasse e interessasse em fazer. Havia parado a faculdade, estava bastante desanimada com a prática e queria fazer outra coisa. Foi aí que o meu irmão sugeriu escrever um livro sobre o rock conquistense. E como ninguém nunca havia escrito sobre isso em forma de livro, eu resolvi seguir o conselho e ver onde isso me levaria. 

B! -  Uma vez decidido iniciar o projeto, o que você teve de fazer para torná-lo concreto?

R -  No início eu não queria contar só sobre o cenário local. Eu queria achar uma forma de falar sobre o crescimento das bandas e, ao mesmo tempo, compartilhar o que eu sabia sobre a música independente em geral. Eu não queria ficar enchendo o saco dos músicos toda hora atrás de algo. Então o primeiro passo foi a pesquisa e leituras sobre o tema e especificar isso. Só depois resolvi buscar contatos das bandas pelo Facebook e e-mails. Essas plataformas foram fundamentais para conseguir material dos artistas. Fiz um questionário simples e fui enviando. Com base nele, busquei matérias, entrevistas, até que, com o tempo, me espantei com a quantidade de material que havia na internet. Fiquei me perguntando se o público local tinha conhecimento daquilo, se lembravam de tudo. Enfim, cada vez que eu pesquisava encontrava um caminho para montar uma estrutura legal para cada capítulo. Como encontrei muitas bandas ativas, consegui especificar o tema, e mostrar como aconteceu o crescimento dessas bandas na cidade, partindo de suas maiores influências, como o blues, heavy metal e seus subgêneros, etc. 

B! -  Quais as maiores dificuldades encontradas durante o processo de composição do livro?

R - Nossa! Muitas. Mas acredito que as piores dificuldades vieram no início e finalização do livro. No início eu estava bastante perdida nas pesquisas, sem saber como me guiar, já que é um tema amplo. São muitas bandas e se não encontrar um objeto específico da pesquisa, não tem fim. O que me ajudou mesmo foi a leitura de terceiros, pessoas que estavam interessadas mesmo no tema e ler de maneira crítica. Na medida em que fui mostrando e pesquisando, fui sabendo como moldar os textos e torná-los mais simples e interessante a leitura. Durante a pesquisa muita banda foi surgindo e o aprendizado foi o que me impulsionou a concluir isso de forma mais prazerosa. A cada material que encontrava, seja fotos, vídeos ou letras, ficava feliz. Eu nem imaginava conseguir tanta coisa e foi dando certo. Já no fim, o processo ficou mais cansativo, momento em que bandas mudavam integrantes, algumas acabavam, outras começavam e eu descobria algo novo. Foi bastante exaustivo o processo de revisão e como publicar foi outra dúvida que me acompanhou por um bom tempo. 

B! -  Uma vez terminado o texto, como se deu o processo de publicação?

R - A ideia no início era fazer um financiamento coletivo para ajudar na publicação. Estava bastante desanimada e totalmente sem grana para fazer isso acontecer, de transformar em um livro que todos pudessem ter acesso, impresso. Eu não queria jogar na internet, porque já tem tudo, porém muita gente não sabe. E ter o próprio livro em mãos é o mais legal, uma sensação inexplicável. Então, enquanto eu pesquisava uma forma de tornar a campanha de financiamento coletivo interessante e revisava o trabalho, fui recebendo indicações de editoras. No final de 2016 eu recebi uma matéria de uma amiga pelo Facebook sobre uma editora que ajudava os autores a publicar o livro de forma gratuita. Eu acabei encontrando a Multifoco. Mandei o material para ver no que dava e tomei um susto quando meu trabalho foi aprovado. E poucas semanas depois eu já tava com o contrato e segui adiante. Era a melhor forma para mim no momento, porque, no fundo, eu estava com bastante medo de não conseguir o dinheiro necessário no financiamento coletivo. Então fui adiante e hoje realizei o sonho de ter meu próprio trabalho publicado e impresso.

B! -  Como você imagina que seja a recepção pelo público, sobretudo local? Isso considerando que as próprias bandas também fazem parte dele.

R - Acredito que será uma surpresa pra muita gente e, ao mesmo tempo, terei críticas, já que não há como agradar todo mundo. Mas, no geral, vão enxergar isso como um impulso para manter a cena musical alternativa viva na cidade. Pois o objetivo maior do trabalho foi mostrar que o cenário cresceu nos últimos anos, mesmo com todas as dificuldades. Muitas bandas e demais artistas conquistenses conseguiram produzir seu próprio trabalho e divulgá-lo, seja tocando ou por meios das plataformas digitais. 

B! -  Você pesquisou e abordou o cenário da música independente conquistense em várias fases. Como você resumiria cada período desse e como você definiria a atual fase?

R - Acredito que não dá pra dizer que o cenário musical de Vitória da Conquista foi melhor em tal década do que outra. O que vem acontecendo é que, com o passar dos anos, novos artistas e festivais vão surgindo, enquanto outras se desintegram. Nenhuma banda sobrevive pra sempre. No início dos anos 2000 havia muita banda cover, mas isso não quer dizer que foi ruim, pois o público comparecia em peso aos eventos. Também não posso dizer que depois disso nada de bom aconteceu. Pois muitas bandas passaram a gravar seu trabalho e a cidade passou a receber artistas independentes e de fora com mais frequência. Ou seja, o cenário está sempre se renovando e isso é um sinal bastante positivo, sinal de que as bandas estão amadurecendo, o que falta é o público acompanhar isso.


B! -  Agora que você já conhece o processo de transformação de uma simples ideia em algo concreto, já possui alguma ideia de um próximo trabalho?

R - Eu pensei em fazer um trabalho que englobasse apenas grupos com integrantes femininas. Mas, apenas como uma ideia, pois nenhum será tão importante quanto esse, porque acompanhei de perto e fiz com mais segurança. Eu teria que pesquisar bastante outras cenas e levaria mais tempo para falar com mais propriedade. Mas, creio que as ideias vêm como consequência deste primeiro livro. Talvez eu amplie o tema, e acrescente mais coisas depois. Por enquanto pretendo dedicar ao desenho e tentar sobreviver disso no futuro, dando aulas, etc. 

B! -  Que conselho a Raquel com seu primeiro livro em mãos daria à Raquel (ou qualquer pessoa) que ainda considerava isso um sonho distante ou talvez utópico?

R - O melhor conselho, e é uma coisa que aprendi escrevendo, é aproximar de pessoas que acreditam no seu projeto. Isso é fundamental pra seguir em frente e não desistir. Só consegui realizar isso porque tive apoio e é do interesse de muita gente, caso contrário, sabe-se lá o que aconteceria. Talvez ainda estaria em dúvida se continuaria com isso.

B! -  Livros como o seu possuem duas funções básicas: o registro da história e a detecção de eventuais problemas a serem resolvidos. Há algum aspecto da cena independente atual que você considere prejudicial ou que impeça um crescimento maior? E o contrário?

R - Sim, sempre tem uma dificuldade que impossibilite uma banda ou artista manter o trabalho e conseguir maior reconhecimento. Uma delas, com certeza, é o fato de precisar de outro trabalho ou emprego parar se manter e continuar na música. Como consequência, muitas bandas perdem tempo procurando ou trocando integrantes. Faltam mais bateristas, tecladistas e pessoas que tenham objetivos parecidos para se manter ou formar um projeto. Outra dificuldade, é a perseguição dos vizinhos com os eventos alternativos locais. Há todo um trabalho para conseguir realizar um evento independente e quando acontece, os grupos são impedidos de continuar por conta da reclamação do som, passando das 22 horas. Às vezes, nem chega à isso e vem logo uma reclamação de alguns vizinhos. O pior de tudo é saber que é só uma desculpa para tentar impedir que os eventos aconteçam, por simplesmente, não corresponderem ao estilo da maioria, por preconceito com o público underground. Por outro lado, a cidade continua recebendo bandas e artistas internacionais, com o público comparecendo mesmo no meio da semana. Grupos locais continuam gravando e lançando seus materiais, enfim, é uma cena que vai sempre e renovando e isso é o mais importante.

SERVIÇO
O que: lançamento do livro A Conquista do Rock, de Raquel Dantas + Prévia do Listen Rock
Onde: Centro Cultural Glauber Rocha
Quando: domingo (28 de maio) às 16h
Quanto: 0800
Mais informações: clique aqui

---
Publicado originalmente em 25/05/2017, na BLUEZinada!

I. Malförea

O "Memória Musical do Sudoeste da Bahia" precisa da sua colaboração. Tem algum material guardado? Gostaria de publicar seu próprio texto aqui? Acrescentar ou retirar algo? Entre em contato através do "fale conosco". Vamos preservar juntos a nossa história!

Nenhum comentário:

Leave a Reply

Temas

@memoriasudoeste 1 1 em Pé 2 Alados 1973 1984 1986 1988 1990 1993 1994 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 5C1 96 FM A Conquista do Rock A Tarde A Voz do Muro A-Divert Acervo de Cartazes Acrock Adão Albuquerque Afonso Ribas Afonso Silvestre Agosto de Rock Alex Baducha Alisson Menezes Almiralva Ferraz Gomes Ana Barroso Ana Gabriela Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro André Cairo Andréa Cleoni Antônio Carlos Fernandes Limongi Apache APAE Aquarius Blues Band Arlindo Polvinthai Arnaldo Antunes Arraiá da Conquista Artes plásticas Arthur Maia Artigos Assista! Autobox Axé Music Babá Ferreira Bad Boy Boogie's Balaio Band FM Banda de Música do 9º BPM Banda Firem banda Mixta Banda Sonora Bárbara Nascimento Bazé Benjamin Existe Bete Pires Beth Soul Biblioteca Comunitária Donaraça Biblioteca Municipal José de Sá Nunes Blas Fêmia Bloco Algazarra Blog Blue Jam Blues BLUEZinada! BNB Boom!!! Boulevard Shopping Brasília Bráulio Ferraz Brumado Bruno Caires Bruno Lima Bruno Portella Cacau com Leite Café com Blues Café Society Caiik Caique Santos Cama de Jornal Câmara Municipal de Vitória da Conquista Camarote Beer Camerata Acadêmica do Sertão Camerata Carlos Jehovah Camillo de Jesus Lima Canta Bahia Canto do Sabiá Cao Alves Captain Pepper Captain Peppers Carlos Albuquerque Carlos Moreno Carlos Porto Carnaval Carol Ivo Casa do Rock Casa dos Carneiros Casa Fora do Eixo Casa Memorial Régis Pacheco Caso à Parte Cassiane CazAzul CCCJL CCCJL Sessions CDL Centro de Convenções Divaldo Franco Chamadas Abertas Charges e cartoons Chefinho Som Chico Luz Chirlei Dutra chorinho Christian Bernardis Cidadania Cinco Contra Um Cine Glória Cine Madrigal Cinema Circo de Cultura Cláudia Rizzo Clipping CMVC Colégio Sacramentinas Coletâneas e Discos Especiais Coletivo Escritores Conquistenses Coletivo Iron Horse Coletivo Suíça Bahiana Conferência Municipal de Cultura Conquista Metal Fest Conquista Moto Rock Conquista Rock Festival Conselho Municipal de Cultura Conservatório Municipal De Música De Vitória Da Conquista Consulta Pública Coração de Jesus Corais Coral da UESB Crônicas Cultura curso de Cinema e Audiovisual da Uesb Cursos Dan Ribeiro Dani Lasalvia Daniel Drummond Danielle Rosa Dão Barros Davi Fernan De tudo na Band Dércio Marques Destaques Deus e as Águas Deus Segue Nossa Guia Deus Seja Louvado Dia do Músico Evangélico Dia Mundial do Rock Diego Dell Carmo Diego Oliveira Diglett Joes Dinho Oliveira Dire Straits Legacy Dirlêi Bonfim Diro Oliveira Discografia Dissertações Distintivo Blue Divino Espírito Santo Djavan documentários Documentos históricos Dona Iracema Dorinho Chaves Dost Downloads DP Dragster Dreadful Trace Dreams Produções Dú Nosso Jeito DUDU Dumblegore Durval Lelys Ed Goma Ed Motta Edigar Mão Branca Edilson Dhio Editais Educadora FM Élder Oliveira Elomar Elton Becker Elton Dias Em memória Emissoras Entrevistas EP Erasmo Carlos Erudito Erudito: Orquestras e Bandas Marciais Escravos da Merenda Espaço Cultural A Estrada Espaços Ester Barreto Estúdio Drakkar Estúdio Drummond Eulá Evandro Correia Eventos Excalibur Rock Band Expoconquista Exposições F. A. Q. Fabio Sena Fabrício Gama Facebook Fainor Fainor Garage Band Famus Feira de Flores de Holambra Felisquié Fenix Rock Bar Fernando Bernardino Festa do Divino Festas Populares Festeccon Festivais Festival Avuador Festival da Juventude Festival de Inverno Bahia Festival de Música da Bahia Festival Educadora FM Festival Internacional de Violão Festival Nacional da Canção Festival Nossa Arte Festival Pra Cantar Junto Festival Rádio Rock Festival Suíça Bahiana Festival União Brasileira do Blues Festival Unimed do Sudoeste de Música Festival Universitário Intercampi de Cultura e Arte - FUICA FestUesb Filarmônicas Fita Amarela Fliconquista Flor de Tangerina Folk FomeStop forró Forró Temperado Fotos Freebird Gafieira Brasil Gal Costa Garboso Gean Ramos Pankararu Geórgia Nunes Geral Geraldo Azevedo Geslaney Brito Geslaney Brito e Iara Assessú Gil Barros Gil Brito Gil Ferraz Gilberto Gil Gilmar Cardoso Gilmar Dantas Gilmara Baby Gimba Jardim Giorlando Lima Glauber Rocha Glória Groove gospel Graco Lima Jr Grito Rock Grupo Barros Grupo Roama Guanambi Guigga Guilherme Arantes Guilherme Barbosa Guilherme Menezes Gutemba Haeckel França Heavy Metal Heleno Ribeiro Hemoba Herberson Sonkha Herzem Gusmão Hiaguinho Hinos história oral Homens de Cabaré Humberto Pinheiro I. Malförea Ian Kelmer Iara Assessu Ice Drink Imagem Casa Som Imagem do Mês In Mundos In The Rocks Inércia Ingrid de Castro Brito Inside Hatred Iracema Miller Isadora Oliveira Ítalo Silva Itapetinga J.C. D'Almeida Jackson Alcântara Jacqueline Jack JayVee Jean Cláudio Jeanna Lopes Jequié Jeremias Macário Jingles João Donato João Omar João Paulo Pereira Joe Malfs Clan Jorge Luis Melquisedeque Josilene Pires Matias Jota Menezes Jota Quest Judson Almeida Juliana Brito Julio Caldas Junior Damasceno Juraildes da Cruz Kako Santana Karina Costa Kelly Prado Kessller La Pança Ladrões de Vinil Larissa Caldeira Larissa Luz Larissa Pereira Lei Paulo Gustavo Léo Lima Léo Santana Letras Letras & Prosa Liatris Lili Correia Live Solidária Lives Lívia Ellen Livros Locutores Lollapalooza Lomantão Loro Borges Lucas Arruda Lucas Gerbazi Lucas Índigo Lucas Lins Luciano PP Lúcio Ferraz Luiz Caldas Luiza Aldaz Luiza Portal MAC - Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista Máfia da Mortadela Magoo Malförea Mallu Magalhães Mandacaroots Manel Manno di Sousa Manual do Músico Marcelo Bonfá Marcelo Lopes March of Revenge Marcha do Orgulho LGBTQIAPN+ Marcha para Jesus Marcos Marinho Mari Fernandez Maria Bethânia Maria Elena Menezes Oliveira Mariana Kaoos Marisa Monte Marlua Marta Moreno Mary Ouro Massicas Massinha Mastruz com Leite Mauré Mauricio Sena Maurício Sena Max Santoli Mazinho Jardim Melhor Feijão do Mundo Memória do Rádio memórias Metal Mi do Carmo Miconquista Mictian MIDAS Miguel Côrtes Mina Mórficos MPB MPBlues Mulher no Samba Musaé Música Autoral Musicante Sudoeste Músicos e bandas Nagib Natal Conquista de Luz Natal da Cidade Natália Bueno Nathan Soares Nattan Náufrago Urbano Nelson Pereira Nunes Nem Tosco Todo Nem Tosco Todo e as Crianças Sem Futuro NEOJIBA Nephtali Bitencourt Neto Comander Nilton Junior No Canto do Choro No Palco Nós Vozes & Eles Notícias ÑRÜ Nuclearte O Piquete O Rebucetê OAB Oktober Rock Old Stove Onildo Barbosa Orion Music Company Orquestra Conquista Sinfônica Os Barcos Outra Conduta OutroEu p Pablo Fornasari Pablo Luz Palestras Pandemia Papalo Monteiro Paraki Parrázio Patagônia Paul & The Moondogs Paul Bergeron Paulo César de Araújo Paulo Gabiru Paulo Macedo Paulo Pires Pedro Sampaio Pesquisas Petrônio Joabe PH Pilot Wolf Pindaí Pipa Pipa Música Plácido Oliveira Playlists PMVC Poções Podcast do Moss do Som Podcasts Poesia Point do Rock Pop PPGMLS Praça Barão do Rio Branco Praça da Juventude Praça Tancredo neves Prêmio Suíça Bahiana de Música Princípio Ativo Priscila Correia de Sousa Carneiro Produtores Programa Positividade Programas de rádio Público Punk Rock QGRecords Quarentena Quarteto de Blues Quermesse de Santa Dulce Quintas de Maio Rádio Baixaria Rádio Câmara Rádio Clube Rádio FM 100 Rádio Shiga Rádio Up Rádio USP rádios Rafael Flores Raifran Raimundo Sodré Ramanaia Randômicos Rap Raquel Dantas Real Rock Fest Reason Reconquista Recrucifixion Rege de Anagé Reggae Regional Reis Reis do Crime Renato Russo Renegados Retilínea Revista Gambiarra Ricardo Castro Ricardo Marques Rita De Cássia Oliveira Lima Alves Roberto Carlos Roberto Sant’Ana Robson Falcão Rock Rock Cordel Rock em Prol Rock Vertente Romário Ronaldo do Sax Ronny Voxx Rony Barbosa Rubenildo Metal Salvador Samba Samba & Pagode São João Sarau Multiverso Sarau Somos Vozes SASB Schangay Selvagens à Procura de Lei Séries SESC Sheila Lima Shows Signista Simone da Silva Guerreiro Singing Along Sintoma de Cultura Social Freak Som da Tribo Sorrow's Embrace Spit Clown Sr. Pokan e os Tangerinas SS-433 Stratozero Suffocation of Soul Supercílio Tales Dourado Tambores & Cordas Tamires Dias dos Santos Tarcísio Santos Tarde UESB Taro Tarsis Valentim Társis Valentim Teatro Carlos Jehovah Terno de Reis Santa Bakhita Terno de Santo Reis teses Teu Soares Textos científicos Textos e reportagens de época Thais Macedo Lopes The Dug Trio The JackHammers The New Old Jam The Outsiders Thiaguinho Thomaz Oliveira Tiamat e os Garotos Perdidos Titãs Toca Autoral! Tomarock Tombstone Tonico Almeida Top Love Tosco Todo TR MC Trabalhos acadêmicos Três do Crime Tres Puntos Três Reis Magos Trio da Huanna TV Sudoeste TV UESB TVE Bahia UESB UESB FM UESC UFBA UFPB Uma Terra Só UMC UNIMUS Vadinho Barreto VDC Hip Hop GT Festival Vídeo do Mês Videoclipes Viela Sebo-Café Vinew Vinícius da Costa Januário Vital Farias Vitória da Conquista VOceve Weldon França Weldon Silva. Weldon França Weslei Gusmão Piau Santana WN$ Xangai Xuxa Yasmin Luene Zé Baticabo Zine

Acervo de Entrevistas

#museudorockvca

Doe sangue!