Musipédia Sudoeste

Artigos

Entrevistas

Discografia

Memórias de um roqueiro conquistense - #01


Não lembro exatamente o ano em que comecei a me envolver com o rock conquistense. Durante a adolescência, quando estudava no Colégio Paulo VI (1996 a 1998), meu grupo de amigos era pequeno, e tínhamos alguns gostos musicais em comum: Guns n' Roses era unânime, mas eu era o único que gostava de Dire Straits (herança musical do meu tio Robson, durante a infância), dividia o gosto por The Police e Men at Work com um, Bon Jovi, Scorpions com outro, Legião Urbana e Raul Seixas, idem. Raul, por sinal, desde os 14 anos, era considerado o meu pai musical. Ele sempre esteve num alto pedestal para mim no Brasil, e nomes como Led Zeppelin, no pedestal gringo. Eu colecionava fitas K-7, a maioria pirata, daquelas que todo mundo comprava nos camelôs das alamedas próximas ao terminal de ônibus. Lembro de ter umas treze fitas diferentes de Raul. Na minha sala, na oitava série (atual 9º ano), lembro de haver outro grupo de garotos que eram fãs dele, mas era um grupo rival: não nos misturávamos. Esse era o meu contato com o rock nessa época: praticamente solitário. Eu era o típico adolescente que se trancava no quarto para ouvir música, colar pôsteres na parede e escrever coisas. Foi, aliás, quando despertei para uma característica (durante muito tempo encarada como defeito) muito pessoal: a solidão como algo natural e agradável que, décadas depois, foi expressa de forma mais amadurecida na música Ame a Solidão.

Algumas das fitas K-7 que fizeram a minha cabeça
Algum tempo depois, entre um a dois anos, um daqueles meus amigos, Jamilton, me apresentou a uns garotos que moravam ao lado do Paulo VI, onde hoje seria em frente à entrada principal. Jamilton morava um pouco acima. Eles tocavam violão, tinham pôsteres de bandas que eu ainda não conhecia, e conversavam com muita cumplicidade sobre o rock com outros até então desconhecidos. Era um universo completamente novo para mim: era uma turma muito mais amigável que as do colégio, sem aquela carga pesada de brigas e antipatias (o que tornava meu pequeno grupo uma espécie de refúgio a todos os membros, que aparentemente também não se encaixavam bem em nenhum outro). Passei a frequentar essa turma. Aqueles garotos da casa se chamam Darlan e Bruno e são irmãos. Pertenciam a uma banda chamada A-Divert, a primeiríssima banda que tive contato tão de perto e, por muita sorte, uma das pouquíssimas bandas autorais autorais da cidade àquele momento, possivelmente 1999 ou 2000. Pela primeira vez na vida vi alguém de carne e osso (leia-se alguém da minha idade, no mesmo patamar que o meu) tocando bem um instrumento musical. Na verdade, foi nessa época que eu vi uma guitarra, um baixo, uma bateria de perto pela primeira vez. 

Meu interesse se deu por dois motivos: 1) eu era roqueiro desde sempre e não sabia; 2) Com aproximadamente uns 14 anos, meu seleto grupinho escolar de amigos decidiu montar uma banda, mesmo sem saber tocar nada. A ideia seria todos aprenderem juntos, como os Titãs e outras bandas contemporâneas fizeram. Não sei por que, mas me elegeram como baixista e vocalista dessa banda, mesmo sem eu nunca ter cantado na frente de alguém antes. O modelo era o Guns n' Roses. O que ficou encarregado de ser guitarrista solo aprendeu a tocar violão, outros dois nunca levaram a sério e eu fiquei com aquela ideia na cabeça (onde diabos arrumaria dinheiro para comprar um contrabaixo?). Passei a pesquisar sobre contrabaixos na recém chegada internet discada (imprimi vários sites naquela velha e lerdíssima HP jato de tinta), ficava encantado ao passar numa loja de instrumentos na rua do Madrigal e ver aquele inalcançável e caro (caríssimo!) sonho pendurado na vitrine. Sobre cantar, eu sempre acompanhava as músicas em meu quarto, de forma disfarçada: o som ficava alto, eu acompanhava cantando junto e mais baixo, para que ninguém de fora escutasse. Tímido demais pra ser flagrado cantando. Assim, sem querer, aprendi a cantar afinado e a descobrir minha extensão vocal, mesmo sem fazer a mínima ideia nem de que isso existisse. Ao chegar naquele universo de garotos-músicos, fui automaticamente atraído.

A região do bairro Brasil era repleta de roqueiros, e todos se conheciam. A música unia pessoas. Muitas amizades, namoros, casamentos, parcerias surgiram nesses burburinhos nas portas e quartos uns dos outros. Os VHS de shows eram compartilhados constantemente. Por sinal, havia as locadoras de vídeo e de CD. No bairro Brasil, me lembro da Trans Vídeo, próximo à feirinha, uma mais embaixo, e outra, que também não lembro o nome, na Avenida Brumado, em frente ao atual Centro Cultural Glauber Rocha. Aqueles shows do Guns n' Roses no Japão eram um momento de êxtase para um adolescente vivenciar em grupos vestidos de preto nos quartos de um ou outro membro. Alguns tinham dois videocassetes, então, as valiosas cópias surgiam de forma muito bem vinda. As locadoras de CD eram mais raras. Lembro de uma entre a Praça da Normal e a Praça do Gil, com um acervo considerável. De vez em quando dava para juntar uma grana e comprar alguns arranhados e sem capa por um preço bom (para um moleque). Assim, discos de Eric Clapton, Led Zeppelin, Yardbirds se transformavam em fitas K-7, aumentando o repertório de toda uma geração.

Um outro fenômeno maravilhoso para mim foi o universo das bandas. Como já disse, conheci o pessoal da A-Divert (nome genial e dúbio que traduzia realmente a mensagem básica do grupo), formada por Leo Gama (chamado de Chip à época) na voz, Darlan Barbosa na guitarra, Daniel Mendes na guitarra, Bruno Barbosa no baixo e Fabiano Harada (Japon) na bateria. Chip era o poeta do grupo: lembro de ver algumas letras autorais escritas em máquina de escrever num fichário ou pasta, e essas eram as músicas da banda. Isso me chamou muito a atenção à época, como se fosse um veja: assim é uma banda: organizada, com tudo documentado. Darlan era louco por bandas como Dream Theater e Angra, com guitarristas de palhetada rápida (ouvia muito essa expressão nesse período). Daniel era bem introspectivo: nunca tive muita conversa com ele, mas parecia legal. Morava na Vila Serrana II, se não me engano. Uma vez ele me deu um CD duplo do The Police, que tenho até hoje. Mudou-se para a Inglaterra um tempo depois. Bruno curtia hard rock, como Darlan, mas também o rock nacional. Uma vez, escrevemos juntos uma paródia de Fátima (Capital Inicial) na calçada de sua casa. Japon era primo de Darlan e Bruno. Mais velho, já era professor de matemática, gostava de filosofia e história. Teve um papel especial em minha trajetória, como falarei mais adiante.

A banda fazia ensaios regularmente em estúdios próprios para isso. Sempre que possível, lá estava eu, assistindo tudo de camarote e absorvendo todo aquele aprendizado como uma esponja. Os estúdios eram templos do rock conquistense: geralmente criados por membros de bandas e improvisados em algum ponto comercial provavelmente não utilizado pela família ou algo do tipo. Tudo era MUITO improvisado: alguns tinham bateria (obviamente, muitos bateristas não tinham bateria), com pratos e peles em pedaços, caixas de som sofríveis, microfones idem (quando tinha algum funcionando) e paredes revestidas por caixas de ovos. Tudo extremamente tosco, mas foi o suficiente para criar uma cena musical de verdade. Sempre alguém levava bebida, e os ensaios eram uma barulhenta celebração ao rock n' roll. Nesses locais eram preparados os lendários shows do início do século XXI em Conquista. Lembro-me de alguns, como o estúdio da banda Parrázio (Urbis II) e o da Mictian (Brasil), que nem se chamava Mictian ainda. Alguns ensaios aconteciam também em casas, como a República da Fumaça (Urbis I).

Houve um período em que a A-Divert ensaiava na casa de Pablo Couto (atual banda de forró Fiá Paví), em algum lugar às margens da Av. Olívia Flores, num quarto nos fundos. Eu fui uma ou duas vezes. Como disse, em casa, trancado no quarto, eu tentava acompanhar as músicas cantando, de uma forma que a minha voz se misturasse/confundisse com a gravação, para que ninguém me notasse cantando. Fui pegando o jeito bem aos poucos. Num desses ensaios, no intervalo, alguém começou a tocar Cowboy Fora da Lei ao violão, no jardim. Eu criei coragem e cantei junto. Nessa, percebi que Japon observava a cena. Algum tempo depois, toca a campainha em minha casa, na Vila Serrana I. Era Japon e mais alguém. Talvez Bruno. Disseram que a banda brigou e Chip havia saído. Estavam... Me convidando para substituí-lo! (!!!) Foi uma conversa longa. Lembro de algumas frases, como é algo que você gosta e sabe fazer, não vai te atrapalhar, coisas mais ou menos assim. Enfim, topei. Fui ao primeiro ensaio, ainda na casa de Pablo. Eu estava em pânico. Cantei muito mal (aquecimento vocal era algo que nunca tinha chegado perto de ouvir falar). Fiquei com tanta vergonha, que estiquei o cabo do microfone (nunca tinha sequer pegado num antes, nem para saber qual o peso) ao máximo e fiquei fora do ambiente onde estava o resto da banda, com medo de vê-los torcer o nariz. Lembro também de ouvir Pablo dizer: Vei, tá feio. Tá feio! Na saída, estava acontecendo alguma festa de rua na Olívia, talvez uma micareta, e encontrávamos pessoas desconhecidas e Japon me apresentava como o novo vocalista. Bem, o pânico foi grande, a coisa não deu certo e não passou daquele ensaio. Não me lembro se Chip voltou ou foi depois disso que Japon passou aos vocais. Ele chegou a cantar na Festa da Babilônia II, no estacionamento do Bradesco, em frente ao Cine Madrigal. Teve Samba Maioral e Sociedade Alternativa no repertório, e briga de correntes na rua.

O fato que ficou marcado para sempre é: Japon foi a primeira pessoa que viu em mim algum potencial musical. Eu até pensava que levava jeito (sem ter ideia de quão cru era), mas sempre fui muito crítico quanto às minhas ideias: até que ponto algo era real ou não passava de mais uma viagem de minha sonhadora cabeça? Bem, ele, ao me convidar para ser vocalista de uma banda que eu admirava tanto, destravou a primeira barreira mental dentre as muitas existentes na cabeça de alguém extremamente tímido, mas cheio de ideias. A A-Divert, infelizmente, nunca chegou a gravar suas músicas. Para mim, ainda hoje, era a melhor banda de Vitória da Conquista e seu fim foi o maior desperdício daquela metade da década.


Continua...

Cenas dos próximos capítulos: mais bandas e shows, os programas de rádio e o crescimento da cena roqueira da cidade na primeira metade dos anos 2000.


------
Gostaria de publicar suas memórias sobre algum aspecto da música na região? Entre em contato. Seu relato é valioso.

I. Malförea

O "Memória Musical do Sudoeste da Bahia" precisa da sua colaboração. Tem algum material guardado? Gostaria de publicar seu próprio texto aqui? Acrescentar ou retirar algo? Entre em contato através do "fale conosco". Vamos preservar juntos a nossa história!

Nenhum comentário:

Leave a Reply

Temas

@memoriasudoeste 1 1 em Pé 2 Alados 1973 1984 1986 1988 1990 1993 1994 1997 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 5C1 96 FM A Conquista do Rock A Tarde A Voz do Muro A-Divert Acervo de Cartazes Acrock Adão Albuquerque Afonso Ribas Afonso Silvestre Agosto de Rock Alan Kardek Alex Baducha Alisson Menezes Almiralva Ferraz Gomes Ana Barroso Ana Gabriela Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro Análises André Ará André Cairo Andréa Cleoni Antônio Carlos Fernandes Limongi Apache APAE Aquarius Blues Band Arlindo Polvinthai Arnaldo Antunes Arraiá da Conquista Artes plásticas Arthur Maia Artigos Assista! Autobox Axé Music Babá Ferreira Bad Boy Boogie's Balaio Band FM Banda de Música do 9º BPM Banda Firem banda Mixta Banda Sonora Bárbara Nascimento Batalha ChapaHalls Bazé Beatriz Bitch Band Benjamin Existe Betão Bete Pires Beth Soul Biblioteca Comunitária Donaraça Biblioteca Municipal José de Sá Nunes Blas Fêmia Bloco Algazarra Blog Blue Jam Blues BLUEZinada! BNB Boom!!! Boulevard Shopping Brasil FM Brasília Bráulio Ferraz Bregadeira Brumado Bruno Caires Bruno Lima Bruno Portella Cacau com Leite Caco Santana Café com Blues Café Society Caiik Caique Santos Cama de Jornal Câmara Municipal de Vitória da Conquista Camarote Beer Camerata Acadêmica do Sertão Camerata Carlos Jehovah Camillo de Jesus Lima Canta Bahia Canto do Sabiá Cantoria Cao Alves Captain Pepper Captain Peppers Carla Andrade Carlos Albuquerque Carlos Moreno Carlos Porto Carnaval Carol Ivo Carolina Medrado Casa do Rock Casa dos Carneiros Casa Fora do Eixo Casa Memorial Régis Pacheco Caso à Parte Cassiane CazAzul CCCJL CCCJL Sessions CDL Centro de Convenções Divaldo Franco Chamadas Abertas Charges e cartoons Chefinho Som Chico Luz Chirlei Dutra chorinho Christian Bernardis Cidadania Cinco Contra Um Cine Glória Cine Madrigal Cinema CIPA - RAP Circo de Cultura Ciro Brigham Cláudia Rizzo Clipping CMVC Colégio Sacramentinas Coletâneas e Discos Especiais Coletivo Escritores Conquistenses Coletivo Iron Horse Coletivo Suíça Bahiana Conferência Municipal de Cultura Conquista Metal Fest Conquista Moto Rock Conquista Rock Festival Conselho Municipal de Cultura Conservatório Municipal De Música De Vitória Da Conquista Consulta Pública Contos Coração de Jesus Corais Coral da UESB Crônicas Cultura curso de Cinema e Audiovisual da Uesb Cursos Dan Ribeiro Dani Lasalvia Daniel Drummond Danielle Rosa Dão Barros Davi Fernan De tudo na Band Depressivos Dércio Marques Destaques Deus e as Águas Deus Segue Nossa Guia Deus Seja Louvado Dia do Músico Evangélico Dia Mundial do Rock Diego Dell Carmo Diego Oliveira Diglett Joes Dinho Oliveira Dire Straits Legacy Dirlêi Bonfim Diro Oliveira Discografia Dissertações Distintivo Blue Divino Espírito Santo Djavan documentários Documentos históricos Dona Iracema Dorinho Chaves Dost Downloads DP Dragster Dreadful Trace Dreams Produções Dú Nosso Jeito DUDU Dumblegore Durval Lelys Ed Goma Ed Motta Edigar Mão Branca Edilson Dhio Editais Educadora FM Élder Oliveira Elomar Elton Becker Elton Dias Em memória Emilly Coelho Emissoras Entrevistas EP Erasmo Carlos Erudito Erudito: Orquestras e Bandas Marciais Escravos da Merenda Espaço Cultural A Estrada Espaços Ester Barreto Estúdio Drakkar Estúdio Drummond Eulá Evandro Correia Eventos Excalibur Rock Band Expoconquista Exposições F. A. Q. Fabio Sena Fabrício Gama Facebook Fainor Fainor Garage Band Famus Feira de Flores de Holambra Felisquié Fenix Rock Bar Fernando Bernardino Festa do Divino Festas Populares Festeccon Festivais Festival Avuador Festival da Juventude Festival de Inverno Bahia Festival de Música da Bahia Festival Educadora FM Festival Internacional de Violão Festival Nacional da Canção Festival Nossa Arte Festival Pra Cantar Junto Festival Rádio Rock Festival Suíça Bahiana Festival União Brasileira do Blues Festival Unimed do Sudoeste de Música Festival Universitário Intercampi de Cultura e Arte - FUICA FestUesb Filarmônicas Fita Amarela Fliconquista Fligê Flor de Tangerina Folk FomeStop forró Forró Temperado Fotos Freebird Gabriela Mello Gafieira Brasil Gal Costa Garboso Gean Ramos Pankararu Geórgia Nunes Geração Hit Geral Geraldo Azevedo Geslaney Brito Geslaney Brito e Iara Assessú Gil Barros Gil Brito Gil Ferraz Gilberto Gil Gilmar Cardoso Gilmar Dantas Gilmara Baby Gimba Jardim Giorlando Lima Glauber Rocha Glória Groove gospel Graco Lima Jr Grito Rock Grupo Barros Grupo Roama Guanambi Guigga Guilherme Arantes Guilherme Barbosa Guilherme Menezes Gutemba Haeckel França Heavy Metal Heleno Ribeiro Hemoba Herberson Sonkha Herzem Gusmão Hiaguinho Hinos história oral Homens de Cabaré Humberto Pinheiro I. Malförea Ian Kelmer Iara Assessu Ice Drink Imagem Casa Som Imagem do Mês In Mundos In The Rocks Inércia Ingrid de Castro Brito Inside Hatred Instituto Relicário Ipiaú Iracema Miller Isadora Oliveira Ítalo Silva Itapetinga J.C. D'Almeida Jackson Alcântara Jacqueline Jack Jaime Cobra JayVee Jean Cláudio Jeanna Lopes Jequié Jeremias Macário Jingles João Donato João Omar João Paulo Pereira Joe Malfs Clan Jorge Luis Melquisedeque José Américo Josilene Pires Matias Jota Menezes Jota Quest Judson Almeida Juliana Brito Julio Caldas Junior Damasceno Juraildes da Cruz Kako Santana Karina Costa Kelly Prado Kessller Ketia Prado La Pança Ladrões de Vinil Larissa Caldeira Larissa Luz Larissa Pereira Lei Paulo Gustavo Léo Lima Léo Santana Letras Letras & Prosa Liatris Lili Correia Live Solidária Lives Lívia Ellen Livros Locutores Lollapalooza Lomantão Loro Borges Lua Ife Lucas Arruda Lucas Gerbazi Lucas Índigo Lucas Lins Luciano PP Lúcio Ferraz Luiz Caldas Luiz Carlos Figueiredo Luiza Aldaz Luiza Portal MAC - Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista Máfia da Mortadela Magoo Malförea Mallu Magalhães Mandacaroots Manel Manno di Sousa Manual do Músico Marcelo Bonfá Marcelo Lopes March of Revenge Marcha do Orgulho LGBTQIAPN+ Marcha para Jesus Marcos Marinho Mari Fernandez Maria Bethânia Maria Elena Menezes Oliveira Mariana Kaoos Marisa Monte Marlua Marta Moreno Mary Ouro Massicas Massinha Mastruz com Leite Mauré Maurício Franco Mauricio Sena Maurício Sena Max Santoli Mazinho Mazinho Jardim Mega Rádio VCA Melhor Feijão do Mundo Memória do Rádio memórias Metal Mi do Carmo Miconquista Mictian MIDAS Miguel Côrtes Mina Mórficos Mosaico da Cena MPB MPBlues Muitos Carnavais Mulher no Samba Musaé Música Autoral Musicante Sudoeste Músicos e bandas Nagib Natal Conquista de Luz Natal da Cidade Natália Bueno Nathan Soares Nattan Náufrago Urbano Nelson Pereira Nunes Nem Tosco Todo Nem Tosco Todo e as Crianças Sem Futuro NEOJIBA Nephtali Bitencourt Neto Comander Nilton Junior No Canto do Choro No Palco Noah Kinrin Nós Vozes & Eles Notícias ÑRÜ Nuclearte O Piquete O Rebucetê OAB Oktober Rock Old Stove Onildo Barbosa Originais @memoriasudoeste Orion Music Company Orquestra Conquista Sinfônica Orquestra Escola Joias do Sertão Os Barcos OSBA Outra Conduta OutroEu p Pablo Fornasari Pablo Luz Palestras Pandemia Papalo Monteiro Paraki Parrázio Patagônia Paul & The Moondogs Paul Bergeron Paulo César de Araújo Paulo Gabiru Paulo Macedo Paulo Pires Pedro Sampaio Pesquisas Petrônio Joabe PH Pilot Wolf Pindaí Pinote Pipa Pipa Música Plácido Oliveira Playlists PMVC Poções Podcast do Moss do Som Podcasts PodeCrê PodMeContar Poesia Point do Rock Políticas Culturais Pop PPGMLS Praça Barão do Rio Branco Praça da Juventude Praça Tancredo neves Prêmio Suíça Bahiana de Música Princípio Ativo Priscila Correia de Sousa Carneiro Produtores Programa Positividade Programas de rádio Público Punk Rock QGRecords Quarentena Quarteto de Blues Quermesse de Santa Dulce Quintas de Maio Rádio Baixaria Rádio Câmara Rádio Clube Rádio FM 100 Rádio Shiga Rádio Up Rádio USP rádios Rafael Flores Raifran Raimundo Sodré Ramanaia Randômicos Rap Raquel Dantas Real Rock Fest Reason Reconquista Recrucifixion Rege de Anagé Reggae Regional Reis Reis do Crime Renato Russo Renegados Retilínea Revista Gambiarra Revista Marginal Ricardo Castro Ricardo Marques Rita De Cássia Oliveira Lima Alves Roberto Carlos Roberto Sant’Ana Robson Falcão Roça Sound Rock Rock Cordel Rock em Prol Rock Vertente Romário Ronaldo do Sax Ronny Voxx Rony Barbosa Rosana Guimarães Rubenildo Metal Salvador Samba Samba & Pagode São João Sarau Multiverso Sarau Somos Vozes SASB Schangay Selvagens à Procura de Lei Séries SESC Shau & Os Anéis de Saturno Shau Saturno Sheila Lima Shows Signista Simone da Silva Guerreiro Simple Jeans Singing Along Sintoma de Cultura Social Freak Som da Tribo Somos Nós Sorrow's Embrace SouJuvs Spit Clown Sr. Pokan e os Tangerinas SS-433 Stratozero Suffocation of Soul Supercílio Supremo Tales Dourado Tambores & Cordas Tamires Dias dos Santos Tarcísio Santos Tarde UESB Taro Tarsis Valentim Társis Valentim Teatro Carlos Jehovah Terno de Reis Santa Bakhita Terno de Santo Reis teses Teu Soares Textos científicos Textos e reportagens de época Thaís Dias de Almeida Thais Macedo Lopes The Dug Trio The JackHammers The New Old Jam The Outsiders Thiaguinho Thomaz Oliveira Tiamat e os Garotos Perdidos Titãs Toca Autoral! Tomarock Tombstone Tonico Almeida Top Love Tosco Todo TR MC Trabalhos acadêmicos Trepidantes Três do Crime Tres Puntos Três Reis Magos Trio da Huanna TV TV Sudoeste TV UESB TVE Bahia UESB UESB FM UESC UFBA UFPB Uma Terra Só UMC UNIMUS Vadinho Barreto VDC Hip Hop GT Festival Vídeo do Mês Videoclipes Viela Sebo-Café Vinew Vinícius da Costa Januário Vital Farias Vitória da Conquista VOceve Vozes do Beco Weldon França Weldon Silva. Weldon França Weslei Gusmão Piau Santana WN$ Xangai Xuxa Yasmin Luene Zé Baticabo Zine

Acervo de Entrevistas

#museudorockvca

Doe sangue!