Por I. Malförea
Em meio à já histórica pandemia do COVID-19 em escala mundial, um tema altamente difundido foi o da dificuldade encontrada pelos trabalhadores autônomos, sobretudo da área do entretenimento, em se manter, uma vez que os bares e casas de espetáculos fecharam as portas. Muitos músicos perderam completamente sua fonte de renda, enquanto as contas não pararam de chegar.
Uma forma de amenizar o problema foi rapidamente incorporado inclusive pelos artistas do mainstream: as lives no Instagram, Facebook e YouTube, contando com o apoio financeiro do público para campanhas de auxílio ao Sistema de Saúde e aos próprios artistas, em especial os independentes, geralmente carentes de uma gestão de carreira eficaz. A maioria desses profissionais não possui uma reserva de emergência ou contribui à Previdência, mostrando-se extremamente vulneráveis numa situação como a da quarentena, conforme resultados parciais da pesquisa "Músicos e a Quarentena", do #memoriasudoeste.
Pensando nisso, um pequeno grupo formado por duas musicistas, Isadora Oliveira e Luiza Portal, e duas integrantes da Yellow Comunicação Criativa, Michele e Andréa, responsáveis por toda a identidade visual do projeto, criaram, em dez dias, o Festival Pra Cantar Junto, com o objetivo de arrecadar fundos aos músicos conquistenses enquanto ofereceria música local de alta qualidade ao público do Instagram.
"No dia 12 de abril, eu, Isadora, conversei com a agência Yellow e neste dia pensamos em um nome, pensamos no esboço do projeto, escolhemos as datas e criamos a página. Logo, pensei em uma lista gigantesca de artistas, dos mais diversos gêneros voltados para a música independente, alternativa, enfim, fora dos padrões extremamente comerciais, incluindo instrumentistas que não são cantores, MC's e DJ's também. Enviamos mais de 70 convites [...], uns no WhatsApp, outros pelo Instagram. Muitos artistas não responderam, muitos só visualizaram depois, outros nem visualizaram, outros quiseram participar mas não puderam. Chegamos a nossa lista final [...], e sentimos muita vontade, em cada, de construir coletivamente o projeto. No dia 15, a página estava no ar para no dia 23 começarmos as atividades."
O Festival teve, ainda, o apoio do aplicativo gastronômico TheLivery, que cedeu sua estrutura para o recebimento das doações. Também da equipe da Revista Gambiarra, bastante atuante durante o período de auge do Coletivo Suíça Bahiana, marcado por grande expressão autoral na cidade. Alguns músicos foram entrevistados durante a realização do festival, antes de suas apresentações, conduzindo o público aos perfis individuais de cada artista, onde foram transmitidas as lives. Confira a lista completa abaixo:
23/04 QUINTA
18h - Matheus Xavier
18:40h - Benjamin
19:20h - Nagasaki
20h - Geslaney e Iara
20:40h - Dan Karuna
21:20h - Só Wellington
22h - Luciano PP
24/04 SEXTA
18h - Matheus Xavier
18:40h - Ajota Oliveira
19:20h - Gabriela Sá
20h - Rodrigo Freire
20:40h - Isaac Guimarães
21:20h - João Luiz
22h - Rerbert + Werbert
22:40h - Isadora Oliveira
25/04 SÁBADO
14:45h - Matheus Xavier
15h - Tieta do Agreste
15:40h - Peu Tanajura
16:20h - DJ Guerrero (não pôde se apresentar, por problemas técnicos)
17h - sYnY
17:40h - Fael di Sampa
18:20h - TR MC
19h - Rafael Barreto
19:40h - Chico Santana
20:20h - Narjara Paiva
21h - Tofallini
21:40h - Vitor Mariá
22:20h - Euri Meira
26/04 DOMINGO
13:45h - Matheus Xavier
14h - Marcos Marinho
14:40h - Jeanna Lopes
15:20h - Analu Sampaio
16h - Marlua
16:40h - Haeckel França
17:20h - Luiza Portal
18h - Malförea
18:40h - Marcelly Cillani
19:20h - Coral
20h - Yuri Sanches e David
20:40h - Luiza Audaz
21:20h - Maurício Franco
A diversidade de estilos marcou o festival: MPB, forró, samba, rock(s), blues, rap e até mesmo os DJs marcaram presença, mostrando que sim, há uma cena musical fora dos padrões impostos pela Som Livre sendo mantida na cidade. Abrindo cada dia, o ator e diretor Matheus Xavier ofereceu poéticas performances ao público, levantando a bola para os músicos, que tinham 40 minutos para mostrar seu melhor (claro, nem todos obedeceram a esse limite) direto de suas casas. Assim, ao longo de quase quarenta apresentações, Vitória da Conquista se fez presente no movimento, com seu primeiro festival de lives, em pleno período de quarentena. Um momento inesquecível, que mereceu ser eternizado.
Pensando nisso, o projeto Memória Musical do Sudoeste da Bahia apressou-se em acompanhar tudo de perto, sem ser notado, e tratou de buscar todas as apresentações e dados sobre o Festival disponíveis. Após um trabalho de mais de uma semana, entre intermináveis downloads e edições (os arquivos foram baixados num formato bloqueado, com o áudio separado do vídeo, portanto, após o download, todos os arquivos foram convertidos, editados, renderizados, para só então passarem para a fase de upload), conseguimos disponibilizar TODOS os vídeos disponíveis do festival, incluindo as apresentações, entrevistas, comentários em vídeo, reportagem de TV e até mesmo o vídeo explicativo das doações, para que este momento jamais seja esquecido.
Importante destacar que não foi possível resgatar os vídeos daqueles que não os disponibilizaram no Instagram após a live (fazendo isso, o vídeo torna-se disponível por um período de 24h no próprio perfil, o que permite o download), por isso, 9 apresentações, infelizmente, se perderam para sempre. São elas:
* Benjamin
* Dan Karuna
* João Luiz
* Isadora Oliveira
* Marcos Marinho
* Jeanna Lopes
* Haeckel França
* Marcelly Cillani
* Coral
Ainda assim, conseguimos organizar, numa só playlist, 50 vídeos, em ordem cronológica, para que você sinta novamente a sensação de participar do festival. Confira, abaixo:
Iniciativas como o Festival Pra Cantar Junto apontam para os novos tempos, onde os músicos percebem a importância de se atualizar tecnologicamente, descobrindo novas formas de se chegar ao público, inclusive de monetizar seu trabalho, afinal, de qualquer coisa é possível extrair pontos positivos.
RELEASE OFICIAL DO FESTIVAL
O Festival Pra Cantar Junto é um espaço virtual criado para que músicos conquistenses possam fazer apresentações online transmitidas pelo Instagram como forma de estar perto de seu público durante o distanciamento social, bem como a arrecadação de um "cachê solidário". Toda a renda arrecada será revertida aos músicos participantes IGUALMENTE.
O Festival, que irá acontecer entre os dias 23 a 26 de abril, foi pensado para um público misto e contamos com uma line de artistas bem diversa. Nosso principal objetivo é que aqueles que vivem de música, seja tocando, produzindo ou ensinando, contem com essa rede de apoio não apenas financeiro, como também reforçando a sua importância cultural para a comunidade.
As contribuições poderão ser feitas através do aplicativo TheLivery e também por meio de conta bancária disponível na bio do nosso Instagram.
Festival Pra Cantar Junto
23 a 26 de abril de 2020
Instagram:
www.instagram.com/festivalpracantarjunto
OS ARTISTAS
Abaixo, os releases oficiais de cada artista participante, enviados à produção do festival e publicados no Instagram:
MATHEUS XAVIER
Matheus Xavier atua nas diversas funções do fazer cênico. Membro da Cia. de Teatro ‘Candeeiro Encantado’ e 'Cia. Sebastião de Teatro' . Recebeu prêmio na categoria ‘Melhor Direção’ no ‘Festival de Teatro Universitário do Rio de Janeiro (4º FESTU-Rio) com a cena: 'A Chegada de Lampião no Inferno' em 2014. Recebeu 02 prêmios Braskem de Teatro na categoria 'Espetáculo do Interior' em 2015 por 'Algaravias: O Marujeiro da Lua' e em 2018 com 'O Teatro é de Cordel'. Matheus é também licenciado em Teatro pela UESB campus Jequié.
BENJAMIN
Benjamin é música de Diego Oliveira, produtor musical conquistense, que busca traduzir as intenções mais primitivas de um compositor independente, que tem como alicerce primeiramente dedilhados de violão sob vocais despretensiosos de uma lírica existencialista e urbana. Ora gritante e ora introspectiva, suas músicas buscam acima de tudo refletir sobre a condição do ser moderno e só, tentando a vida.
NAGASAKI
Nagasaki começou a se montar em 2017, e em dois meses depois começou a atuar na cena cultural conquistense como DJ fazendo assim seu nome e hoje conhecida em vários lugares, toca não só na sua cidade natal como já tocou em Itabuna, Olivença, Guanambi. Gay, 22 anos, virginiano nato! Começou a criar sua família drag no final de 2018, e hoje é composta por 4 filhas.
GESLANEY + IARA
Geslaney Brito e Iara Assessú. Artistas da cidade de Vitória da Conquista. Trazem no repertório, além das canções autorais, as parcerias que retratam o colorido da música que pensam como diversa. Música brasileira e universal, com imagens tanto do lugar que moram como dos lugares que passaram. Produziram dois CDs independentes, intitulados Toré e De Tambores e Sementes. Sendo o último premiado pelo edital Calendário das Artes no ano de 2011,pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.
DAN KARUNA
Com composições de elevação mental e espiritual, @dankaruna vem com um estilo marcante e destemido quando se trata de passear por ritmos e variações musicais. Além de ter o seu projeto que mistura reggae, samba, soul, rock e outros, também se aventura junto ao grupo @arksbr, misturando as suas composições com as levadas animadas e transcendentais do Prog e do Psy Trance. O cantor promete lançar em Maio o seu novo single que também levará o nome do álbum “Aqui & Agora”.
SÓ WELLINGTON
Só Wellington é um projeto autoral do músico e malabarista Wellington Esteves. Com influência de artistas como Michael Jackson, Cérebro Eletrônico e Reginaldo Rossi, suas composições costumam chamar atenção pela irreverência, ganhando sempre novos admiradores nos saraus e barzinhos da cidade.
LUCIANO PP
Luciano PP, baixista autodidata, natural de Macaúbas-BA, mas reside em Conquista há uns 29 anos. Gravou um CD instrumental (Cara de Pan) e desde então enveredou na música instrumental e popular. Em breve lançará o seu mais novo CD "Fala baixo!" Atualmente, é produtor musical e sócio do LuArt Studio, professor de música, além de acompanhar vários artistas como free lancer pela região.
AJOTA OLIVEIRA
Ajota Oliveira é um rapaz tranquilo que faz parte das bandas @osreisdocrime e @havidaemmarte. Em sua live no Festival Pra Cantar Junto, Ajota promete levar o nome do evento a sério com um repertório que vai de RBD a Banda Calypso, passando por algumas composições autorais de refrões igualmente grudentos.
GABRIELA SÁ
Daqui da terrinha mesmo, Gabriela é amante da música brasileira e passeia pela antiga e nova geração da MPB em suas interpretações. Também se dedica à poesia, a leveza da vida e as composições, cujas marcas são o romantismo e o bom humor.
RODRIGO FREIRE
Rodrigo Freire é músico percussionista e começou a carreira no projeto Alisson Menezes e a Catrupia em 2011. Em 2013 começa sua pesquisa em música popular nordestina misturando elementos regionais com batidas de Trap e Dubstep, dando origem a uma sonoridade conceitual e pop, levando para as pistas o melhor da música eletrônica dos guetos ao redor do mundo.
ISAAC GUIMARÃES
O baiano Isaac Guimarães traz diversas influências em seu repertório, que vão do partido alto dos morros brasileiros ao pop inglês. Instrumentista versátil, traz o violão, a gaita e o piano elétrico em suas apresentações. É idealizador do Especial Coldplay, projeto-tributo da banda britânica, onde com muito cuidado, se entrega de coração aos arranjos vocais e instrumentais como é característico em seu trabalho.
JOÃO LUIZ
Quando o assunto é música brasileira, a voz e o violão de João Luiz têm lugar certo! No início deste ano, levou ao teatro Carlos Jehovah o espetáculo Tem Mais Samba, uma apresentação com canções de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Noel Rosa, além de clássicos instrumentais de João Pernambucano e Dilermando Reis. Neste mesmo teatro, apresentou em 2016 o espetáculo Caminhos Cruzados, com repertório dedicado a Bossa Nova. Em 2017 participou da Feira Literária de Mucugê (Fligê) com o projeto poético-musical “Paisagens Sonoras de Dorival Caymmi”. E no ano passado, também na Fligê, subiu ao palco com a Orquestra Conquista Sinfônica para uma homenagem a João Gilberto.
RERBERT + WERBERT
Os irmãos Rerbert e Werbert Viana, Berts pros íntimos e não tão íntimos também, iniciaram sua vida musical juntos desde a infância. Tendo como formação inicial a música erudita, já participaram de diversos projetos na cidade sendo atualmente integrantes da banda autoral Há Vida em Marte. Para o Festival, prepararam um repertório de bandas nacionais que vão desde Zimbra, Maglore até Vivendo do Ócio provando que não só de saudosismo é que vive o cenário alternativo brasileiro.
ISADORA OLIVEIRA
Isadora Oliveira, baterista e percussionista de Vitória da Conquista, já tocou de tudo um pouco. De baixista de banda de metal à pandeirista de grupo de samba, desde 2005 acompanha diversos músicos da cidade em sua jornada. Entre 2009 e 2012, participou do grupo autoral Alisson Menezes e a Catrupia, tendo circulado dentro e fora do estado em festivais e eventos independentes. Há dois anos tem voltado a se encontrar com seu primeiro instrumento, o violão, iniciando um trabalho solo cantando canções populares, de ontem e hoje, do cenário nacional e internacional.
TIETA DO AGRESTE
TIETA é o nome artístico por trás de Maiêh Sousa, que estuda música desde a sua adolescência. Se envolveu com discotecagem em 2015 e desde então não parou, se aprimorou e buscou técnicas investindo em equipamentos e desenvolvendo seus sets de forma cada vez mais surpreendente. Tieta recebeu a missão de apresentar algo novo e está programando um set com beats quentes e deliciosos, cheios de sinestesia que vai levar o público à uma experiência sonora muito empolgante.
PEU TANAJURA
Peu Tanajura é cantor e compositor baiano. A mistura de ritmos é um ponto bem marcante nos seus shows, interpretando diferentes artistas da música popular brasileira, imprimindo assim muita identidade nas suas apresentações. Traz em seu repertório uma síntese de releituras e músicas autorais. Com mais de 20 anos de carreira acumula prêmios e experiências internacionais.
FAEL DI SAMPA
Fael di Sampa, intérprete, compositor e produtor brasileiro. Nasceu na Capital, mas iniciou na música no ano de 1998 em Presidente Prudente, interior do estado. Tornou-se popular nacionalmente em 2005 quando suas interpretações viralizaram pela internet através de uma coletânea independente de samba e pagodes. Foi o primeiro artista paulistano a gravar um CD solo autoral no nordeste com distribuição digital. Deu uma pausa na carreira entre 2015 à 2019 para produzir artistas em diversos seguimentos. Em 2020 retorna aos palcos e lança seu novo trabalho, um EP intitulado "Estação do Amor" produzido pela JCamillo Music Lab já disponível nas plataformas digitais. Vale à pena conferir!
TR MC
Telles Rocha Santos, mais conhecido como TR MC, é rapper, compositor e tem grande destaque na cena atual de Vitoria da Conquista, atua na área artística desde seus 14 anos, cresceu nas ruas da urbis VI, zona sul da cidade, participou de diversas bandas de rock alternativo. Mas foi no Hip Hop que se encontrou. Em constante atividade, sua versatilidade musical permeia pelo "gangsta rap", "trap music"e "golden era". Influenciado pelo reggae, rock, funk, trap e músicas regionais.
RAFAEL BARRETO
Rafa Barreto, natural de Vitória da Conquista é multi-instrumentista e tem como principais influências o choro e o samba. É um dos fundadores do Grupo Brincando de Cordas e da Quinta do Samba Conquistense.
CHICO SANTANA
“Alcançar cada nota é uma batalha que venço com muito esforço, mas com grande sentimento de superação. Não alcançá-las, é uma frustração que eu já havia me acostumado. Então, eu desisti por um tempo.” Com dificuldades para o canto, Chico Sant’ana ou apenas “Chicô”, se preferir, nunca havia pensado em usar a voz como instrumento de cura, catarse e conexão com o outro. Até conceber que seu propósito é, ao mesmo tempo, o seu maior desafio. Com sua carreira ainda em fase embrionária espera nascer, renascer, no amor, na leveza e na poesia de suas canções autorais.
SYNY
sYnY é o nome artístico de Igor Gabriel, rapper e compositor da cidade de Vitória da Conquista. Iniciando sua trajetória na música tocando guitarra aos 13 anos, Igor é conhecido na cena alternativa da cidade por já ter passado por diversas bandas de rock n’roll, sendo hoje integrante da Social Freak. Atualmente, vem com este projeto baseado no trap, onde o mesmo é responsável pela criação das suas batidas.
VITOR MARIÁ
Cantor, músico e compositor baiano, eleito melhor zabumbeiro do FENFIT 2019 (Festival Nacional de Forró de Itaúnas). Mariá teve contato com a música muito cedo e foi apadrinhado pelo Trio Nordestino. Artista da nova geração, representante da cultura nordestina, espalhou nosso forró pela Europa na sua turnê em 2019. Seu intuito é apresentar para o povo, as nossas raízes!
EURI MEIRA
Natural de Vitória da Conquista, com fortes raízes na Chapada Diamantina em Ituaçu, onde passou sua infância. É músico, cantor, compositor, multi-instrumentista, radialista e produtor musical. Desde novo sempre foi exposto à música e a cultura através de sua família e amigos. Trabalha com música desde os 18 anos, onde já gravou dois álbuns, além do trabalho de gravações em estúdios.
TOFALLINI
Gabi Tofalini lança seu mais novo projeto musical denominado TOFALLINI e conta com a parceria de Paulo Silveira e Loy Carvalho. Guitarrista e Beatmaker respectivamente. Juntos produzem música autoral unindo as diversas influências eletrônicas, brasileiras e do pop. Em processo de desenvolvimento do primeiro EP, TOFALLINI aposta na mistura como parte principal do trabalho.
DJ GUERRERO
Como muitos jovens pretos das ruas de SP onde nasceu, Diego S. Guerrero que também considera-se cria da cidade de Vitória da Conquista, percebeu na arte, sobretudo na música, uma das principais maneiras de dar sentido a vida e visão sobre ela. Ao longo de sua trajetória, tornou-se um dos grandes referenciais da cultura de rua, por sua atuação em diversas ações para consolidação do movimento hip hop nas periferias local e região. DJ, selectah, apreciador e colecionador de música preta desde seus 15 anos. Guerrero trará para nós o melhor das tracks que possui, por meio de suas mixagens, colagens e misturas com muito efeito e estilo sonoro. Não percam!
NARJARA PAIVA
Narjara Paiva, é natural de Itambé-Ba mas atua na cidade de Vitória da Conquista, cantora, instrumentista, compositora, artista profissional há mais de 12 anos, já fez inúmeras apresentações dentro e fora do estado da Bahia. Seu estilo musical vai desde a MPB até o forró pé de serra com um repertório bem vasto em diversos ritmos musicais.
MARCOS MARINHO
Marcos Marinho é um músico baiano, compositor e instrumentista no duo de música brasileira CAIM e guitarrista na banda de stoner rock Lemmy Saves. Além dos trabalhos mencionados, atua também individualmente, cantando suas próprias composições. O seu primeiro álbum solo, Aura, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2020 e se caracteriza pela pluralidade de influências musicais.
JEANNA LOPES
Criada nos berços do Recôncavo Baiano, Jeanna Lopes é musicista por vocação. Em Santo Amaro da Purificação, terra de grandes artistas como Caetano, Bethânia, Jorge Portugal e Roberto Mendes. Iniciou sua carreira como cantora dentro da igreja, atribuíndo grandes aprendizados vocais a esse período da sua vida. Mas, foi sob os ares boêmios de Conquista, que há 15 anos fez da música a sua profissão e vem participando de grandes eventos. Preservando sua origem, Jeanna Lopes, segue dominando a arte de tocar e cantar, conquistando cada vez mais seu espaço no meio artístico. Sempre cativando o público com o seu jeito simples e carismático de ser.
MARLUA
Marlua, cantora, compositora e poetisa baiana, natural de Vitória da Conquista. Em sua trajetória ganhou festivais de música e festivais de literatura, teve a honra de abrir shows de artistas renomados como Lenine, Marina Elali, Luiza Possi e Vander Lee e outros, bem como fez parte do corpo de atores e cantores principais da Ópera Medieval Caatingueira FAVIELA do menestrel Elomar Figueira de Mello. Hoje se apresenta em bares, teatros e casas de shows, também realiza apresentações em confraternizações particulares. Seu trabalho é voltado especialmente para a música brasileira, passeando por alguns artistas internacionais.
LUIZA PORTAL
Nascida e criada em Vitória da Conquista, Luiza Portal leva um repertório bem selecionado para seus shows. Passeia pelo MPB, Pop, Reggae e RAP com muita identidade. A cantora promete em breve lançar suas composições trazendo muitas novidades!
MALFÖREA
Natural de Vitória da Conquista-BA, Plácido Mendes, ou I. Malförea (@i.malforea), é cantor, compositor, produtor e pesquisador musical. Com mais de 20 anos de carreira, iniciou-se nas artes como roteirista de histórias em quadrinhos. Em 2009, fundou a banda Distintivo Blue (@distintivoblue). Historiador, desenvolve, atualmente, o projeto “Memória Musical do Sudoeste da Bahia” (@memoriasudoeste).
MARCELLY CILLANI
Marcelly Cillani é conquistense, tem 31 anos e é violonista e cantora. Começou a tocar violão aos 13 anos em igrejas, e aos 21 anos iniciou em barzinhos. Contralto, varia seu estilo musical do MPB, axé das antigas, forró tradicional ao pop, dando um tom marcante às músicas que interpreta pelo timbre grave. Idealizadora do projeto "Elas Cantam", ao lado das artistas Jeanna Lopes, Marlua e Narjara Paiva. Projeto este que levou a artista à palcos de grandes arenas, como a Expo Conquista 2015, Motorock no espaço Gláuber Rocha, em 2018 no Natal Conquista de Luz e em platéias mais seletivas como no Teatro Carlos Jeohvah. Sendo mulher em milhares, Marcelly Cillani, doou o talento que tem quando participou por dois anos do Festival de música "É Por Isso Que Eu Canto", em Vitória da Conquista.
HAECKEL FRANÇA
Haeckel França começou a tocar na noite em 2008, e desde então, não parou mais. Passando pelo forró pé de serra, MPB, pop rock e rock nacional e internacional, traz em seu trabalho referências de grandes bandas e artistas como: Legião Urbana, Capital Inicial, Guns n' Roses, Scorpions, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil e tantos outros. Soteropolitano de nascimento e Conquistense de vivência e coração, Haeckel se apresenta na noite conquistense há pouco mais de 12 anos, transmitindo alegria, paixão e amor através de seu som.
CORAL
Coral (nome social e artístico), é cantor e compositor nascido em Jequié, no sertão baiano. Sua trajetória começa em 2006, quando começou a se apresentar em bares e teatros no interior da Bahia. Em 2014 ganhou o Festival de Música “É por isso que eu canto” em Vitória da Conquista/BA como melhor interprete do sudoeste baiano. A partir daí começa a compor e apresentar suas composições em festivais como o “FLIGÊ” (Festival de Literatura de Mucugê) em 2016, na região da Chapada Diamantina/BA, recentemente (2019) gravou na trilha do espetáculo “O Pirotécnico Zacarias” da companhia de teatro de bonecos Giramundo, em Belo Horizonte/MG, onde reside atualmente. Está em processo de gravação do seu primeiro disco autoral em parceria com o produtor Thiago Braga (Pato Fu, Djonga), trabalho que está interrompido frente ao atual contexto de pandemia do COVID-19. Está trabalhando em um EP de "quarentena" junto com músicos parceiros à distância, na tentativa de seguir produzindo e trabalhando.
YURI SANXES + DAVID
Yuri Sanxes e David Prates, músicos atuantes na cidade e que participam de inúmeros projetos, mas juntos fazem parte da Madame Jucá, banda vencedora do prêmio Suíça Baiana, como banda revelação, além disso, ambos compõem o projeto bipolar, projeto que se apresenta no Festival Pra Cantar Junto.
LUÍZA ALDAZ
Luíza Audaz é cantora e compositora baiana que lança seu novo trabalho autoral Bahia Flor pela gravadora Deck. Seus shows trazem experimentações de música popular brasileira com soundsystem, Bahia bass e dub.
ANALU SAMPAIO
Analu Sampaio é artista conquistense e começou a cantar com 2 anos. Sua primeira apresentação na TV nacional foi no programa Raul Gil em 2013 onde recebeu o título de Mini Elis Regina. Atualmente participa do programa The Voice Kids.
MAURÍCIO FRANCO
Maurício Franco é músico, fundador da banda de Gothic Metal/Rock autoral, Mórficos. Autodidata e produtor dos eventos Listen Rock e MorficFest. Também faz um som voltado para o rock, reggae, MPB e blues nacional, em bares e restaurantes de Vitória da Conquista e região. Reside na cidade há quase seis anos, ele chegará com uma live bacana acompanhado do tecladista Wendel Campos, com sons nacionais, covers e autorais.
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IMPORTANTE
A disponibilização desta e de outras lives do Festival tem o único objetivo de preservar a memória musical conquistense. Caso você seja o artista de algum desses vídeos e deseja retirá-lo do ar, basta entrar em contato conosco.
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