Foto: divulgação |
Foi em meados do ano de 2001, numa mesa de bar, regados a muita cachaça e hardcore , que os garotos Lázaro, Nem, Rose e Rodinei decidiram fazer um som, inicialmente como uma distração , sem pretensão de fazer shows. Com equipamentos de qualidade sofrível, pouco domínio dos instrumentos, mas muita vontade e disposição esses garotos passaram a se reunir nos finais de semana, colocando toda sua fúria e revolta para fora, através da música. Assim nasceu a CAMA DE JORNAL.
O nome Cama de Jornal, foi encontrado num dicionário de expressões idiomáticas por um dos integrantes, e significa estar em condição de miséria e abandono, situação vivida pelos componentes no seu cotidiano, e que se adequou perfeitamente a banda. Logo surgiram as primeiras composições e os convites vieram. Sentindo a necessidade de levar sua mensagem a várias outras pessoas, a banda começou a se apresentar em pequenos shows. A irreverência do vocalista “Nem” e o descompromisso com os padrões comerciais fizeram com que a Cama de Jornal se tornasse conhecida em toda região. Durante esse período, vários bateristas passaram pela banda. A Cama de Jornal só consegue estabilizar a sua formação em Março de 2003: com Helder na bateria, Rose no baixo, Lázaro na guitarra, e Nem no vocal.
E foi em março de 2003, já com Helder (ex-Atestado de Pobreza) na bateria, que a Cama de Jornal gravou no estúdio Radioative Hippies, o seu 1º CD intitulado “A REVOLTA DOS MISERÁVEIS”, que contava com 10 faixas de autoria da banda e um cover do Olho Seco. Músicas como “Novela”, “Meu ex-amigo”, “Atacando Inércia” e “A Revolta dos Miseráveis” logo se tornaram conhecidas pelo público punk da região e constantemente eram tocadas nos programas de rock das rádios locais, a pedido dos ouvintes, o que indicava a boa aceitação do CD não só pelo público punk, mas também pelos roqueiros que curtem um som simples, tosco e feito com atitude.
Em Março de 2004 a banda gravou uma demo intitulada “AOS VIVOS”, no “POINT DO ROCK”, festival realizado todos os anos na Micareta (carnaval fora de época) de Vitória da Conquista.
No final de 2004 a Cama de Jornal lança o CD “COMENDO LIXO”, 2º demo da banda gravada em estúdio, lançado em dezembro, contando com 18 faixas do puro Punk Rock Old School, sendo 16 faixas próprias, um cover da lendária banda conquistense Atestado de Pobreza e outro cover da banda Grito Punk, também de Vitória da Conquista. Músicas como “Sim, Somos os Piores”, “Comendo Lixo”, “Ei, Punk”, “Bandeira Mundial” e “Os Políticos” já estão consagradas entre o público que acompanha a banda em todas as apresentações.
A banda gravou em 2006 o CD “NADA A PERDER”, um lançamento do selo Tosco Todo e distribuído pela Terceiro Mundo Chaos Discos,de Curitiba e pela DMN, de Amparo-SP. Com 12 sons, nesse terceiro CD a banda continua com seu Punk Rock da Velha Escola, com direito a um cover do clássico "Quanto Vale a Liberdade" do Cólera.
No final de 2009 a banda lançou o seu mais recente trabalho, o CD "PUNK ROCK DE CONQUISTA". Com 10 faixas, esse é o 4° CD de estúdio da Cama de Jornal, e teve a participação especial de Dalmo, vocalista da banda Atestado de Pobreza, e contou também com Houly, vocalista da banda catarinense Horda Punk. É a Cama de Jornal continuando a escrever sua história no "Punk Rock de Conquista".
DISCOGRAFIA
A Revolta dos Miseráveis - 2003
Ao(s) Vivo(s) - 2004
Comendo Lixo - 2004
Nada a Perder - 2006
Punk Rock de Conquista - 2009
10 Anos ao Vivo - 2012
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