📚 📰 💿 Parte 1
O artista que nunca lançou nada próprio, talvez tenha grandes chances de ser esquecido com o tempo...
Hoje, dia 09/11/2023 é feriado na minha cidade, a mesma está celebrando os 183 anos de emancipação.
Queria deixar aqui a minha admiração e respeito às pessoas que fizeram e fazem parte da história artística e musical da cidade. Hoje pretendo ouvir todo mundo!!!
Quem me dera ter tudo que a turma daqui já produziu um dia. Possuo alguns itens oficiais na minha coleção, já tive muito mais coisas que, alguma alma um dia me pediu emprestado e não me foi devolvido rs
Cds, livros, jornais, zines, DVDs, ingressos, cartazes, panfletos, informativos, poesias etc.
📙 Br 2466 OU A PÁTRIA QUE OS PARIU (Nélio Silzantov).
📘 VAGANDO POR AÍ (Nem Tosco Todo).
📀 TERRA EM TRANSE (Glauber Rocha).
📀 A CONQUISTA DO ROCK - DVD gravado Ao Vivo.
💿 LUCIANO PP - Cara de Pan.
💿 PARALIPS - Arte Rupestre.
💿 DISTINTIVO BLUE - Aplicando a Lei.
💿 SIGNISTA - Voltando de Mercúrio.
💿 SOCIAL FREAK - Enslaving Your Empty Soul.
💿 AUTONOMIA É O CAMINHO - Coletânea Punk Rock Hardcore.
💿 NEM TOSCO TODO E AS CRIANÇAS SEM FUTURO - Naquele dia.
💿 GARBOSO - Do que você é feito?
💿 DONA IRACEMA - Balbúrdia.
💿 POR ISSO É QUE EU CANTO - 2011.
💿 LADRÕES DE VINIL - Ladrões de Vinil.
💿 ARDEFETO - Ar de Feto.
#vitoriadaconquista #musical #artistico
#agostodercock #outrascabeças #gritorock #memoriamusicaldosudoeste #oarranhao #coleticosuicabahiana #reveillondorock
#aconquistadorock #overdosederock #itsrock #rockliteral #interacaodastribos
#rocksemsanguessuga #rockinconcert
#devoltaaocentrodecultura #pointdorock
#festrock #eletrorock #rockemprol #rocklandiger #rockpradançar #conquistarockfestival #dousanguepelorock #conquistametalfestival #zombierockfest
#gothamcityrockfest #zastrasfest
Comentários:
josetanan
Obrigado por essa postagem épica, ai tem muita história, suor e dedicação de muitos artistas da cidade. 🙌🔥
yhalumartins
Eltão!!! Muito obrigado por ter nosso registro no teu acervo. Tmj meu brother!!! Viva o autoral, viva o nosso bom som
distintivoblue
É isso aí, meu velho! O cover diverte e até traz uma graninha, mas quem entra para a história é o autoral! Valeu pela lembrança! 👊🏼😎💙
signista_band
Que material foda 🔥❤️
nemtoscotodo
Materiais históricos que registram uma época! Façamos nós mesmos a nossa história! Obrigado por me incluir nesse acervo maravilhoso!
donairacema
Coleção de MILHÕES!!!
luciano.pp
Muito emocionado, aqui! 😮 Muito obrigado 🙌 esse CD foi feito com muito suor, mas a parceria dos músicos foi Divino. 😍
donblasphemer
Que arsenal!
neliosilzantov
Massa demais fazer parte desse acervo, ter meu livro ao lado de tanto trampo phoda! Tá faltando material da Mictian aqui em casa, bora resolver isso. Valeu pela força, @elton.dias.c ! Semana que vem nos vamos por aí
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Publicado originalmente em 09/11/2023, no Instagram.
2002 / 2022.
Bandas ;
● MACABRE LAUGHTER - Death Metal (2002/2004/2012).
● SEPULTURA TRIBUTO - (2004).
● DESASTRE - Thrash/Death (2004).
● MICTIAN - Doom Metal (desde 2005).
● CHUPEITOS - Rock Nacional Covers (2005).
● TRUE METAL ATTACK - Heavy Metal Covers (2005).
● ALTA VOLTAGEM - Hard/Heavy/Rock (2006/2013).
● SUPERNAUT'S - BLACK SABBATH TRIBUTO (2007/2008).
● ETERNA MAGIA - Forró (2008/2009).
● JASCO - SEPULTURA TRIBUTO FASE ROOTS (2008).
● INSIDE HATRED - Death Metal (2009/2010).
● LIVUZIA - Rock (2011).
● PARALIPS - Rock (2011).
● DEGREES OF SANITY - SAVATAGE TRIBUTO -(2012/2013).
● STONE COLD DEAD - Stoner/Doom (2013).
● NAZGÛL - Black Metal (2013/2015).
● SADES - Death/Doom (2014/2017).
● EXPERIMENTAL MUSIC BAND - Blues/Jazz/Rock/MPB/Reggae (2016/2017).
● MAL SOCIAL - Hard/Heavy (2019/2022).
● SABBATH CADABBRA - BLACK SABBATH TRIBUTO 2021/2022).
● Fiz shows com todas essas bandas ... ☝️🎵
#baixo #bateria #guitarra #violao #cajon #rock #metal #blues #reggaemusic #mpb #bandaderock #musica
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Publicado originalmente por Elton Dias em 06/03/2023, no Instagram.
Não lembro exatamente o ano em que comecei a me envolver com o rock conquistense. Durante a adolescência, quando estudava no Colégio Paulo VI (1996 a 1998), meu grupo de amigos era pequeno, e tínhamos alguns gostos musicais em comum: Guns n' Roses era unânime, mas eu era o único que gostava de Dire Straits (herança musical do meu tio Robson, durante a infância), dividia o gosto por The Police e Men at Work com um, Bon Jovi, Scorpions com outro, Legião Urbana e Raul Seixas, idem. Raul, por sinal, desde os 14 anos, era considerado o meu pai musical. Ele sempre esteve num alto pedestal para mim no Brasil, e nomes como Led Zeppelin, no pedestal gringo. Eu colecionava fitas K-7, a maioria pirata, daquelas que todo mundo comprava nos camelôs das alamedas próximas ao terminal de ônibus. Lembro de ter umas treze fitas diferentes de Raul. Na minha sala, na oitava série (atual 9º ano), lembro de haver outro grupo de garotos que eram fãs dele, mas era um grupo rival: não nos misturávamos. Esse era o meu contato com o rock nessa época: praticamente solitário. Eu era o típico adolescente que se trancava no quarto para ouvir música, colar pôsteres na parede e escrever coisas. Foi, aliás, quando despertei para uma característica (durante muito tempo encarada como defeito) muito pessoal: a solidão como algo natural e agradável que, décadas depois, foi expressa de forma mais amadurecida na música Ame a Solidão.
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Algumas das fitas K-7 que fizeram a minha cabeça |
Algum tempo depois, entre um a dois anos, um daqueles meus amigos, Jamilton, me apresentou a uns garotos que moravam ao lado do Paulo VI, onde hoje seria em frente à entrada principal. Jamilton morava um pouco acima. Eles tocavam violão, tinham pôsteres de bandas que eu ainda não conhecia, e conversavam com muita cumplicidade sobre o rock com outros até então desconhecidos. Era um universo completamente novo para mim: era uma turma muito mais amigável que as do colégio, sem aquela carga pesada de brigas e antipatias (o que tornava meu pequeno grupo uma espécie de refúgio a todos os membros, que aparentemente também não se encaixavam bem em nenhum outro). Passei a frequentar essa turma. Aqueles garotos da casa se chamam Darlan e Bruno e são irmãos. Pertenciam a uma banda chamada A-Divert, a primeiríssima banda que tive contato tão de perto e, por muita sorte, uma das pouquíssimas bandas autorais autorais da cidade àquele momento, possivelmente 1999 ou 2000. Pela primeira vez na vida vi alguém de carne e osso (leia-se alguém da minha idade, no mesmo patamar que o meu) tocando bem um instrumento musical. Na verdade, foi nessa época que eu vi uma guitarra, um baixo, uma bateria de perto pela primeira vez.
Meu interesse se deu por dois motivos: 1) eu era roqueiro desde sempre e não sabia; 2) Com aproximadamente uns 14 anos, meu seleto grupinho escolar de amigos decidiu montar uma banda, mesmo sem saber tocar nada. A ideia seria todos aprenderem juntos, como os Titãs e outras bandas contemporâneas fizeram. Não sei por que, mas me elegeram como baixista e vocalista dessa banda, mesmo sem eu nunca ter cantado na frente de alguém antes. O modelo era o Guns n' Roses. O que ficou encarregado de ser guitarrista solo aprendeu a tocar violão, outros dois nunca levaram a sério e eu fiquei com aquela ideia na cabeça (onde diabos arrumaria dinheiro para comprar um contrabaixo?). Passei a pesquisar sobre contrabaixos na recém chegada internet discada (imprimi vários sites naquela velha e lerdíssima HP jato de tinta), ficava encantado ao passar numa loja de instrumentos na rua do Madrigal e ver aquele inalcançável e caro (caríssimo!) sonho pendurado na vitrine. Sobre cantar, eu sempre acompanhava as músicas em meu quarto, de forma disfarçada: o som ficava alto, eu acompanhava cantando junto e mais baixo, para que ninguém de fora escutasse. Tímido demais pra ser flagrado cantando. Assim, sem querer, aprendi a cantar afinado e a descobrir minha extensão vocal, mesmo sem fazer a mínima ideia nem de que isso existisse. Ao chegar naquele universo de garotos-músicos, fui automaticamente atraído.
A região do bairro Brasil era repleta de roqueiros, e todos se conheciam. A música unia pessoas. Muitas amizades, namoros, casamentos, parcerias surgiram nesses burburinhos nas portas e quartos uns dos outros. Os VHS de shows eram compartilhados constantemente. Por sinal, havia as locadoras de vídeo e de CD. No bairro Brasil, me lembro da Trans Vídeo, próximo à feirinha, uma mais embaixo, e outra, que também não lembro o nome, na Avenida Brumado, em frente ao atual Centro Cultural Glauber Rocha. Aqueles shows do Guns n' Roses no Japão eram um momento de êxtase para um adolescente vivenciar em grupos vestidos de preto nos quartos de um ou outro membro. Alguns tinham dois videocassetes, então, as valiosas cópias surgiam de forma muito bem vinda. As locadoras de CD eram mais raras. Lembro de uma entre a Praça da Normal e a Praça do Gil, com um acervo considerável. De vez em quando dava para juntar uma grana e comprar alguns arranhados e sem capa por um preço bom (para um moleque). Assim, discos de Eric Clapton, Led Zeppelin, Yardbirds se transformavam em fitas K-7, aumentando o repertório de toda uma geração.
Um outro fenômeno maravilhoso para mim foi o universo das bandas. Como já disse, conheci o pessoal da A-Divert (nome genial e dúbio que traduzia realmente a mensagem básica do grupo), formada por Leo Gama (chamado de Chip à época) na voz, Darlan Barbosa na guitarra, Daniel Mendes na guitarra, Bruno Barbosa no baixo e Fabiano Harada (Japon) na bateria. Chip era o poeta do grupo: lembro de ver algumas letras autorais escritas em máquina de escrever num fichário ou pasta, e essas eram as músicas da banda. Isso me chamou muito a atenção à época, como se fosse um veja: assim é uma banda: organizada, com tudo documentado. Darlan era louco por bandas como Dream Theater e Angra, com guitarristas de palhetada rápida (ouvia muito essa expressão nesse período). Daniel era bem introspectivo: nunca tive muita conversa com ele, mas parecia legal. Morava na Vila Serrana II, se não me engano. Uma vez ele me deu um CD duplo do The Police, que tenho até hoje. Mudou-se para a Inglaterra um tempo depois. Bruno curtia hard rock, como Darlan, mas também o rock nacional. Uma vez, escrevemos juntos uma paródia de Fátima (Capital Inicial) na calçada de sua casa. Japon era primo de Darlan e Bruno. Mais velho, já era professor de matemática, gostava de filosofia e história. Teve um papel especial em minha trajetória, como falarei mais adiante.
A banda fazia ensaios regularmente em estúdios próprios para isso. Sempre que possível, lá estava eu, assistindo tudo de camarote e absorvendo todo aquele aprendizado como uma esponja. Os estúdios eram templos do rock conquistense: geralmente criados por membros de bandas e improvisados em algum ponto comercial provavelmente não utilizado pela família ou algo do tipo. Tudo era MUITO improvisado: alguns tinham bateria (obviamente, muitos bateristas não tinham bateria), com pratos e peles em pedaços, caixas de som sofríveis, microfones idem (quando tinha algum funcionando) e paredes revestidas por caixas de ovos. Tudo extremamente tosco, mas foi o suficiente para criar uma cena musical de verdade. Sempre alguém levava bebida, e os ensaios eram uma barulhenta celebração ao rock n' roll. Nesses locais eram preparados os lendários shows do início do século XXI em Conquista. Lembro-me de alguns, como o estúdio da banda Parrázio (Urbis II) e o da Mictian (Brasil), que nem se chamava Mictian ainda. Alguns ensaios aconteciam também em casas, como a República da Fumaça (Urbis I).
Houve um período em que a A-Divert ensaiava na casa de Pablo Couto (atual banda de forró Fiá Paví), em algum lugar às margens da Av. Olívia Flores, num quarto nos fundos. Eu fui uma ou duas vezes. Como disse, em casa, trancado no quarto, eu tentava acompanhar as músicas cantando, de uma forma que a minha voz se misturasse/confundisse com a gravação, para que ninguém me notasse cantando. Fui pegando o jeito bem aos poucos. Num desses ensaios, no intervalo, alguém começou a tocar Cowboy Fora da Lei ao violão, no jardim. Eu criei coragem e cantei junto. Nessa, percebi que Japon observava a cena. Algum tempo depois, toca a campainha em minha casa, na Vila Serrana I. Era Japon e mais alguém. Talvez Bruno. Disseram que a banda brigou e Chip havia saído. Estavam... Me convidando para substituí-lo! (!!!) Foi uma conversa longa. Lembro de algumas frases, como é algo que você gosta e sabe fazer, não vai te atrapalhar, coisas mais ou menos assim. Enfim, topei. Fui ao primeiro ensaio, ainda na casa de Pablo. Eu estava em pânico. Cantei muito mal (aquecimento vocal era algo que nunca tinha chegado perto de ouvir falar). Fiquei com tanta vergonha, que estiquei o cabo do microfone (nunca tinha sequer pegado num antes, nem para saber qual o peso) ao máximo e fiquei fora do ambiente onde estava o resto da banda, com medo de vê-los torcer o nariz. Lembro também de ouvir Pablo dizer: Vei, tá feio. Tá feio! Na saída, estava acontecendo alguma festa de rua na Olívia, talvez uma micareta, e encontrávamos pessoas desconhecidas e Japon me apresentava como o novo vocalista. Bem, o pânico foi grande, a coisa não deu certo e não passou daquele ensaio. Não me lembro se Chip voltou ou foi depois disso que Japon passou aos vocais. Ele chegou a cantar na Festa da Babilônia II, no estacionamento do Bradesco, em frente ao Cine Madrigal. Teve Samba Maioral e Sociedade Alternativa no repertório, e briga de correntes na rua.
O fato que ficou marcado para sempre é: Japon foi a primeira pessoa que viu em mim algum potencial musical. Eu até pensava que levava jeito (sem ter ideia de quão cru era), mas sempre fui muito crítico quanto às minhas ideias: até que ponto algo era real ou não passava de mais uma viagem de minha sonhadora cabeça? Bem, ele, ao me convidar para ser vocalista de uma banda que eu admirava tanto, destravou a primeira barreira mental dentre as muitas existentes na cabeça de alguém extremamente tímido, mas cheio de ideias. A A-Divert, infelizmente, nunca chegou a gravar suas músicas. Para mim, ainda hoje, era a melhor banda de Vitória da Conquista e seu fim foi o maior desperdício daquela metade da década.
Continua...
Cenas dos próximos capítulos: mais bandas e shows, os programas de rádio e o crescimento da cena roqueira da cidade na primeira metade dos anos 2000.
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A produtora Caso à Parte faz em Conquista mais uma noite quente de rock alternativo
Imagina aí, na porta de um show alternativo alguém gritar pra você: “pagodeiro!”. Nada contra pagode, mas nem combina, né? Apesar da recepção, queria saber mesmo era o hype que cercava a noite que a produtora Caso à Parte montou. A produtora tem, o estudante de Letras, Gilmar Dantas à frente (e onde ele estava mesmo, hein?), e tem como objetivo apresentar propostas alternativas de música, pra diversificar a massificação que se instalou em Conquista. A produtora já trouxe bandas como: Penélope, Brinde e Soma, de Salvador, Nancytta e os Grazzers, do Rio de Janeiro, e Violins, de Goiás, sem contar as bandas alternativas do cenário conquistense mesmo.
Na última sexta-feira, dia 05/12, quatro bandas foram definidas no line-up, pra tocarem no Casa Blanca: Captain Pepper, Autoramas, do Rio de Janeiro, Toma Rock e Mictian. De cara, encontrei Thayse D’Esquivel, que andava sumida da cena, e Ivan Gusmão, do jornal Outras Cabeças, bem amigo, na porta do bar. O ambiente estava um tanto vazio, mas a noite estava quente e o bar tem aquela cara de pub mesmo, combinando com a atmosfera da noite e reuniu só gente conhecida e do bem. Não aconteceu episódio ruim, como o que rolou no Rock Metal.
A Captain Peppers abriu a noite e Miguel Cortes, agitador cultural, deu o aval de que a banda faz mesmo hard rock. E conta com o vocal de Fábio Metal, que também toca na Sorrow´s Embrace. Quer saber que visão marcou nessa hora? A norte-americana Alais Elena de Hoogh, sentada num banquinho, com ar fatal, em frente ao palco, ruiva e linda, a la Vampira, dos X-Men. Ao lado do palco estavam: Pablo Bahia, fazendo tipo fashion com óculos hay-ban, e Thiago Dias, ambos da Reason. No bar, Diego Garcia mostrou o indefectível all star converse, que parecia ser a peça oficial dos descolados da noite. Por falar em bar, o serviço devia ser mais completo e os garçons mais simpáticos, né? Músicos por lá também não faltaram: Kessler, Pablo Lúcio, Huckson (cadê a 1 em Pé e 2 Alados?).
Antes do segundo show, eu e Ceci Barros ficamos de conversinha com Gabriel Thomaz, um dos vocais da Autoramas. Ele nos contou que tinha surpresa pra o show, que a baixista Simone do Vale não pôde vir, e que a banda faz “rock pra dançar em bom português”. E as influências? Surf music, jovem guarda, new wave, punk, um jeito White Strippes de ser e até a moderníssima Yeah Yeah Yeahs. “Nós não somos nem modernos, nem retro, o grande lance é a diversidade”, resumiu Gabriel. E você acredita que na mesa onde os caras vendiam cd´s da banda tinha até álbum da hype Bordelinerz, de São Paulo?
E eles são tuuuudo mesmo! Fazem uma sonzeira tipo school band, com frescor na batida punk, letras quase grudentas, inserções de frases de humor negro, com um ar super gostoso que deixou a noite feliz e dançante. O baterista é cool, mas o hype mesmo é Gabriel, que tem vocal abusado e usa vários pedais de efeitos, até com timbres eletrônicos. Ele é absurdinho até gritando “rock!”. Depois deles, a banda de divertido nome Toma Rock manteve o espírito da noite. Muito peso setentista e comentários bacanas. Fez todo mundo cantar em coro uma faixa do Led Zeppelin. A Miction fechou a noite com show tosco e pesado. Podia ter outro jeito mais incrível do que ver o baterista Joilson desarmando o instrumento, enquanto Daniel ainda soltava riffs de guitarra. Alternativo no último!
TEXTO E FOTOS: Marco Antonio J. Melo
Repórter Voceve
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Matéria publicada em 11/12/2003. Salva por I. Malförea.
Confira as fotos do evento, clicando na imagem abaixo:
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