💡 A Live Autoral agora também está disponível em formato podcast. Confira o episódio piloto agora mesmo no Spotify e assine:
https://open.spotify.com/show/6NXmoml58mgoCTd0XLQMr1?si=931938d6a2b04548 🔗
📻 Usa outro agregador de podcast?
Sem problema! Copie e cole o endereço do nosso feed RSS e assine o podcast no seu app favorito:
https://anchor.fm/s/1068c3b40/podcast/rss
⚠️ E dia 2 de julho às 19:30 teremos o segundo episódio, com a banda 5C1 (Poções) e os anfitriões Plácido Oliveira (Distintivo Blue) e Shau Saturno (Shau e os Anéis de Saturno). Participe enviando suas mensagens ao vivo, no Instagram @distintivoblue .
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) lamenta, com profundo pesar, o falecimento do cantor e compositor Evandro Correia, ocorrido no dia 12 de junho de 2025.
Nascido em 30 de abril de 1959, no bairro Alto Maron, em Vitória da Conquista, Evandro iniciou sua trajetória musical em 1980, ao vencer o I Festival Estudantil do Sudoeste da Bahia com a canção “Rosa Flor”. Desde então, construiu uma carreira sólida e sensível, marcada pelo compromisso com a cultura e pela força de sua expressão artística.
Com mais de 30 anos de carreira, lançou 11 discos e dois DVDs, e realizou parcerias importantes com artistas como Dominguinhos, Xangai e Paulinho Pedra Azul, contribuindo de forma significativa para a música brasileira e, especialmente, para o cenário cultural baiano.
A SecultBA teve a honra de acompanhá-lo em diversas ocasiões, especialmente no palco do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, espaço onde sua arte foi celebrada com entusiasmo e emoção. Evandro encantava com sua voz, seu violão e sua generosidade artística, criando momentos inesquecíveis para o público.
Neste momento de dor, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia expressa suas condolências aos familiares, amigos e admiradores. Que o legado de Evandro Correia — sua música, sua poesia e sua presença afetuosa — continue inspirando as futuras gerações.
Evandro permanece entre nós, na memória e na arte que ele soube transformar em afeto e identidade.
------------------------------
Publicado originalmente em 13/06/2025, em SECULTBA.
Publicado originalmente em 13/06/2025, em SECULTBA.
Por que publicamos conteúdo já publicado em outros sites?
![]() |
(Foto: Banda Menino de Lata) |
Quinta (18/09)
20h00 – Tombstone
21h45 – Freebird
23h30 – Banda 40+
Sexta (19/09)
19h00 – 4 Bits Rock
21h00 – Beth Soul
23h00 – Sound Track
01h00 – Menino de Lata
Sábado (20/09)
O Palco Lounge recebe duas bandas
15h00 – Simple Jeans
17h00 – Retilínea
19h00 – Venustos
21h00 –Diego Novais
23h00 – GNR Experience (Tributo a Guns N Roses)
01h00 – Motorspades (Tributo a Motorhead)
Domingo (21/09)
O domingo fecha o festival com programação dupla nos palcos Arena e Lounge.
13h00 – Aquariuus Blues Band
15h00 – Sr. Pokan e os Tangerinas
17h00 – Points of Authority (tributo ao Linkin Park)
19h00 – The Beast Experience (tributo ao Iron Maiden)
------------------------------
Publicado originalmente em 11/06/2025, em Blog do Caíque Santos.
Publicado originalmente em 11/06/2025, em Blog do Caíque Santos.
Por que publicamos conteúdo já publicado em outros sites?
Evento acontece neste final de semana na Praça da Normal
Vitória da Conquista é o próximo destino do Festival A Feira 10 Anos, neste sábado (14) e domingo (15), na Praça da Normal. Marca consolidada em Salvador e reconhecida como a primeira feira de economia criativa de rua do estado, A Feira da Cidade está circulando por diversas cidades baianas, apostando no empreendedorismo, cultura e gastronomia de cada região do estado.
A programação começa às 10h da manhã no sábado (14), reunindo atrações para todas as idades. Pintura, vivência de dança com bambolê e flash tatoo acontecem durante a programação, que conta ainda com as atrações musicais Samba do Alê, DJ Rafaé e Forró Temperado, além de uma atração musical que vai encerrar a programação neste dia. No domingo (15), também a partir das 10h, uma série de atividades promete animar o público de Conquista e região. Além de atividades de pintura e flash tatoo, haverá também aula de yoga e shows de Mulher no Samba, DJ Paulinha Chernobyl, Forró do Mariá e Dona Iracema.
Além dos shows e atrações culturais para todas as idades, o público poderá curtir, durante todo o final de semana, barraquinhas com uma grande variedade de comidas e feira de artesanato — tudo pensado para estimular a economia local e valorizar a cultura baiana, revelando e impulsionando artistas e empreendedores do estado.
Celebração dos 10 anos
Nesses dez anos, a Feira da Cidade totaliza 300 edições, 3 mil atrações musicais, 20 mil horas de programação e 1 milhão de visitantes. Já passaram por lá grandes nomes da música baiana e de fora do estado, como Baiana System, Larissa Luz, Otto, Lazzo, Gerônimo, Rumpilezz, Paulinho Boca e Cortejo Afro.
“A Feira foi a semente de uma revolução na rua e na economia. Lançamos negócios, revelamos artistas, ativamos territórios e conectamos pessoas. A Feira deu o primeiro palco para grandes nomes da gastronomia, da arte e do empreendedorismo criativo”, pontua Carla Maciel, idealizadora e coordenadora do Festival A Feira. Em julho, o projeto segue celebrando sua temporada comemorativa para Jequié, Juazeiro, Feira de Santana, Camaçari e Salvador.
O Festival A Feira tem patrocínio da Bahiagás e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Bahiagás
A escolha dos municípios que receberão A Feira seguiu o trilho de sustentabilidade que vem sendo traçado pela Bahiagás no estado. São algumas das cidades já atendidas pela Companhia, responsável pela distribuição do gás natural, que é um dos carros chefes da transição energética por ser mais limpo, com menos emissão de CO2 e de partículas poluentes.
Cinco dos municípios contemplados pelo Festival fazem parte do Projeto Gás Sudoeste — maior duto de distribuição de gás natural em construção no país: O Projeto Gás Sudoeste, com 306 km, interligando 12 cidades da Bahia, entre Itagibá e Brumado.
Com 30 anos, a Bahiagás é a segunda maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil. A empresa conta com mais de 90 mil clientes, mais de 1.300 km de gasodutos espalhados em mais de 20 municípios baianos.
Além da distribuição do gás natural, a Bahiagás também contribui e apoia iniciativas socioculturais, artísticas e esportivas. No ano passado, foram mais de R$ 14 milhões destinados em projetos. Em 2025, cerca de R$ 7 milhões foram investidos no Carnaval da Bahia, sendo patrocinadora há mais de 15 anos do Trio Elétrico Armandinho Dodô e Osmar.
SERVIÇO
Evento: Festival A Feira 10 Anos – Edição Vitória da Conquista
Quando: 14 e 15 de junho
Onde: Praça da Normal
Quanto: Gratuito
Mais informações: Acompanhe atualizações da programação e outras novidades no perfil @a_feira (https://www.instagram.com/a_feira/).
Assessoria de Imprensa (Local)
Ana Paula Marques - Vagalume Press
(77) 98101-1254
vagalumepress@gmail.com
É urgente pensar um novo ciclo de políticas culturais para a Bahia que fortaleça a continuidade dos projetos, reconheça a diversidade dos territórios e descentralize os recursos
A pergunta que atravessa artistas, produtores, coletivos e gestores da cultura no interior da Bahia é uma só: como garantir a continuidade de projetos culturais fora dos grandes centros, em um cenário em que o FazCultura não chega, as emendas parlamentares são distribuídas por critérios político-partidários e os editais públicos são extremamente concorridos e incertos?
A resposta, embora complexa, exige a combinação de mudanças estruturais nas políticas culturais do estado e da atuação organizada da sociedade civil.
Os desafios são muitos. O atual modelo de fomento tem se mostrado insustentável para quem atua na base da cadeia cultural. A extrema concorrência por editais, a instabilidade de calendários e a concentração de recursos em poucas iniciativas geram insegurança e esgotamento em artistas e produtores, especialmente fora da capital.
O exemplo recente do edital da PNAB Bahia voltado para o fomento a festivais e grupos já existentes é emblemático: tivemos 615 inscritos e apenas 29 selecionados. O que esses outros 586 grupos e festivais que não foram contemplados devem fazer para continuar existindo? Essa pergunta escancara a necessidade de uma política que vá além da lógica da concorrência extrema.
Diante disso, é urgente pensar um novo ciclo de políticas culturais para a Bahia que fortaleça a continuidade dos projetos, reconheça a diversidade dos territórios e descentralize os recursos. Três frentes principais podem ser destacadas:
1. No campo político: reconstruir a participação social e a gestão compartilhada
A retomada do programa “Municípios Culturais”, que incentivava a estruturação de políticas municipais de cultura, é essencial para fortalecer os territórios. Além disso, é urgente reativar os colegiados setoriais de cultura, espaços de escuta, formulação e monitoramento das políticas, fundamentais para garantir que as demandas do interior sejam ouvidas e transformadas em ações.
2. No campo do fomento: distribuir melhor, estruturar com equidade
O FazCultura, embora seja uma importante ferramenta de incentivo fiscal, tem alcance praticamente nulo no interior do estado. Sua reestruturação deve considerar linhas específicas para projetos de pequeno porte e de regiões fora do eixo Salvador/Região Metropolitana.
O Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) também precisa ser reestruturado, com calendários mais regulares, seleções mais distribuídas e critérios mais justos que contemplem continuidade de ações. Projetos que têm histórico de realização consistente não podem disputar em igualdade com propostas iniciantes em todos os ciclos.
Outro ponto central é a distribuição das emendas parlamentares. A cultura não pode seguir refém dos acordos político-partidários: é preciso que o estado estabeleça diretrizes e parâmetros para a aplicação das emendas na cultura, com foco em continuidade e descentralização.
Além disso, é preciso repensar a política de cachês do São João, maior investimento anual do governo estadual em cultura. No ano passado, a Bahia gastou R$ 103.545.000,00 pagando apenas 20 artistas nas festas juninas, o que dá uma média de mais de 5 milhões para cada um. Com o mesmo recurso, seria possível bancar um ano inteiro de atividades para os mais de 500 festivais e grupos artísticos que não foram contemplados no edital da PNAB — com R$ 200 mil para cada um. É uma escolha política que revela as prioridades e os caminhos possíveis.
3. No campo simbólico e estratégico: valorizar o que resiste
Apesar das dificuldades, muitos festivais, artistas e espaços culturais seguem resistindo no interior baiano. São iniciativas que, mesmo com poucos recursos, têm gerado acesso, formação e fortalecimento de identidades locais. A continuidade dessas ações precisa ser entendida como estratégica para o estado.
A história mostra que é nos vazios institucionais que as redes culturais se reinventam. Mas também mostra que, sem políticas públicas consistentes, a maioria acaba sucumbindo. É hora de mudar esse ciclo. Não é possível seguir contando apenas com a força de vontade, com a insistência heróica ou com a sorte nos editais.
Nesse sentido, vale destacar o que nos ensina a apostila “Políticas Culturais: trajetória e desafios contemporâneos”, organizada por Laura Bezerra no âmbito da pós-graduação em Política e Gestão Cultural da UFRB. O material lembra que políticas culturais não podem ser confundidas com ações aleatórias ou esporádicas. Elas precisam ser sistemáticas, articuladas e sustentadas no tempo, contemplando toda a cadeia produtiva da cultura — da criação à fruição. Esse olhar sistêmico é o que pode garantir que a cultura do interior seja compreendida como parte estratégica do desenvolvimento do estado, e não como algo periférico.
Garantir a continuidade de projetos culturais no interior da Bahia passa, necessariamente, por uma escolha política: queremos uma cultura viva em todos os territórios ou um modelo concentrado, esporádico e excludente?
Essa escolha precisa ser feita agora.
Produtor cultural desde 2003 e Técnico em Assuntos Culturais da Prefeitura de Vitória da Conquista - BA desde 2015. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura (do qual já foi presidente). Também foi Presidente do Colegiado de Música da Bahia. Mestrando em Cultura, Educação e Linguagem pela UESB e pós-graduando em Gestão Cultural pela UFRB/MinC. Responsável pela gestão dos eventos do Coletivo Suíça Bahiana, incluindo o Festival Suíça Bahiana.
------------------------------
Publicado originalmente em 14/04/2025, em Mídia Ninja.
Publicado originalmente em 14/04/2025, em Mídia Ninja.
Por que publicamos conteúdo já publicado em outros sites?
A nova voz da música baiana tem nome, alma e profundidade. Jeanna Lopes acaba de lançar “Se Você Se For”, seu primeiro trabalho autoral acompanhado de videoclipe, e já chegou tocando fundo. A música, sensível e carregada de sentimento, coloca a artista de vez no mapa da nova geração que canta com verdade.
Natural de Santo Amaro da Purificação, terra que já revelou gigantes como Caetano Veloso e Maria Bethânia, Jeanna traz no peito o peso bonito das raízes do Recôncavo e, na voz, uma doçura firme que envolve. Foi na infância, entre bancos de igreja, que descobriu a força da própria voz — e hoje, vivendo em Vitória da Conquista, transforma experiências em arte que atravessa.
O clipe, filmado no aconchegante Oxente Food, em Conquista, narra uma história que todo mundo já viveu ou ainda vai viver: a dúvida entre seguir junto ou deixar ir. A direção aposta em cenas sensíveis, com fotografia suave e cenários reais, que traduzem com delicadeza os sentimentos que a música carrega — amor, perda, saudade e o silêncio depois do adeus.
A composição é da talentosa Priscila Sena, e na interpretação de Jeanna ganha uma nova dimensão. Ela canta como quem revive cada verso, como quem escreve a própria história. Sem exageros, sem floreios: só entrega emocional e verdade.
Nas redes, o público reagiu com carinho e admiração. Muitos destacam o timbre único da cantora, sua expressividade e a coragem de se mostrar inteira já no primeiro trabalho. É raro ver tanta maturidade artística numa estreia — e Jeanna mostra que chegou pronta.
Em sua caminhada, ela já participou de eventos como o Festival de Inverno, Festival da Juventude e outras grandes produções locais, dividindo palco com nomes consagrados. Agora, com “Se Você Se For”, ela assina um novo capítulo: mais autoral, mais profundo, mais dela.
Esse não é só um clipe. É uma carta aberta em forma de canção. É uma lembrança de que mesmo quem vai, permanece em nós — quando é amor de verdade.
------------------------------
Publicado originalmente em 05/05/2025, em Blog do Caique Santos
Publicado originalmente em 05/05/2025, em Blog do Caique Santos
Por que publicamos conteúdo já publicado em outros sites?
Postagem em destaque
Live Autoral agora em formato podcast
💡 A Live Autoral agora também está disponível em formato podcast. Confira o episódio piloto agora mesmo no Spotify e assine: https://open...
