Batendo a real... Todo o circuito "alternativo" sempre criticou a política do mainstream, onde uns poucos eleitos são exaustivamente expostos na mídia, deixando muitos (bons) artistas nas sombras. O que vejo, ao receber newsletter de vários sites e redes "alternativas" é que, com a ascensão do que se chama de "cenário independente", foi criado um "mainstream paralelo", onde certos artistas viraram moda e são exaustivamente expostos e divulgados, enquanto muitos outros são simplesmente ignorados. Tem algumas bandas que tão na moda no cenário independente que eu não aguento mais ter de ver. Não que sejam ruins, mas são de estilos que não gosto e me incomodam tanto quanto os do mainstream convencional, pelo simples fato de não passar um só dia sem aparecerem na página inicial de algum site especializado ou aparecer em meu e-mail por alguma newsletter. Enche o saco essa história de ter que aturar um artista goela abaixo só pq tá na moda. Se a proposta é divulgar bons artistas independentes, o mínimo a fazer é parar de agir como a grande Indústria da música. Protecionismo que, ao menos pra mim, é um tiro pela culatra. Pego "abuso" do artista por causa do excesso de divulgação.
Plácido O. Mendes
Comentários:
Rômulo Fonseca
E ainda tem gente que diz que isso não acontece....ai me lembro de um velho ditado: "O pior cego é aquele que não quer ver"
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Publicado originalmente em 13/04/2012, em Facebook.
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