Mais uma vez: “É Natal”… “Natal na Praça”… “Natal
da Cidade”… “Natal, Conquista de Luz”…
De acordo com a ciência aplicada, Cultura é um
termo para totalizar o modo de vida de um povo. Segundo Bauman, 2014, “As
instituições políticas perderam representatividade porque sofrem com um déficit perpétuo
de poder”. Na cultura, a elite abandonou o projeto de incentivar e
patrocinar as Artes. Hoje é moda, entre os líderes e formadores de
opinião, aceitar todas as manifestações, mas, não apoiar nenhuma”.
Consubstanciando DaMatta, 1999, “nossa atenção ao conceito de cultura é
inversamente proporcional à paixão com que falamos sobre os seus
produtos: arte, música, literatura, teatro, artes plásticas, cinema,
folclore popular, etc.”
Isto posto, evidencia-se que todo município
necessita estabelecer POLÍTICAS CULTURAIS, ao invés de EVENTOS
PONTUAIS. Cultura não se restringe a isso. Há um princípio que
diz: “sendo os governos diretamente responsáveis pela Educação
do povo, devem gerar incentivo e promoção educacional,
necessários para a consciência, compreensão e preservação das tradições
culturais da sociedade onde sobrevivemos”.
E é pela sobrevivência de tudo que a nossa
coletividade artístico-cultural tem uma produção bastante relevante,
independente do reconhecimento institucional/governamental. Ao longo de décadas
que o MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, se
manifesta, no sentido de defender toda a nossa riqueza cultural, que não se
resume a eventos pontuais como Natal, São João, Micareta, ou quaisquer outras
manifestações que envolvam a Classe Artística Conquistense.
Por óbvio que os atores que vivem e sobrevivem de
sua arte, são cooptados pelos agentes públicos a se inserirem
no processo, ainda que sem quaisquer discussões democráticas sobre a composição
de tais Projetos, estes que, invariavelmente, são oferecidos no formato
autoritarismo X participação democrática popular. Com a intimidação
daqueles que se colocam a questionar os tais critérios…
É impressionante, como os gestores públicos repetem
práticas demagógicas, como se fosse algo contemporâneo/inovador e que contemple
os anseios de todos os segmentos sociais inclusive o Artístico.
Não contempla e nem atende de forma mínima todos os
anseios e necessidades básicas da comunidade artística. “…você tem fome de
que…”??? Sequer, no caso do nosso município, considera a qualidade da
produção de nossos Artistas, esta que vem, numa crescente, obtendo constantes
premiações. Mas, não abrange de forma igualitária os diversos segmentos : artes
plásticas, teatro, música, dança, literatura, cinema, fotografia, etc.
Pior, esquece-se da memória cultural quando fogem do pioneirismo, da autoria e
da preservação de tais valores, como se as coisas não tivessem princípio, meio
e fim.
Daí se utilizarem de parâmetros toscos,
equivocados, chegando-se ao absurdo de medir conceitualmente o tamanho da arte de cada artista para escolha em participação nesses projetos como se fosse
possível mensurar as artes e quantificar o valor de cada uma, ou de cada um…
Ora, como estabelecer critérios se sequer conhecem a totalidade e o histórico
dos Artistas da nossa cidade…? Eis aí um erro tão repetido na escolha dos
agentes públicos, sem a adequada formação para a área, sem o devido trânsito
junto a Classe Artística, sem a discussão necessária, sem o conhecimento da
história cultural da nossa cidade e sem o preparo técnico para o
estabelecimento efetivo de Políticas Públicas Culturais que
atendam de forma justa e democrática a todos os segmentos e às necessidades
básicas dos mesmos. Não à toa, que repetidamente nomes expressivos
ficam excluídos de tais projetos, outro tanto esquecidos e muitos dos
quais não se tem conhecimento, demonstrando assim o total despreparo, a
desinformação, a inércia, a vaidade exacerbada, a prepotência e ausência de
pró-atividade dos gestores e agentes públicos.
Cabe ao Executivo do município, como administrador
principal, usar suas prerrogativas no sentido de escolher seus comandados de
forma técnica, onde a meritocracia atenda a aspectos ético-profissionais,
desnudos de quaisquer vinculações políticas, sanados os vícios habituais e
costumeiros que se repetem ao longo de anos.
Segundo Todorov, 2010, diz que “políticas públicas,
devem ser construídas pela coletividade”. No nosso caso pela comunidade Artística
Cultural do município, claro com a participação
das Instituições culturais como ACL – Academia Conquistense de Letras,
Casa da Cultura, MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista
entre outras, o problema é que estas Instituições não são chamadas a
participar de absolutamente nada, no entanto, há um discurso de parcerias e
etc…para quando…?
Portanto, o nosso Natal precisa ser mantido,
expandido, especialmente discutido repensado e preservado. O que precisa ser mudado é a mentalidade e o “modus
operandis” dos agentes públicos, através do estabelecimento de Políticas
Públicas Culturais justas, efetivas, participativas e democráticas,
substituindo-se a politicagem pela técnica e o devido respeito aos nossos
Artistas e a nossa Cultura.
“A omissão, a intimidação e o autoritarismo não
cabem numa democracia”.
MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da
Conquista.
O Movimento Artístico e Cultural de Vitória da
Conquista – MAC (entidade cultural, sem fins lucrativos, fundada em 05 de
junho de 1986, registrada no Cartório de Títulos e Documentos sob o
n.º. instituído através de Estatuto Social, publicado seu Extrato de
constituição no D.O.E.(Diário Oficial do Estado da Bahia), em 30.12.89 e,
registrado no Cartório do Registro de Títulos e Documentos da comarca de
Vitória da Conquista, Estado da Bahia, sob o Registro n.º.14.020, às folhas
933, Livro-A-5, arquivado em 19.01.90 e detentora do reconhecimento como entidade de Utilidade
Pública através da Lei municipal n. º. 925/98), inscrito no CNPJ.(MF) sob o
n.º16.418.857/0001-66 estabelecida à Rua Bruno Bacelar, n.º. 49-A, bairro Alto
Maron, CEP:45.045-400, Vitória da Conquista – Bahia, o MAC,
tem como objetivo principal: promover e difundir a arte e a
cultura em todos os seus níveis e segmentos, especialmente com a
mobilização da classe artística nas suas diversas áreas de atuação a saber:
música, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, literatura, artesanato,
folclore popular e afins, difundir e incentivar a profissionalização de seus
sócios, criando condições, bem como, espaços para o exercício de suas
atividades, estabelecendo relações com entidades congêneres, bem como,
instituições de ensino do poder público e particulares, escolas, fundações,
universidades, associações, etc., representar seus associados e amparar dentro
dos objetivos sociais estatutários, perante entidades, pessoas físicas ou
jurídicas, poderes e órgãos públicos, inclusive em defesa de interesses
comunitários através dos meios legais e judiciais, preservando e resgatando os
valores culturais, bem como a memória histórica da nossa região, cidade,
estado, país.
· Parágrafo único– O MOVIMENTO ARTÍSTICO E CULTURAL DE
VITÓRIA DA CONQUISTA., poderá instituir secções em outras cidades do Estado
da Bahia, ou mesmo em qualquer parte do território nacional, bem como, promover
reuniões com outras entidades, estabelecer convênios com entidades congêneres,
promover eventos artísticos e culturais, buscar parcerias em realizações de
objetivos comuns com outras instituições e procurar sempre um retorno positivo
aos seus associados.
· I – O MAC – Movimento Artístico
e Cultural de Vitória da Conquista, terá como tempo de duração – conforme
constituição estatutária – por tempo indeterminado., podendo alterar o
Estatuto, endereço, a composição dos membros, através de assembléia geral,
convocada para este fim, ou mesmo por maioria simples, se for necessário, para
regularizar quaisquer processos pendentes.
· II – A direção e coordenação
atual do MAC, está constituída e formada como a seguir se indica : Coordenador
Geral – Dirlêi Andrade Bonfim, 1o.Secretário – Paulo César Mascena,
2o.Secretário – Francisco de Assis Rocha Luz, Tesoureiro – Carlos Alberto de
Jesus Mesquita, conforme Ata de Eleição geral registra no Cartório de
Títulos e documentos de Vitória da Conquista-Ba., sob o n.º. 40.181/Protocolo –
Reg.n.º.7.337 – Liv.AC-5 em 07/06/2006;
Dentre algumas das suas atividades culturais, vem
realizando em parceria com a UESB e apoio de instituições públicas e privadas,
a exemplo da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Petrobrás, diversas
ações no campo da cultura, entretenimento e inclusão sócio-cultural, a exemplo
de Seminários, Congressos e Projetos Artístico-Culturais. Dentre essas ações
destacamos o FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA – Edição Nacional (FMB) um
evento de grande porte e importância sócio-cultural para a região em que o
movimento atua, para o estado e para o país. Este evento é realizado
desde o ano de 2003 e conta com a participação ativa de artistas vindos de todo
território nacional, recebidos de uma forma muito especial pela comunidade
local, deixando aqui registrados em áudios e imagens, verdadeiras pérolas
musicais e gerando emprego, renda, oportunidades, resgate e renovação cultural,
além é claro do intercâmbio de culturas e estilos.
Relação das Principais Atos/Atividades
desenvolvidas :
TROFÉU CONQUISTENSE DE MÚSICA (1992 – 1993);
CEM – CIRCUITO ESTUDANTIL DE MÚSICA (1995 – 1997);
QUINTA SEIS E MEIA (1996 – 1998);
SEMINÁRIOS DE CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
(1987, 1997, 2000);
LUTAS PARA A CRIAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE
CULTURA DE
VITÓRIA DA CONQUISTA (1986 A 2004);
CRIAÇÃO DA SECTEL – SECRETARIA MUNICIPAL DE
CULTURAL (2005);
COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA (
2005 a 2008);
FMB – FESTIVAL DE MÚSICA BAHIA – EDIÇÃO NACIONAL- (2003
– 2008);
Os
Festivais de Música Popular, sempre fizeram parte do processo de evolução
cultural do nosso povo, isso é fato, agindo de forma significativa e decisiva
na revelação e renovação de valores, tornando-se um poderoso instrumento da divulgação
e das transformações sociais que ocorreram nas últimas décadas, nas diversas
comunidades.
BREVE HISTÓRICO: MOVIMENTO CULTURAL DE CONQUISTA. (com
a participação expressiva de membros/associados do MAC).
ANO | ENTIDADES/ATOS.
1975
– Casa
da Cultura
1980
– Academia
Conquistense de Letras;
1982
– Festivais
de Música da CIVUB –
1983
– Fundação
do Teatro Carlos Jeovah.
1984
– Grupo
de Teatro Dissedentes não morde.
1986 – Fundação
do MAC-Movimento Artístico e Cultural, no Teatro Carlos Jeovah – MAC
1987
– Realização
do I – SEMINÁRIO DE CULTURA , no Colégio Paulo
VI, no mês
de maio/87;
1987
– Discussão
no Teatro Carlos Jeovah, das Propostas retiradas do Seminário e
condensadas num Documento para ser enviado ao poder público municipal
e estadual;
1987
– Inauguração
do Centro Regional de Cultura;
1989
– Festival
Estudantil de Música do Massicas
1991
– Decreto N.º.
6.334/91 – Criação do Troféu Conquistense de Música; MAC
1992
– Realização
do Troféu Conquistense de Música; – MAC
1994
– Realização
do Projeto Cultural – QUINTA SEIS E MEIA – MAC
1995
– Realização
do Processo Seletivo para Troféu Conquistense – ano II; MAC
1995 – Realização
do Projeto CEM Circuito Estudantil de Música –
1.a.Etapa, projeto piloto, para se transformar no ano
seguinte no CIM; MAC
1996
– Realização
do Projeto Cultural CIM-Circuito Estudantil de Música – ano I
1997
– mês de agosto realização
de II – SEMINÁRIO DE CULTURA, na UESB.
1997
– 02 de
outubro de 1997 – Sessão Especial na Câmara para Discussão : PROJETO
DE POLÍTICA CULTURAL PARA O MUNICÍPIO DE VITÓRIA
DA CONQUISTA – MAC
1997 – Discussão sobre a criação da SECRETARIA
MUNICIPAL DE CULTURA.
OU AINDA TRANSFORMAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CULTURA
NUMA SECRETARIA.
1997
– Realização
do Projeto Cultural – CIM, parceria com UESB;
outubro/1997
– Início da Reforma do Teatro Carlos Jeovah. – MAC
1998
– Realização
do Projeto Cultural – CIM, parceria com UESB; – MAC
1998
– Fundação
da ARTECON – Associação dos Artistas Profissionais e Produtores Culturais de
Vitória da Conquista, com a participação de associados do MAC;
1998
– I
– ENCONTRO DE ACADEMIAS DE LETRAS DO INTERIOR, com a participação de
componentes/associados do MAC
1998
– Projeto
NATAL NA PRAÇA – PMVC – Praça 09 de novembro; com a participação de
membros/associados do MAC;
1999
– Projeto
NATAL NA PRAÇA – PMVC – Praça Barão do Rio Branco, com participação de membros
do MAC
2000
– 04
a 06 de agosto realização do III
– SEMINÁRIO CONQUISTENSE DE CULTURA
– ABERTURA NO TEATRO GLAUBER
ROCHA/UESB, E
REALIZAÇÃO DOS DEBATES, PALESTRAS, PLENÁRIAS, EXPOSIÇÃO E
Show’s DO CENTRO DE CULTURA CAMILO DE JESUS LIMA;
2001
– Sessão
Especial realizada na Câmara de Vereadores, no
dia 02/10/2001, provocada pelo MAC –
Movimento Artístico, para a criação da Secretaria Municipal de Cultura do
Município de Vitória da Conquista;
2001
– Sugestões/Propostas
para a formulação de uma POLÍTICA CULTURAL PARA O MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA
CONQUISTA; MAC
2002
– Provocação
de Debate sobre a criação da Secretaria de Cultura do Município; MAC
2002
– Reestruturação
do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, com participação de membros de toda
comunidade artística e intelectuais de Vitória da Conquista, como representante
do MAC, o Prof. Dirlêi A Bonfim;
2003
– Início
da realização do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião com o nome de FESTIVAL
UESB DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e
Cultural de V/Conquista;
2003
– Início
da discussão para a realização do PROJETO CULTURAL – CD CONQUISTA DA MÚSICA,
deflagrado a discussão em março/2003, pelos membros/associados do MAC;
2004
– II –
edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião com o nome de FESTIVAL UESB
DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e
Cultural de V/Conquista;
2004 – Reuniões com os Artistas para processo de
discussão sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ao lado das
entidades culturais, ACL – Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura,
ARTECON, KULUNDRIA Produções Artísticas, FMB – Festival de Música da Bahia;
2004 – Reunião na Câmara de Vereadores, com as
entidades culturais e Artistas, mobilização para a criação da Secretaria
Municipal de Cultura do município de Vitória da Conquista;
2005 – Depois de anos de luta pelos Artistas e
entidades culturais, a Criação da Secretaria municipal de Cultura,
pelo então Prefeito José Raimundo Fontes, em que assume como Secretário o
Professor Gildelson Felício;
2005
– Início
da segunda etapa do PROJETO CULTURAL – CD/COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA, com
a apresentação à Coordenação de Cultura do Município o material coletado,
músicas, fotos, release dos Artistas/Músicos participantes;
2005
– PARTICIPAÇÃO
DOS MÚSICOS integrantes da COLETÂNEA CD CONQUISTA DA MÚSICA, com Show coletiva,
no NATAL NA PRAÇA;
2005
– III –
edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião, já com o nome de FESTIVAL DE
MÚSICA DA BAHIA, realizado, no Parque de exposições da cidade, dentro da
programação do FESTIVAL DE INVERNO DA BAHIA, realização, produção e execução do
MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista;
2006
– IV –
edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, já com o nome de FESTIVAL DE MÚSICA,
realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de
V/Conquista; realizado no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus Lima;
2006
– Realização,
produção e execução do PROJETO CULTURAL, SEXTA,VERSOS e PROSA, em parceria com
a ProEx-Pró-reitoria de Extensão em assuntos culturais da UESB, Coordenação de
Cultura da UESB, Teatro Glauber Rocha, espetáculo lítero-musical, realizado às
sextas-feiras no Foyer do CENTRO DE CULTURA;
2006
– Lançamento
do CD/COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA, com um novo Show no evento cultural –
NATAL NA PRAÇA;
2007
– V
– edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, já com o nome de FESTIVAL DE
MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural
de V/Conquista; realizado no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus
Lima;
2008 - VI
– edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, realização, produção e execução
do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista; prevista para
realização no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus Lima; no período de
25 a 27 de setembro de 2008;
Festival de Música da Bahia – Edição Nacional
(2003 a 2012);
A partir dos anos 80 e 90 se
destacou na função de Coordenador de Produção e Eventos da TV SUDOESTE (Empresa
da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo), onde produziu e organizou os Projetos:
Canta Bahia Seletiva do Sudoeste, Projeto Verão, Primavera, Toque Brasileiro e
Duetos. Colaborou com a produção de diversos projetos da Prefeitura Municipal
de Vitória da Conquista e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Juntamente com Dirlêi Bonfim e Artistas locais foi fundador
do MAC – Movimento Artístico e Cultural e da ARTCOM. Criou a KULUNDRIA
Produções promovendo diversos espetáculos e artistas, com destaque
para Edigar Mão Branca, com o qual trabalhou por quase três
décadas. Em 2001 juntamente com os companheiros Carlos Moreno, Chico
Luz e Dirlêi Bonfim criou o “FESTIVAL DE MÚSICA DA
BAHIA”, o adiante consagrado FMB, movimento musical que
revolucionou a cena artística de Vitória da Conquista e gerou um riquíssimo
intercâmbio com o Brasil inteiro, trazendo para a cidade e região grandes
ícones da MPB.
Junto com o MAC e o Festival nasceu a FMB
Produções sob a batuta de Paulo, Ana Claudite e Carlos
Moreno. Além do Festival de Música a KULUNDRIA e a FMB
Produções (produtoras que Paulo atuou) se consagraram por trazer
espetáculos, eventos, atrações diversas e produções memoráveis.
Música:
Geraldo Azevedo, Zé Geraldo, Xangai, João Bosco,
Luiz Melodia, Danilo Caymmi, Evandro Correia, Flávio Venturini,
Zeca Bahia, Carlos Moreno, Chico Cézar, Dirlei Bonfim,
Zeca Baleiro, Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira, Cao Alves, Luis Caldas, Carlinhos Cor das Águas,
Elomar Figueira, Guilherme Arantes, Eduardo Dusek, Edson Cordeiro, Paulo Pires,
Gutemberg Vieira, Celso Adolfo, Chico Luz, Paulinho da Viola, Papalo Monteiro,
Pena Branca, Chico Lobo, Paulo Macedo, Antônio Carlos e Jocafi, Juraildes da
Cruz, Jessier Quirino, Moacir Morcego, Maciel Melo, Targino Godim, Belchior,
Rosemberg Oliveira, André e Mazinho, Edigar Mão Branca, Ito Moreno, Francis
Hime, Ana Carolina, Joyce, Rita Pithon, Olívia Hime, Andréia Cleoni, Jussara
Silveira, Séfora Fernanda, Tête Espindola, Zélia Duncam, Tarancon, Grupo
Barros, Grupo Beatles in Cena, Grupo Geração Nômade, Tadeu Franco, Ivânia
Catarina & Carlos Gomes, Ana Paula Albuquerque, Rosa Aurich, Edilson Dhio, Vander
Lee, Pedro Moraes, Marku Ribas, Jau, Maria Gadu, Paula Fernandes, Jorge
Vercillo, dentre tantos outros…
Dança:
Glauber: A grandeza do dragão, Cia: Sílvio
Dufaier
Produção local do Balet do Teatro Castro Alves
Teatro:
O Analista de Bagé; Os Cafajestes; A Bofetada; Los
Catedrásticos; Todo mundo Nu; Siricotico; Renato Piaba; Amor Confesso; Calango
Deu – os causos de Dona Zaza; Pier Gunt; Dois Perdidos numa Noite Suja; Amor
Barato; Nu de mim mesmo; Por Telefone; Meu Ex imaginário; Falando a Veras;
Rafael Cortez; O grande Amor da minha vida; O Estrangeiro; dentre tantas outras
memoráveis produções teatrais…
Discos & DVDs:
Canta Bahia Seletiva do Sudoeste (1994, 1995 e
1996)
Troféu Conquistense de Música (1991/1992)
Conquista da Música (2001/2002)
Festival de Música da Bahia – Edição Nacional
(2003 a 2012)
MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da
Conquista
Publicado originalmente em 24/12/2017, no Blog do Paulo Pires.
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Nota do MM: esta postagem se destina exclusivamente à documentação histórica e não representa a opinião editorial do Memória Musical do Sudoeste da Bahia.
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