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[2017] Manifesto pela cultura em Vitória da Conquista


Mais uma vez: “É Natal”… “Natal na Praça”… “Natal da Cidade”… “Natal, Conquista de Luz”…

De acordo com a ciência aplicada, Cultura é um termo para totalizar o modo de vida de um povo. Segundo Bauman, 2014, “As instituições políticas perderam representatividade porque sofrem com um déficit perpétuo de poder”. Na  cultura, a elite abandonou o projeto de incentivar e patrocinar as Artes.  Hoje é moda, entre os líderes e formadores de opinião, aceitar todas as manifestações, mas, não apoiar nenhuma”. Consubstanciando DaMatta, 1999, “nossa atenção ao conceito de cultura é inversamente proporcional à paixão com que falamos sobre os seus produtos: arte, música, literatura, teatro, artes plásticas, cinema, folclore popular, etc.”

Isto posto, evidencia-se que todo município necessita estabelecer POLÍTICAS CULTURAIS, ao invés de EVENTOS PONTUAIS. Cultura não se restringe a isso. Há um princípio que diz: “sendo os governos diretamente responsáveis pela Educação do povo, devem gerar  incentivo e promoção educacional, necessários para a consciência, compreensão e preservação das tradições culturais da sociedade onde sobrevivemos”.

E é pela sobrevivência de tudo que a nossa coletividade artístico-cultural tem uma produção bastante relevante, independente do reconhecimento institucional/governamental. Ao longo de décadas que o MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, se manifesta, no sentido de defender toda a nossa riqueza cultural, que não se resume a eventos pontuais como Natal, São João, Micareta, ou quaisquer outras manifestações que envolvam a Classe Artística Conquistense.

Por óbvio que os atores que vivem e sobrevivem de sua arte, são cooptados pelos agentes públicos a se inserirem no processo, ainda que sem quaisquer discussões democráticas sobre a composição de tais Projetos, estes que, invariavelmente, são oferecidos no formato autoritarismo X participação democrática popular. Com a intimidação daqueles que se colocam a questionar os tais critérios…  

É impressionante, como os gestores públicos repetem práticas demagógicas, como se fosse algo contemporâneo/inovador e que contemple os anseios de todos os segmentos sociais inclusive o Artístico.

Não contempla e nem atende de forma mínima todos os anseios e necessidades básicas da comunidade artística“…você tem fome de que…”??? Sequer, no caso do nosso município, considera a qualidade da produção de nossos Artistas, esta que vem, numa crescente, obtendo constantes premiações. Mas, não abrange de forma igualitária os diversos segmentos : artes plásticas, teatro, música, dança,  literatura, cinema, fotografia, etc. Pior, esquece-se da memória cultural quando fogem do pioneirismo, da autoria e da preservação de tais valores, como se as coisas não tivessem princípio, meio e fim.

Daí se utilizarem de parâmetros toscos, equivocados, chegando-se ao absurdo de medir conceitualmente o tamanho da arte de cada artista para escolha em participação nesses projetos como se fosse possível mensurar as artes e quantificar o valor de cada uma, ou de cada um… Ora, como estabelecer critérios se sequer conhecem a totalidade e o histórico dos Artistas da nossa cidade…?  Eis aí um erro tão repetido na escolha dos agentes públicos, sem a adequada formação para a área, sem o devido trânsito junto a Classe Artística, sem a discussão necessária, sem o conhecimento da história cultural da nossa cidade e sem o preparo técnico para o estabelecimento efetivo de Políticas Públicas Culturais que atendam de forma justa e democrática a todos os segmentos e às necessidades básicas dos mesmos. Não à toa, que repetidamente nomes expressivos ficam excluídos de tais projetos, outro tanto esquecidos e muitos dos quais não se tem conhecimento, demonstrando assim o total despreparo, a desinformação, a inércia, a vaidade exacerbada, a prepotência e ausência de pró-atividade dos gestores e agentes públicos.

Cabe ao Executivo do município, como administrador principal, usar suas prerrogativas no sentido de escolher seus comandados de forma técnica, onde a meritocracia atenda a aspectos ético-profissionais, desnudos de quaisquer vinculações políticas, sanados os vícios habituais e costumeiros que se repetem ao longo de anos.

Segundo Todorov, 2010, diz que “políticas públicas, devem ser construídas pela coletividade”. No nosso caso pela comunidade Artística Cultural do município, claro com a participação das Instituições culturais como ACL – Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura, MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista entre outras, o problema é que estas Instituições não são chamadas a participar de absolutamente nada, no entanto, há um discurso de parcerias e etc…para quando…?

Portanto, o nosso Natal precisa ser mantido, expandido, especialmente discutido repensado e preservado.  O que precisa ser mudado é a mentalidade e o “modus operandis” dos agentes públicos, através do estabelecimento de Políticas Públicas Culturais justas, efetivas, participativas e democráticas, substituindo-se a politicagem pela técnica e o devido respeito aos nossos Artistas e a nossa Cultura.

“A omissão, a intimidação e o autoritarismo não cabem numa democracia”.

MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista.

O Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista – MAC (entidade cultural, sem fins lucrativos, fundada em 05 de junho de 1986,  registrada no Cartório de Títulos e Documentos sob o n.º. instituído através de Estatuto Social, publicado seu Extrato de constituição no D.O.E.(Diário Oficial do Estado da Bahia), em 30.12.89 e, registrado no Cartório do Registro de Títulos e Documentos da comarca de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, sob o Registro n.º.14.020, às folhas 933, Livro-A-5, arquivado em 19.01.90 e detentora do reconhecimento como entidade de Utilidade Pública através da Lei municipal n. º. 925/98), inscrito no CNPJ.(MF) sob o n.º16.418.857/0001-66 estabelecida à Rua Bruno Bacelar, n.º. 49-A, bairro Alto Maron, CEP:45.045-400, Vitória da Conquista – Bahiao MAC, tem como objetivo principal: promover e difundir a arte e a cultura  em todos os seus níveis e segmentos, especialmente com a mobilização da classe artística nas suas diversas áreas de atuação a saber: música, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, literatura, artesanato, folclore popular e afins, difundir e incentivar a profissionalização de seus sócios, criando condições, bem como, espaços para o exercício de suas atividades, estabelecendo relações com entidades congêneres, bem como, instituições de ensino do poder público e particulares, escolas, fundações, universidades, associações, etc., representar seus associados e amparar dentro dos objetivos sociais estatutários, perante entidades, pessoas físicas ou jurídicas, poderes e órgãos públicos, inclusive em defesa de interesses comunitários através dos meios legais e judiciais, preservando e resgatando os valores culturais, bem como a memória histórica da nossa região, cidade, estado, país.

·  Parágrafo único– O MOVIMENTO ARTÍSTICO E CULTURAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA., poderá instituir secções em outras cidades do Estado da Bahia, ou mesmo em qualquer parte do território nacional, bem como, promover reuniões com outras entidades, estabelecer convênios com entidades congêneres, promover eventos artísticos e culturais, buscar parcerias em realizações de objetivos comuns com outras instituições e procurar sempre um retorno positivo aos seus associados.

·  I – O MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista, terá como tempo de duração – conforme constituição estatutária – por tempo indeterminado., podendo alterar o Estatuto, endereço, a composição dos membros, através de assembléia geral, convocada para este fim, ou mesmo por maioria simples, se for necessário, para regularizar quaisquer  processos pendentes.

· II – A direção e coordenação atual do MAC, está constituída e formada como a seguir se indica : Coordenador Geral – Dirlêi Andrade Bonfim, 1o.Secretário – Paulo César Mascena, 2o.Secretário – Francisco de Assis Rocha Luz, Tesoureiro – Carlos Alberto de Jesus Mesquita, conforme Ata de Eleição geral registra no Cartório de Títulos e documentos de Vitória da Conquista-Ba., sob o n.º. 40.181/Protocolo – Reg.n.º.7.337 – Liv.AC-5 em 07/06/2006;

Dentre algumas das suas atividades culturais, vem realizando em parceria com a UESB e apoio de instituições públicas e privadas, a exemplo da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Petrobrás, diversas ações no campo da cultura, entretenimento e inclusão sócio-cultural, a exemplo de Seminários, Congressos e Projetos Artístico-Culturais. Dentre essas ações destacamos o FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA – Edição Nacional (FMB) um evento de grande porte e importância sócio-cultural para a região em que o movimento atua, para o estado e para o país. Este evento é realizado desde o ano de 2003 e conta com a participação ativa de artistas vindos de todo território nacional, recebidos de uma forma muito especial pela comunidade local, deixando aqui registrados em áudios e imagens, verdadeiras pérolas musicais e gerando emprego, renda, oportunidades, resgate e renovação cultural, além é claro do intercâmbio de culturas e estilos.

Relação das Principais Atos/Atividades desenvolvidas :

TROFÉU CONQUISTENSE DE MÚSICA (1992 – 1993);
CEM – CIRCUITO ESTUDANTIL DE MÚSICA (1995 – 1997);
QUINTA SEIS E MEIA (1996 – 1998);
SEMINÁRIOS DE CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA (1987, 1997, 2000);
LUTAS PARA A CRIAÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE
VITÓRIA DA CONQUISTA (1986 A 2004);
CRIAÇÃO DA SECTEL – SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURAL (2005);
COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA ( 2005  a  2008);
FMB – FESTIVAL DE MÚSICA BAHIA – EDIÇÃO NACIONAL- (2003 – 2008);

Os Festivais de Música Popular, sempre fizeram parte do processo de evolução cultural do nosso povo, isso é fato, agindo de forma significativa e decisiva na revelação e renovação de valores, tornando-se um poderoso instrumento da divulgação e das transformações sociais que ocorreram nas últimas décadas, nas diversas comunidades.


BREVE HISTÓRICO: MOVIMENTO CULTURAL DE CONQUISTA. (com a participação expressiva de membros/associados do MAC).

ANO | ENTIDADES/ATOS.
1975 –  Casa da Cultura
1980 –  Academia Conquistense de Letras;
1982 –  Festivais de Música da CIVUB  –
1983 – Fundação do Teatro Carlos Jeovah.
1984 –  Grupo de Teatro Dissedentes não morde.
1986 – Fundação do MAC-Movimento Artístico e Cultural, no Teatro Carlos Jeovah – MAC
1987 – Realização do I  – SEMINÁRIO DE CULTURA ,   no Colégio Paulo VI,   no mês de maio/87;
1987 – Discussão no Teatro Carlos Jeovah, das Propostas retiradas do Seminário e condensadas num Documento para ser enviado ao poder público municipal e estadual;
1987 – Inauguração do Centro Regional de Cultura;
1989 –  Festival Estudantil de Música do Massicas
1991 – Decreto  N.º. 6.334/91 – Criação do Troféu Conquistense de Música;    MAC
1992 – Realização do Troféu Conquistense de Música; – MAC
1994 – Realização do Projeto Cultural – QUINTA SEIS E MEIA – MAC
1995 – Realização do Processo Seletivo para Troféu Conquistense – ano II; MAC
1995 – Realização do Projeto CEM Circuito Estudantil de Música – 1.a.Etapa,    projeto piloto, para se transformar no ano seguinte no CIM; MAC
1996 – Realização do Projeto Cultural  CIM-Circuito Estudantil de Música – ano I
1997 – mês  de  agosto  realização de II – SEMINÁRIO DE CULTURA, na  UESB.
1997 –  02 de outubro de 1997 – Sessão Especial na Câmara para Discussão : PROJETO DE POLÍTICA CULTURAL  PARA O MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA – MAC
1997 – Discussão sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA.
OU AINDA TRANSFORMAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE CULTURA NUMA SECRETARIA.
1997 –  Realização do Projeto Cultural – CIM, parceria com UESB;
             outubro/1997 – Início da Reforma do Teatro Carlos Jeovah. – MAC
1998 –  Realização do Projeto Cultural – CIM, parceria com UESB; – MAC
1998 – Fundação da ARTECON – Associação dos Artistas Profissionais e Produtores Culturais de Vitória da Conquista, com a participação de associados do MAC;
1998 – I – ENCONTRO DE ACADEMIAS DE LETRAS DO INTERIOR, com a participação de componentes/associados do MAC
1998 – Projeto NATAL NA PRAÇA – PMVC – Praça 09 de novembro; com a participação de membros/associados do MAC;
1999 – Projeto NATAL NA PRAÇA – PMVC – Praça Barão do Rio Branco, com participação de membros do MAC
2000 – 04 a 06 de agosto  realização  do   III –   SEMINÁRIO  CONQUISTENSE  DE CULTURA –  ABERTURA  NO  TEATRO  GLAUBER ROCHA/UESB,  E REALIZAÇÃO   DOS  DEBATES,   PALESTRAS,  PLENÁRIAS,  EXPOSIÇÃO  E Show’s DO CENTRO DE CULTURA  CAMILO DE JESUS LIMA;
2001 – Sessão Especial realizada na Câmara de Vereadores, no dia     02/10/2001, provocada  pelo MAC – Movimento Artístico, para a criação da Secretaria Municipal de Cultura do Município de Vitória da Conquista;
2001 – Sugestões/Propostas para a formulação de uma POLÍTICA CULTURAL PARA O MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA; MAC
2002 – Provocação de Debate sobre a criação da Secretaria de Cultura do Município; MAC
2002 – Reestruturação do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, com participação de membros de toda comunidade artística e intelectuais de Vitória da Conquista, como representante do MAC, o Prof. Dirlêi A Bonfim;
2003 – Início da realização do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião com o nome de FESTIVAL UESB DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista;
2003 – Início da discussão para a realização do PROJETO CULTURAL – CD CONQUISTA DA MÚSICA, deflagrado a discussão em março/2003, pelos membros/associados do MAC;
2004 – II – edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião com o nome de FESTIVAL UESB DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista;
2004 – Reuniões com os Artistas para processo de discussão sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ao lado das entidades culturais, ACL – Academia Conquistense de Letras, Casa da Cultura, ARTECON, KULUNDRIA Produções Artísticas, FMB – Festival de Música da Bahia;
2004 – Reunião na Câmara de Vereadores, com as entidades culturais e Artistas, mobilização para a criação da Secretaria Municipal de Cultura do município de Vitória da Conquista;
2005 – Depois de anos de luta pelos Artistas e entidades culturais, a Criação da Secretaria municipal de Cultura,  pelo então Prefeito José Raimundo Fontes, em que assume como Secretário o Professor Gildelson Felício;
2005 – Início da segunda etapa do PROJETO CULTURAL – CD/COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA, com a apresentação à Coordenação de Cultura do Município o material coletado, músicas, fotos, release dos Artistas/Músicos participantes;
2005 – PARTICIPAÇÃO DOS MÚSICOS integrantes da COLETÂNEA CD CONQUISTA DA MÚSICA, com Show coletiva, no NATAL NA PRAÇA;
2005 – III – edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, na ocasião, já com o nome de FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, realizado, no Parque de exposições da cidade, dentro da programação do FESTIVAL DE INVERNO DA BAHIA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista;  
2006 –            IV – edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, já com o nome de FESTIVAL DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista; realizado no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus Lima;  
2006 – Realização, produção e execução do PROJETO CULTURAL, SEXTA,VERSOS e PROSA, em parceria com a ProEx-Pró-reitoria de Extensão em assuntos culturais da UESB, Coordenação de Cultura da UESB, Teatro Glauber Rocha, espetáculo lítero-musical, realizado às sextas-feiras no Foyer do CENTRO DE CULTURA;
2006 – Lançamento do CD/COLETÂNEA – CONQUISTA DA MÚSICA, com um novo Show no evento cultural – NATAL NA PRAÇA;
2007 – V – edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, já com o nome de FESTIVAL DE MÚSICA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista; realizado no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus Lima;  
2008 - VI – edição do FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA, realização, produção e execução do MAC – Movimento Artístico e Cultural de V/Conquista; prevista para realização no CENTRO DE CULTURA Camilo de Jesus Lima;  no período de 25 a 27 de setembro de 2008;

Festival de Música da Bahia – Edição Nacional  (2003 a 2012);
A partir dos anos 80 e 90 se destacou na função de Coordenador de Produção e Eventos da TV SUDOESTE (Empresa da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo), onde produziu e organizou os Projetos: Canta Bahia Seletiva do Sudoeste, Projeto Verão, Primavera, Toque Brasileiro e Duetos. Colaborou com a produção de diversos projetos da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Juntamente com Dirlêi Bonfim e Artistas locais foi fundador do MAC – Movimento Artístico e Cultural e da ARTCOM. Criou a KULUNDRIA Produções promovendo diversos espetáculos e artistas, com destaque para Edigar Mão Branca, com o qual trabalhou por quase três décadas. Em 2001 juntamente com os companheiros Carlos Moreno, Chico Luz e Dirlêi Bonfim criou o “FESTIVAL DE MÚSICA DA BAHIA”, o adiante consagrado FMB, movimento musical que revolucionou a cena artística de Vitória da Conquista e gerou um riquíssimo intercâmbio com o Brasil inteiro, trazendo para a cidade e região grandes ícones da MPB.

Junto com o MAC e o Festival nasceu a FMB Produções sob a batuta de Paulo, Ana Claudite e Carlos MorenoAlém do Festival de Música a KULUNDRIA e a FMB Produções (produtoras que Paulo atuou) se consagraram por trazer espetáculos, eventos, atrações diversas e produções memoráveis.

Música:
Geraldo Azevedo, Zé Geraldo, Xangai, João Bosco, Luiz Melodia, Danilo Caymmi, Evandro Correia,  Flávio Venturini,   Zeca Bahia, Carlos Moreno, Chico Cézar, Dirlei Bonfim,   Zeca Baleiro,   Paulinho Pedra Azul, Saulo  Laranjeira, Cao Alves, Luis Caldas, Carlinhos Cor das Águas, Elomar Figueira, Guilherme Arantes, Eduardo Dusek, Edson Cordeiro, Paulo Pires, Gutemberg Vieira, Celso Adolfo, Chico Luz, Paulinho da Viola, Papalo Monteiro, Pena Branca, Chico Lobo, Paulo Macedo, Antônio Carlos e Jocafi, Juraildes da Cruz, Jessier Quirino, Moacir Morcego, Maciel Melo, Targino Godim, Belchior, Rosemberg Oliveira, André e Mazinho, Edigar Mão Branca, Ito Moreno, Francis Hime, Ana Carolina, Joyce, Rita Pithon, Olívia Hime, Andréia Cleoni, Jussara Silveira, Séfora Fernanda, Tête Espindola, Zélia Duncam, Tarancon, Grupo Barros, Grupo Beatles in Cena, Grupo Geração Nômade, Tadeu Franco, Ivânia Catarina & Carlos Gomes, Ana Paula Albuquerque, Rosa Aurich, Edilson Dhio, Vander Lee, Pedro Moraes, Marku Ribas, Jau, Maria Gadu, Paula Fernandes, Jorge Vercillo, dentre tantos outros…

Dança:
Glauber: A grandeza do dragão, Cia: Sílvio Dufaier
Produção local do Balet do Teatro Castro Alves
     
Teatro:
O Analista de Bagé; Os Cafajestes; A Bofetada; Los Catedrásticos; Todo mundo Nu; Siricotico; Renato Piaba; Amor Confesso; Calango Deu – os causos de Dona Zaza; Pier Gunt; Dois Perdidos numa Noite Suja; Amor Barato; Nu de mim mesmo; Por Telefone; Meu Ex imaginário; Falando a Veras; Rafael Cortez; O grande Amor da minha vida; O Estrangeiro; dentre tantas outras memoráveis produções teatrais…
    
Discos & DVDs:
Canta Bahia Seletiva do Sudoeste (1994, 1995 e 1996)
Troféu Conquistense de Música (1991/1992)
Conquista da Música (2001/2002)
Festival de Música da Bahia – Edição Nacional  (2003 a 2012)  


MAC – Movimento Artístico e Cultural de Vitória da Conquista

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Publicado originalmente em 24/12/2017, no Blog do Paulo Pires.

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Nota do MM: esta postagem se destina exclusivamente à documentação histórica e não representa a opinião editorial do Memória Musical do Sudoeste da Bahia.

I. Malförea

O "Memória Musical do Sudoeste da Bahia" precisa da sua colaboração. Tem algum material guardado? Gostaria de publicar seu próprio texto aqui? Acrescentar ou retirar algo? Entre em contato através do "fale conosco". Vamos preservar juntos a nossa história!

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