RELEASE
O TOCA AUTORAL! é um projeto multilinguagem em essência. Agora chegou o momento de você escutar a participação da banda 5C1 no Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music, Bandcamp e outras, em seis faixas gravadas ao vivo especialmente para o Projeto.
SETLIST:
1) Kaya (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400041
2) Romeiros (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400042
3) Povo de Lá (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400043
4) Recado pra Ioiô (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400044
5) Clichê (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400045
6) Brincando de Roda (Alessandro Queiroz, Renato Queiroz, Robson Silva) - BR7PI2400046
ESCUTE AGORA:
Escute nas plataformas de streaming: Bandcamp | Demais plataformas de música
FICHA TÉCNICA
Memória Musical do Sudoeste da Bahia apresenta: Toca Autoral! - II Temporada
Produção: Plácido Oliveira [http://linktr.ee/placidoliveira]
Agradecimentos: Naiane Nunes, Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista - Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, EuLá (Observadora).
Gravado em 25 de maio de 2024, na Casa Memorial Governador Régis Pacheco, Vitória da Conquista, Bahia, Brasil.
Publicação: 25 de setembro de 2024.
🟠 Disponível nas principais plataformas de streaming.
Cumprindo com nossos objetivos fundamentais, o projeto Memória Musical do Sudoeste da Bahia extrapola o nível da simples documentação/disponibilização de material preexistente, fomentando e produzindo material inédito e original, colaborando ativamente para o fortalecimento do cenário musical na região sudoeste da Bahia.
FICHA TÉCNICA
Fotografias por Plácido Oliveira e Naiane Nunes
Data da captura: 25/05/2024
Licença Creative Commons: Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International
Para acessar as fotografias, utilize o carrossel abaixo ou clique no link de acesso para abrir em outra página.
Defesa apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) como requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação.
Data da aprovação: 18 de fevereiro de 2022.
ALMEIDA, Thaís Dias. Sujeito-Leitor e Letras de Música: música como dispositivo da assunção da autoria. Orientador: Anderson de Carvalho Pereira. 2022. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2022.
RESUMO
Esta pesquisa parte de um estranhamento sobre interpretação e a formação crítica do sujeito aluno, na atualidade, no que tange o resgate de dizeres, de memórias discursivas e autoria, bem como da inquietação sobre quais sentidos são vislumbrados, pelos sujeitos-leitores nos discursos produzidos em letras de músicas. Tem como objetivo geral analisar de que maneira o interdiscurso em letras de músicas populares pode ou não contribuir com a construção crítico-reflexiva dos sujeitos em período escolar do século XXI. Deste modo estipulou-se os seguintes objetivos específicos: 1) Evidenciar as possibilidades de variações de sentido de trechos de determinadas letras de músicas; 2) Verificar de quais maneiras os sujeitos, interlocutor/ouvinte, são interpelados ideologicamente pelos sentidos atribuídos às letras de músicas populares; 3) Identificar elementos que indiciem autoria em textos produzidos por sujeitos-alunos; 4) Delinear, a partir das narrativas recortadas dos textos dos sujeitos-alunos, a retomada da memória discursiva que o sujeito do século XXI apresenta em relação à política governista para a educação pública. Para tanto, utilizamos os pressupostos teóricometodológicos da Análise de Discurso francesa, considerando que o desenvolvimento críticoreflexivo de uma sociedade está intimamente ligado ao fomento da leitura, interpretação, autoria e argumentação. No que se refere a posição discursiva assumida nos textos produzidos por sujeitos-alunos, o paradigma indiciário favorece a busca por detalhes, pistas, indícios. O corpus é composto por três letras de músicas, a saber: A Rita – Chico Buarque; Rita – Tierry; e Desculpe o auê – Rita Lee, as quais os sujeitos-alunos devem produzir textos livres sobre todas ou escolher alguma delas. Na análise, buscou-se elementos de autoria. Alguns dos sujeitos-alunos apresentaram indícios de autoria, coautoria, quando se inserem no esquecimento de número um, em que se colocam como produtores, donos de um dizer e ligaram as respectivas músicas, classificando-as como retratação de relacionamentos amorosos abusivos. Outros buscaram estruturar seu texto em moldes padrões, parafraseando trechos das músicas. A maneira como esses sujeitos se colocam frente as formações discursivas que demarcam os limites do que pode ser dito delimitam sua posição frente à possíveis interpretações. A depender do arquivo que tiveram acesso, ao campo de dizeres, interdiscurso, os sujeitos apresentam marcas de autoria que indicam uma ampliação em sua formação crítico-reflexiva. Esses sujeitos, mesmo inscritos na mesma formação discursiva desempenham papéis diferentes, como: bom-sujeito, mau-sujeito e sujeito da desidentificação. Notoriamente a leitura e o acesso a arquivos são cruciais para que os sujeitos alcancem um desdobramento favorável referente a autoria e argumentação. Esses, consequentemente, favorecem um pensamento crítico-reflexivo. No entanto, em se tratando de sujeitos que ocupam contextos socioeconômicos menos favorecidos, a escola torna-se o local de maior influência nessa difusão. Sabendo de todas as mazelas que assolam as instituições de educação pública em território nacional, cabe uma atenção comprometida com relação à promoção da leitura, interpretação, autoria e argumentação para que assim o sujeito tenha condições propensas que desdobrem num pensamento crítico-reflexivo.
Palavras-chave: Análise de Discurso. Autoria. Música. Pensamento crítico-reflexivo. Sujeito-autor.
Noah Kinrin Azevedo Viana Silva*
O acesso à cultura tem se expandido na Bahia principalmente em Vitória da Conquista de forma acessível e até gratuitamente tendo como exemplo o Moto Rock ou a Suíça Baiana. Mas a questão é: É de fato acessível para todos? Algumas bandas e artistas conseguem se apresentar de forma independente nesses eventos? o governo financia a cultura?
Conversando com produtores como Gilmar Dantas, produtor do Festival Suíça Bahiana, diz inicialmente que o evento surgiu em 2010, como um evento com cobrança de ingressos e acabou se tornando lei em 2020 e, desde então, passou a ser gratuito. Gilmar afirma que a prefeitura e o governo do estado têm financiado essas últimas edições.
“Cerca de 90% do custo do evento é bancado pela prefeitura e pelo estado, e o restante através do bar, praça de alimentação e merchandising. A iniciativa privada participa muito pouco, ou muitas vezes nem sequer participa.”
Ele também comenta que tem todo um processo na seleção de bandas e festivais não devam ser os primeiros palcos de uma banda. Ela precisa primeiro tocar em lugares menores, como bares e espaços alternativos para criarem demanda naturalmente. Apesar disso, os eventos ainda têm muito o que evoluir.
“Conquista precisa ter um calendário melhor organizado em que cada evento já saiba desde o início do ano com quanto poderá contar de aporte público, e assim poder se programar melhor. Precisa também ter mais espaços e apoio da iniciativa privada.”
Já para Maurício Franco, vocalista da banda Mórficos e produtor dos eventos MorficFest e Sabbath do Mau, ele diz que o governo pode sim financiar, mas sem um bom projeto e uma boa execução ela não funciona.
"O acesso à cultura em pequenas cidades sempre são escassos, exceto pela resistência de pessoas como eu, que fazem sem esse 'apoio ao governo' de forma totalmente independente."
Ele chega a falar que às vezes o projeto sequer é lido e que não há uma expectativa de retorno financeiro, contanto que a verba cubra a execução do projeto. Na maior parte, ele cria os eventos sem nenhum patrocínio. Ele também diz que as bandas têm visibilidade pequena porque não tem oportunidade em grandes festivais, principalmente as autorais, mas nos eventos da MorficFest, ele dá essa visibilidade a bandas independentes.
Na visão de Plácido Oliveira, produtor cultural que trabalha no projeto Memória Musical do Sudoeste da Bahia, diz que os empresários, em geral, demonstram interesse em patrocinar apenas eventos de grande projeção, como o Festival de Inverno Bahia, virando as costas ao cenário independente. Já o poder público tem seus editais de cultura, mas o próprio orçamento municipal para a Secretaria de Cultura é pífio. Assim, nunca houve, por parte do poder público municipal, um real interesse em um programa cultural para a cidade, se concentrando em eventos pontuais, sendo o São João e o Natal, os principais. Fora dessas datas, as iniciativas culturais da prefeitura são mínimas, e isso se reflete até mesmo na divulgação da existência dos poucos museus da cidade.
“Algumas iniciativas inicialmente privadas conseguem dinheiro público, tornando o acesso do público gratuito, como o Festival Suíça Bahiana e o Conquista Moto Rock. Estes conseguiram entrar para o calendário oficial da cidade, um mecanismo que se dá através de aprovação de lei pela Câmara dos Vereadores, fazendo com que eles aconteçam com periodicidade (anual) e contem com dinheiro público. Em contrapartida, o acesso do público deve ser gratuito. Ainda assim, como o orçamento ainda é pequeno, a divulgação não é tão eficaz, sobretudo offline, ao menos no caso do Festival Suíça Bahiana. O Moto Rock foi criado por um grupo formado por muitas pessoas influentes, tendo como principal sócio o proprietário de uma construtora (Prates Bonfim), por isso eles conseguem fazer uma grande divulgação, que perde apenas para a do FIB, que é imbatível por ser da Rede Bahia, filiada à Globo.”
Sobre os artistas, Plácido fala que é complicado, já que, em alguns eventos tem que participar dos editais, que têm a crescente obrigatoriedade de se encaixar nas cotas para aprovação, sendo prioridade nesses editais, gerando verdadeiras aberrações, pois precisam colocar essas informações nos editais para terem uma chance de participar, mesmo que artisticamente não tenha afinidade.
“É uma situação muito longe do ideal, e que avança a passos lentos. Há muita falta de iniciativa e de boa vontade em todos os lados, e a culpa está em todos os setores: poder público, iniciativa privada, artistas (que são extremamente desunidos e individualistas, no geral), mídia, etc. Não consigo ver uma solução imediata ou a curto prazo. O que pode mudar algo talvez seja a iniciativa individual para colaborar, pensando na cultura da nossa região como um todo, um patrimônio a ser preservado. E pensando nisso que criei o projeto Memória Musical do Sudoeste da Bahia, um “trabalho de formiguinha”, de pouco impacto no cenário geral, sem apoio de quase ninguém e mantido por recursos próprios, que tem portas abertas a todos os artistas da música do sudoeste, independentemente de gênero musical ou qualquer outra coisa.”
Nos olhos do público que frequenta tais eventos, alguns mesmo de outra cidade dizem que são bem localizados e são acessíveis, mas a reclamação sobre o custo alto das barracas de alimentação, que chega a custar o dobro ou o triplo do preço de um supermercado.
“Eu fui morador de Brumado por toda a minha vida e me mudei recentemente pra Vitória da Conquista. Eu percebi que aqui tem muito mais festivais em relação à minha antiga cidade que raramente tinha destes, tanto por falta de interesse governamental em investimentos em lazer e entretenimento, quanto por péssimo gerenciamento por parte do próprio governo. Eu já cheguei a participar de eventos em Vitória da Conquista antes de me mudar, como o FIB e a Anicon, além do Motorock que participei esse ano depois de me mudar, e desse tempo que eu passei em VCA, eu posso afirmar que um problema recorrente é a questão dos altos preços cobrados pelas barracas de comida e bebidas, que geralmente cobram o dobro ou até mesmo o triplo do valor que você acharia em qualquer supermercado por aí. Os espaços são até bem localizados, a acessibilidade do preço dos ingressos é, na minha visão, bem construída.”
Diz Lourival Alves de Oliveira Junior, estudante de engenharia da computação na FAINOR. O mesmo também comenta que o problema recorrente em cidades pequenas é realmente a falta de visão sobre o entretenimento da população.
“Nos meus círculos de conhecidos, muitos acabam preferindo as festas das cidades de fora, que são um pouco maiores, às festas da própria cidade, cuja não tem uma estrutura ou localizações favoráveis para receber artistas maiores e uma grande quantidade de pessoas.”
No ponto de vista de Maria Clara Pereira Botto Cal, a proposta desses eventos como o FIB, por exemplo são bem acessíveis, já que trazem artistas de um nível maior que geralmente se apresentam em eventos de grande porte como o Rock in Rio ou o Lollapalooza para cidades menores como aqui em Vitória da Conquista. Ela diz que, comparando com os preços desses eventos de grande porte como os eventos daqui, elas se tornam bem acessíveis. Porém há coisas que deixam a desejar.
“Dentro do Festival, tem coisas que deixam a desejar, como por exemplo a alimentação, que tem um valor realmente muito alto, um valor muito distante assim do resto dos lugares, e aí fica difícil, pois você não pode levar nem comida e nem água de fora e, toda a alimentação são muito caras, e aí acaba se tornando inacessível para algumas pessoas permanecerem no evento.”
Cris Miranda, professora de português e artes do Colégio Estadual Professora Heleusa Figueira Câmara, comenta que são eventos de qualidade e mais acessíveis nos dias de hoje, porém ainda por uma classe minoritária, pois são de alto custo tanto no que se refere ao valor das entradas quanto ao valor do que é consumido lá dentro. Ela também comenta que o governo investe pouco em cultura para o povo de baixa renda e que são omissos.
“Deveria investir mais e apoiar os comerciantes que participam deste evento, visto que atrai turistas e gera renda e emprego para nossa região. Poderiam incentivar e contribuir muito mais.”
Os próprios artistas também têm muito o que dizer. Bruno Garcez, vocalista da banda Dumblegore e baixista das bandas Valley of Bones, Mórficos e Cinzeiro, diz que não conseguem se apresentar com totalidade, pois não é da cultura do baiano ou até mesmo dos brasileiros.
“Os shows carecem de público e eventos independentes mal se pagam.”
Bruno fala que o acesso à cultura tem muito o que evoluir, ainda mais no Brasil, onde o trabalhador tem que escolher se come ou se gasta dinheiro consumindo cultura, que muitas das vezes, é inacessível para a maioria.
“Aqui em conquista, por exemplo. Temos equipamentos públicos que não podemos utilizar como a Praça da Juventude e o agora interditado, Carlos Jeovah. O centro de cultura é um equipamento caro e inacessível na maior parte das vezes.”
Silvestre Viana, vocalista da Cinzeiro e do Sr. Pokan e os Tangerinas, não ficou de fora. Ele diz que não existe esse “apresentar de forma independente” em eventos na cidade de Vitória da Conquista e comenta que existem “panelas” em determinados grupos que criam estes eventos.
“Alguns eventos em Vitória da Conquista exigem uma burocracia por curadoria. Só que a gente sabe que é meramente uma falácia, pois eles (curadoria) já tem noção das pessoas que vão tocar no evento. Às vezes, é muito melhor dizer diretamente quem é que vai botar do que inventar uma curadoria que não funciona.”
Ele comenta que, pro cidadão, a cultura ainda é inacessível, dando o exemplo do Agosto de Rock, que o ingresso era uma porcentagem de um salário mínimo. Então, uma pessoa que tem um filho, por exemplo, tem que escolher se vai escutar rock ou se paga as contas, tornando-se inacessível para essas pessoas.
Gabi Bomfim, conhecida como Balaio, vocalista da banda Dona Iracema, afirma que para a bandas se apresentarem, principalmente no cenário independente onde ela tem que gerir as contas da banda que tem que ser levadas em consideração na hora de vender o show, é meramente burocrático, levando em questão a logística, valores e uma questão burocrática em contratos, pois o mercado da música mudou drasticamente e, bandas independentes tem que se desdobrar nas burocracias, correr atrás de fazer um CNPJ para poder circular para tocar em shows e dar contas dessas questões. Ela também comenta que a cultura tem muito que evoluir bastante.
“Eu não acho que o acesso à cultura nem seja acessível e nem seja o suficiente. Os artistas que trabalham deveriam ser muito bem pagos e a cultura deveria ser de acesso gratuito pro público e isso não é contraditório de forma alguma. A cultura é algo que faz o ser humano ser quem é, né? o nosso povo ser quem é. Quando a gente fala do nosso povo, a gente fala de um povo que é formado na cultura. A cultura não é algo que a gente usa pra descansar do trabalho, ela nos forma enquanto cidadãos e cidadãs. Algo que educa, algo que tá no desenvolvimento inclusive das crianças da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país. Então eu acho que o acesso à cultura deveria ser democrático e público, gratuito em várias localidades na cidade, que não deva ser localizada nos grandes centros, afastadas da periferia de forma alguma. O acesso à cultura deve ser mais expandido.”
Balaio, também afirma que, independente do tamanho da cidade, no interior da Bahia, tiveram grandes bandas com nomes incríveis que são independentes, como por exemplo Cama de Jornal, Social Freak, Outra Conduta, Signista e etc. Então sim, tem como bandas independentes se apresentarem em cidades como Conquista, que já tiveram bandas que circulam nessas regiões como Poções e Jequié.
“São essas bandas que constroem a cena local, e eu coloco também nesse processo a minha banda. A Dona Iracema está de igual pra igual nesta minha fala com a Signista, a Cama de Jornal e outras bandas que compõem a cena. Essas bandas são importantíssimas pra mostrar que quem movimenta a cultura de verdade somos nós, são as pessoas, não são os grandes empresários e coisas do tipo. O que movimenta a cultura é o povo e o underground. As bandas que se apresentam ali de forma independente nas suas cidades. E digo mais, eu acredito que uma banda totalmente independente do interior da Bahia pode voar outros ares, pode se expandir, pode crescer e acessar outros públicos. Acredito muito no nosso povo, nosso povo é muito talentoso, nosso povo é muito diferenciado em relação a arte, olha só quantos nomes que levamos pra história da arte brasileira que saíram daqui da nossa terrinha. A mesma coisa são com as bandas de rock. Conquista é incrível, o interior da Bahia é incrível pra rock.”
* Noah é estudante do 3º ano do Ensino Médio.
O projeto resgata a história dos antigos carnavais de Vitória da Conquista.
Comemorações do Carnaval de 1986, em Vitória da Conquista. Foto: Acervo MunicipalNa próxima segunda-feira (7), será lançado nas plataformas digitais o podcast “Muitos Carnavais”, realizado pelo Algazarra - O Bloquinho, manifestação cultural liderada pelos jornalistas Ana Paula Marques e Rafael Flores, e pela Vagalume Press, com apoio da Lei Paulo Gustavo. O podcast celebra e resgata a história do carnaval local por meio de um olhar documental sobre personagens que ajudaram a construir a identidade festiva da cidade.
A história é narrada a partir da segunda metade do século XX, quando uma efervescência cultural tomou conta do Brasil, refletindo-se também no interior da Bahia. Em Vitória da Conquista, diversas manifestações afro-brasileiras — como batucadas, blocos afro e escolas de samba — surgiram.
É nesse contexto que o podcast se propõe a contar a história, a partir de quatro figuras centrais: Vó Dôla, Zé Baticabo, Pai Celi e Dona Dió. Cada um dos quatro episódios mergulha na vida e legado desses personagens, trazendo à tona suas contribuições para a cultura carnavalesca de Conquista.
O projeto do podcast surgiu com o propósito de resgatar e preservar as tradições carnavalescas da cidade, que se perderam ao longo dos anos. Segundo Ana Paula e Rafael, a intenção é manter viva a memória e a influência cultural desse movimento, apresentando-o às gerações atuais e futuras. “Queremos homenagear essas figuras, evidenciando a importância de cada um deles para a memória e o patrimônio cultural da cidade e, acima de tudo, fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade conquistense”, afirma Ana Paula Marques.
O Podcast Muitos Carnavais é uma realização do Algazarra - O Bloquinho e Vagalume Press com apoio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, através da Lei Paulo Gustavo.
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Publicado originalmente em 01/10/2024, em Mega Rádio VCA.
Publicado originalmente em 01/10/2024, em Mega Rádio VCA.
Por que publicamos conteúdo já publicado em outros sites?
Os quatro cantores e compositores retomam o antológico show “Cantoria” para apenas duas apresentações, em Brasília e Goiânia, nos dias 12 e 13 de agosto, respectivamente
Trinta anos depois do lançamento do disco que virou um clássico, “Cantoria”, e seis desde a última vez que os quatro amigos se apresentaram no mesmo palco (na Virada Cultural, em São Paulo), Elomar, Xangai, Vital Farias e Geraldo Azevedo voltam a se reunir para duas únicas apresentações do show que deu nome ao disco — em Brasília e em Goiânia.
Na capital, o quarteto se apresenta no dia 12 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães — os ingressos já estão à venda no site Bilheteria Digital. Em Goiânia, o show acontece no dia seguinte, 13 de agosto, no Teatro Rio Vermelho.
O reencontro foi uma proeza da goiana Asa Produções, que negociou e contratou com os artistas um a um para as apresentações. Sandro Guimarães, da Asa, diz que a missão foi difícil. Ela lembra, por exemplo, que Elomar, sequer viaja de avião. Tem que vir de carro do sertão baiano, onde mora.
Play Video
O projeto “Cantoria” começou durante uma visita de Geraldo Azevedo a Elomar, em Conquista (BA), ouviu a dele a sugestão de reunir os amigos (“malungos”, no dizer dele) para uma apresentação.
O show acabou virando dois discos, gravados ao vivo no Teatro Castro Alves, em Salvador, e lançados pela Kuarup, em 1984. O sucesso foi tanto que em 1995 Elomar retomou o título do projeto em um disco solo, “Cantoria 3 — Canto e Solo”.
Dia 12/8 (sexta), ás 21h. No Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ingressos de R$ 100 a R$ 400. À venda no site Bilheteria Digital.
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Publicado originalmente em 03/06/2016, em Metrópoles.
Publicado originalmente em 03/06/2016, em Metrópoles.
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No subprojeto TOCA AUTORAL! não há espaço para tributo: queremos mostrar que, em nossa região, há muita gente criando e se expressando através da arte. Apresentaremos diversos artistas, de variados gêneros musicais, mostrando suas próprias obras, muitas vezes ainda inéditas, e disponibilizando gratuitamente em plataformas de streaming, em formatos diversos.
Continuando os trabalhos, que se estenderão até o final de 2024, a banda Old Stove[ @old.stove ] traz seu stoner rock com ricas letras em inglês experimentando um formato até então não explorado, apenas com voz e guitarra, executado por seu fundador, Gabriel Freitas.
🏡 Nesta etapa, o cenário é a Casa Memorial Governador Régis Pacheco, museu municipal situado na Praça Tancredo Neves, centro de Vitória da Conquista e contém diversas obras de importantes artistas locais, além de contar a história política da cidade.
Música é arte. Arte é expressão. O que nossos artistas têm a dizer atualmente?
A PRODUÇÃO
A ideia do Toca Autoral! remonta a 2017, quando desenvolvemos uma experiência semelhante, no então interditado teatro do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, fechado para eventos com a presença de público, mas utilizado pelo Distintivo Blue como local de ensaio e gravações desde 2015. Utilizando a mesma pauta (duas manhãs por semana), convocamos artistas locais para gravar vídeos no formato voz-e-violão, executando cinco músicas, sendo que destas, três deveriam ser autorais. O @memoriasudoeste ainda não existia: tudo foi realizado sob o seu projeto ancestral, a BLUEZinada! [confira aqui uma playlist com esses vídeos antigos], mais direcionado ao blues e jazz, portanto, as CCCJL Sessions extrapolavam sua temática e anunciavam a necessidade de um trabalho voltado à musicalidade da região sudoeste da Bahia, que só nasceria em 2019.
Desta vez, pensando na enorme popularização dos chamados "shows-tributo", onde a nostalgia pelos chamados "clássicos" termina por, não raro, desestimular a execução da música autoral nos diversos palcos da região, decidimos radicalizar a antiga proposta, convidando apenas artistas que não se limitam unicamente a reproduzir o que já foi consagrado, mas também criam arte nova, provando que a música contemporânea ainda existe e continua expressando seu tempo e espaço, papel de todas as artes desde tempos remotos. Desta vez são seis músicas, todas autorais, além de pequenas falas explicativas e uma autobiográfica de até cerca de dez minutos. O formato ainda é minimalista, geralmente voz + instrumento, dada a nossa limitação em equipamentos, pessoal e tempo para a produção dos materiais.
O título do subprojeto é uma clara provocação ao universo dos "shows-tributo": ao invés do famoso, exaustivo e, muitas vezes, automático "toca Raul!", incentivamos o artista a mostrar suas próprias criações. O "Toca Autoral!" surge, pela primeira vez, no texto da matéria de capa da primeira edição da nossa zine, Memória Musical do Sudoeste da Bahia [Acesse aqui], nos inspirando a aprofundar o conceito que se materializa agora. Afinal, se o próprio Raul Seixas tivesse cedido e estacionado no confortável "tributo a Elvis" que marcou o início de sua carreira, não investindo em sua própria identidade artística, quem gritaria "toca Raul!" hoje?
O CONTEÚDO
O Toca Autoral! não se limita à produção de vídeos: o artista tem acesso a um sistema completo de produção original, que inclui a publicação de vídeos individuais de cada uma das faixas, além do vídeo completo, incluindo as falas explicativas e autobiográfica. Ainda, a uma sessão de fotos, que poderão ser utilizadas para a sua própria divulgação, como desejar. As músicas são mixadas e masterizadas para compor um EP de verdade e distribuído para as principais plataformas de música, como Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon, etc. A gravação ainda será lançada no formato podcast e disponibilizada nos principais agregadores. Ao final da temporada, será lançada, ainda, uma edição especial da nossa zine, que será publicada tanto em formato digital (.pdf) quanto impresso e em áudio, enriquecendo o portfólio do artista e, mais amplamente, a musicalidade da região em geral, valorizando a produção autoral e incentivando outros artistas a tocar suas próprias músicas.
Todo esse material é entregue ao artista, gratuitamente, para que o utilize como julgar adequado para o desenvolvimento de sua própria carreira artística. Assim, durante o período de lançamentos, ainda buscamos formas de acesso aos veículos de Imprensa, como emissoras de rádio, TV, jornais, revistas, blogs, etc., sempre com a preocupação de registrar toda e qualquer participação nesse sentido e publicar em seguida.
Ao artista é exigido, para a participação, certo nível de comprometimento: ensaiar suficientemente suas músicas para uma boa execução, ser pontual às participações e fornecer as letras cifradas de todas as canções, afinal, o "'Toca' Autoral!" também significa incentivar e permitir que o público conheça sua obra a ponto de também desejar/conseguir executá-la, de onde estiver. Trata-se de um projeto de fomento ao artista, mas, também, de formação de público. Demonstrar que o artista regional guarda, em si, tanto valor quanto o "consagrado" e divulgado em grandes proporções é uma das máximas mais caras do @memoriasudoeste.
"Sobre a Old Stove... Começou na verdade em meados de 2005, 2006. O nome era Moldy Pulp. A formação era eu, Ralph (Rocha), Kleber (Lima) e Júnior (Damaceno), que veio a falecer. E a gente tocou muito cover, a época era disso mesmo, até na cidade, e pra gente que não tinha aquela veia mesmo de compor... Não tinha um entrosamento necessário pra tratar de composições. A gente chegou a tentar compor uma música, mas foi bem na fase que a gente precisou seguir caminhos diferentes. E daí a banda, com essa formação acabou. Dentre os nomes de escolhas da banda, tinha Moldy Pulp, entre outros, e tinha Old Stove. Então, fui pra Aracaju em 2008, fiquei um tempo sem tocar, mas a necessidade é gritante. Realmente, não consigo ficar sem tocar. E eu consegui dois amigos lá, fizemos uma nova formação, e decidi colocar o nome Old Stove, que era o nome que eu queria antes na Moldy Pulp. E a partir disso, em 2010, a gente fechou mesmo e começou a ensaiar.
Na época a gente chegou a compor umas três músicas, que estão no primeiro disco, foram Days and Hours, Gloria e Consider This. Eram tocadas de uma forma um pouco diferente. E a gente junto tocou até 2015, que foi quando eu retornei pra Conquista. Aí quando eu cheguei aqui, eu tinha mais algumas músicas engavetadas, sem produzir, só a ideia mesmo. Quando voltei, não tinha intenção de montar banda. Foi quando eu conheci a mãe de minha filha. Ela ouviu as gravações caseiras. A gente tentou produzir, e a partir disso, uma amiga minha também, Lara, que produziu o disco, a gravação, masterizou e tudo.
Elas me incentivaram: "tem que gravar, pelo menos grava isso aí, mesmo que não dê em nada". Produzi as outras músicas que faltavam, e esse foi o primeiro disco, em 2015, que é o #1. A partir disso, a gente começou a ensaiar de fato, Marcela pegar as músicas... Na época a gente experimentou uns três bateristas. Um nem chegou a ensaiar, um a gente ainda fez duas viagens, para Salvador, Camaçari, Alagoinhas, e depois pra BH e São Paulo, em 2015. Na volta eu já voltei tão empolgado que comecei a fazer as músicas pro segundo disco, que é o Parallel Lines, já não compondo totalmente sozinho, a música Passage, inclusive, foi baseada totalmente em uma linha de baixo que Marcela tinha feito.
E aí, Charles Ribeiro, o Querino, poeta já conhecido em Conquista. A gente tem uma parceria de infância. Aprendi a tocar com ele. Lembro que cheguei na casa dele uma vez com o violão, aprendendo, arranhando mesmo no violão, e tinha tirado uma música ou outra de uma banda que gostava. Ele disse: "vamos compor, velho". "Eu não sei tocar". "Não, mas vamos compor". E a partir disso surgiu esse processo criativo: você compõe, aquilo tá bom, e você escuta. Ele nunca foi instrumentista, mas sempre foi um excelente escritor. Ele sempre escreveu as letras da banda, poesias tiradas diretamente de publicações dele, e outras conversas, vivências. "Vamos nos encontrar hoje, conversar..." A partir disso a gente já tá ali compondo, escrevendo. Sempre flui, até hoje, dessa forma.
Então, o disco saiu. Eu tava numa fase meio turbulenta na vida, sem trabalho, nada. Me tranquei no quarto e produzi o disco, eu e Marcela. A gente tava sem baterista na época, então acabei gravando as baterias também. A gente conheceu o Oscar, da Dona Iracema. Ele pegou as músicas, a Marcela trabalha com produção, organiza shows... Ela organizou toda uma turnê pra gente. Foram 17 dias de viagem, 13 shows. A gente começou no Rio de Janeiro e foi até o Rio Grande do Sul. A última cidade, se não me engano, foi Sobradinho. O Oscar tem um trabalho com a Dona Iracema, então a gente não podia exigir muito dele. Então, ela engravidou da nossa filha. Engravidamos, né? Tivemos que mudar o foco um pouco, cuidar de nossa filha. Nesse período de hiato, a gente acabou se separando. Temos uma relação tranquila hoje, mas nos separamos.
A banda, realmente, pra mim, já tinha acabado mesmo, porque era muita correria, trabalho, sem tempo, tentando estudar também, e para conciliar com banda realmente é complicado. Na pandemia, estávamos eu, Lucas, na época Léo (Soares), que toca tocava na Simple Jeans, e tá tocando com a nova formação da Social Freak, e Diego, que tocou na Detrás do Muro, tocou na Rhizoma também, com o Oscar. E eles: "velho, a gente tá aqui, todo mundo isolado, vamos nos reunir para tocar alguma coisa, no máximo que a gente puder fazer com os cuidados relacionados à pandemia". E aí, a gente começou a tocar por diversão mesmo, músicas que a gente gosta de ouvir. Então, Léo e Diego falaram: "por que a gente não toca as músicas da Old Stove?" Falei: "ué, vocês querem tocar a Old Stove?" Até achei assim, né?
Faltava o baixista, e Lucas já tava brincando ali, então ele topou fazer o som e tá aí somando absurdamente. Nessa fase ficou eu, Léo, aí tinha outra guitarra. Foi um experimento mesmo, eu tinha falado com o Diego: "vamos experimentar outra guitarra, eu tenho curiosidade pra ver como fica". Aí ficou nós quatro: eu, Léo, Lucas e Diego. A gente ensaiou um tempo, e vimos que a outra guitarra tava só embolando mesmo, porque o som é fuzz, com distorção já "embolada" por si só, e o som acabou não ficando tão interessante. Foi quando Léo precisou sair da banda, se ausentar por um tempo e nesse período, Lucas já tocava com o Murilo há muito tempo. Eles tinham uma banda de metal, Venomous Diamond. O entrosamento desses dois é fora de série. A "cozinha" é fora de série. E aí Murilo entrou pra somar na banda. E aí, tá nós três.
A gente sabe que viver de música, de rock, no Brasil, no Nordeste, a probabilidade é quase zero. Mas é algo que a gente gosta muito de fazer. É algo que faz parte da nossa vida. Nos primeiros ensaios a gente já percebeu: "cara, mesmo que não dê em nada, a gente tem que fazer isso aqui. A gente não pode parar de fazer isso aqui". E então, tem dois anos já, né? A gente fez alguns shows aqui mesmo, não chegamos a tocar fora, até por causa de tempo, trabalho, tem que conciliar férias, esse tipo de coisa. E nesse período, a gente ensaiou muito as músicas, bastante, até que eu falei: "galera, vamos compor?" "Vamos". Eu tinha uma ideia, inclusive meio bem simples. Chal (Charles Querino) ouviu, falou: "velho, eu já tenho algo pra isso aqui". Trabalhamos aquela escrita e mandei pra eles. E um detalhe que gosto de falar, de comentar é que eles sempre foram estilo metal mesmo, som pesado. E quando eles vieram pra banda, eu ouvia até isso: "ah, os caras são do metal, será assim". E sim, não são do metal: são músicos, artistas, compositores.
O que surgiu foi assim: "a música tá pedindo isso aqui, vamos fazer isso aqui". Tanto de minha parte, que não é a mesma coisa que eu fazia, mas também não é tão diferente porque são as minhas influências, são as minhas vivências, e somou com a vivência e influência deles. A gente vai entrar no estúdio pra gravar agora em junho, lançar um single com clipe, e é como a estamos hoje, independentemente se vamos fazer show ou se não, toda semana é sagrada, a gente já vive uma vida turbulenta, então aquele momento ali é pra gente, é o momento nosso. Nosso ensaio é sagrado. Compromisso fiel mesmo. Às vezes a gente se diverte até mais ensaiando do que tocando (fazendo shows). Fazer um show, geralmente, é aquela correria, né? Ensaio é sagrado. Fechou a porta do estúdio, já era. Só termina quando acaba, literalmente.
A expectativa agora é com gravação pra gente poder passar a frente, produzindo. A gente ensaiou bastante as músicas que já existiam, desses dois discos, fizemos alguns shows, ensaiou até muito relacionado a outras bandas, pra qualquer detalhe a gente consertar ali. E sobre soma deles (Murilo e Lucas)... Eles não (apenas) tiraram as músicas: eles colocaram a alma deles, sem tirar nada da característica. Então isso realmente é algo raro de ver hoje: conseguir montar uma banda e ter esse entrosamento, essa essência. Agora, mais uma vez, independentemente de qualquer coisa, produzir. Fase de composição mesmo. Vamos lançar esse single e, a partir dele, o restante das ideias, que a gente ainda está produzindo. E aí é isso."
Confira o Episódio completo abaixo:
🟠 Playlist completa no Youtube [episódios completos]
🟢 Playlist completa no Youtube [músicas separadas]
MÚSICAS
AMPHETAMINE BLUE SKY
BR7PI2400035
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Uma letra aleatória mesmo, que Chal escreveu. Era outro escrito, na verdade, e a partir disso, a gente foi desenvolvendo, conforme a música, o andamento, questão de encaixar sílabas, esse tipo de coisa. E ela fala sobre aquela necessidade, até inconsciente, que a gente tem, de liberdade. O céu azul anfetaminado. A anfetamina é um estimulante, né? Então, aquele céu azul que te estimula a fazer algo pra si, se divertir, algo relacionado à liberdade mesmo. E não tem muito mais além disso. Em resumo, se trata dessa necessidade que a gente tem, às vezes até inconscientemente."
minor chords of each song
my hand, the law
under the bridge
the water - Hi!
she said
every word hammer down
the sun, amphetamine blue sky
silver coastline, paralyzed
the wall, she cuts the rope I fall
big city, what a joke! roulette
a preacher without a beard
he says
he sells
my future, an overwhelming
lullaby
LOVE AND NOISE
BR7PI2400036
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Love and Noise era a letra anterior de Amphetamine, Só que não encaixou nada. Não teve nem como a gente mudar nada. Gerou a letra de Amphetamine, e ela fala assim: "amor e ruído". Relações. Tanto relação amorosa quanto relação de amizade, com os altos e baixos, às vezes com uma discussão ou alguma coisa, mas o amor acaba prevalecendo de certa forma."
two colours, three
painting
because the night
the scene
those eyes in ecstasy
love and noise (love and noise)
where the river
becomes a road
with no break on this roll
these eyes in ecstasy
love and noise (love and noise)
CONSIDER THIS
BR7PI2400037
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Essa música já tem uma letra um pouco mais forte, porque ela foi bem numa época em que, em um intervalo de mais ou menos um mês, eu perdi um tio meu e um amigo, ambos assassinados. Então foi algo muito forte. Eu morava em Aracaju, Chal aqui, mas, a gente conversando, via internet, sobre isso, e foi desenvolvendo ali. A melodia já existia já há muito tempo, acho que desde o início da banda em Aracaju, em 2010. Ela retrata essa cena, não explícita, mas de forma que a gente consiga expressar aquele sentimento naquele momento."
consider this
the seascape, look...
a ship by the shore!
there is a man, he sinks
into a swirl
in these guilty days
consider this
In all of the ways
TO COME
BR7PI2400038
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"To Come é uma letra, de certa forma, política. É uma letra relacionada à revolução mesmo, sobre a gente se indignar com a realidade. Tentamos expressar, ao máximo, tanto na melodia quanto na letra, essa indignação. Então ela retrata mais essa questão social mesmo. O refrão, as estrofes, a parte que a música fica mais quente, tudo é como se fosse um desabafo."
new is the sun risin'
right on the downtown
now, the future is a comin'
held on a prayer to unkown god
this is not a illusion
time, time is not a question to roll by
life is a movement
bloom, a flag, the rage
time is on fire
new is the sun risin'
right on the downtown
now, the future is a comin'
"There, there are our enemies!”
time is on fire
INCENSE
BR7PI2400039
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Incense foi mais relacionado à relação que tive com a mãe da minha filha. Era a baixista da banda. Então, como todas as relações, tinha uma certa turbulência. Incense trata os detalhes, a pureza das coisas numa relação. Ela vai tratando daqueles detalhes mais íntimos mesmo e, meio que nas entrelinhas, a gente vai colocando certos momentos relacionados a essa relação."
hand to hand, electric
this body... oh
fever
whispering dreams
is it true? go on
I’m on the way
I see my face changes
mirrored
a skin too few
the edge, a bridge.. a crack
it flows, it flows,
it flows
some words, these rules
footsteps
lights
whispering dreams
is it true? go on
I’m on the way
I see my face changes
in the maze
GLORIA
BR7PI2400040
Música: Gabriel Freitas
Letras: Querino
"Glória foi a primeira música definitiva da Old Stove. Ela tinha um nome anterior, The Cigarette Remains. Se trata de uma cena de uma mulher num cotidiano, nada de mais, coisas que até não relacionam. Às vezes a gente, em algum momento, acha coisas meio turbulentas acontecendo, mas na verdade são coisas simples que nossa própria mente transforma num turbilhão de coisas. São só pequenos detalhes que não precisavam ser desse jeito. É um resumo assim, mais direto."
all through the door
yet she stares the windowpane
a cigarette still remains
it lasts an old song
it's not because he's gone
it's just the same old thing
the drama of the queen
is to keep the night flowing
Ouça agora o EP Toca Autoral! - Old Stove em sua plataforma de música favorita.
FICHA TÉCNICA
Memória Musical do Sudoeste da Bahia apresenta: Toca Autoral! - II Temporada
Produção: Plácido Oliveira [http://linktr.ee/placidoliveira]
Agradecimentos: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista - Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
Gravado em 18 de maio de 2024, na Casa Memorial Governador Régis Pacheco.
Vitória da Conquista, Bahia, Brasil.
Publicação: 30 de setembro de 2024
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